12 de fevereiro de 2013
Mais despedimentos....
Noticia publicada no Jornal Público, em 12.02.2013
8 de janeiro de 2013
26 de setembro de 2012
Breve história dos Resgates Financeiros: Miséria e a Saida das Crises pela Resistência
30 de junho de 2012
4 de junho de 2012
19 de novembro de 2011
17 de agosto de 2011
INJECTAR MILHARES DE MILHÕES NA BANCA QUE ESBANJOU LUCROS FABULOSOS

A "Crise Soberana", os lucros pornográficos dos banqueiros e a colaboração cúmplice dos políticos. Porque não os matamos a todos e acabamos com isto de vez?
Em Dezembro de 1963 começou na cidade alemã de Frankfurt o chamado Julgamento de Auschwitz. Vinte e dois homens das SS do campo de concentração de Auschwitz foram julgados por cumplicidade ou homicídio. Durante o julgamento, na sequência dos horrores descritos por testemunhas sobreviventes, uma senhora que assistia ao julgamento teve o seguinte desabafo que todo o tribunal ouviu:
Os restantes 31 milhões de euros vão servir para pagar os juros dos empréstimos aos bancos pelas obras faraónicas e inúteis com que os serviçais políticos (a soldo da Banca) endividaram o país.
Presidentes dos Bancos Nacionais, respectivamente:
BCP - CGD - BPI - TOTTA - BES
Sócrates, Teixeira dos Santos, Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas
Lucros em 2006 = 420 milhões de euros
Banco Millennium bcp
BPI - Banco Português de Investimento
E quem é que paga este enriquecimento da banca privada? Essa resposta é ainda mais simples: somos todos nós. É através dos impostos, dos cortes nos salários e nas pensões, que vamos
9 de julho de 2011
Moodys

Esta e outras só existem, porque pagam-lhes para existirem. Só dos bolsos dos contribuintes Portugueses sairam milhões para pagarem a este tipo de empresas. Logo quem devia ser responsabilizados são todos os que contribuem para a existência de algo, que já se sabia os interesses que serviam desde a sua criação. O problema é que até agora serviu-lhes os intentos, de repente os fazedores de opinião começaram a dizer mal, do que antigamente diziam bem... O Cavaco Silva foi um entre muitos.
Mas quando esta Agência diz que não é com a politica da troika que o Pais vai conseguir sair da crise tem razão... e é esta razão que estes fazedores de opinião e politiqueiros querem disfarçar.
A politica da troika só vai servir para, ainda mais, roubar salários e direitos aos trabalhadores, e engordar os banqueiros e amigos; assim como o sistema implementado e idealizado por estes.
Desculpem lá, mas já sabemos os interesses que estas Agências têm... mas que agora saiu-lhes uma verdade da boca, isso saiu.
E verdades destas os Cavacos e outros vassalos dos agiotas não querem. Se esta agência tivesse afirmado que tinhaam que reduzir os salários, o valor das reformas, aumentar as taxas e impostos aos trabalhadores;
Privatizar tudo de forma a que quem queira comprar, e não tem dinheiro (estes compradores nunca têm), peça emprestimos ao banco para o banco pedir ao outro, etc... e depois emprestar ao interessado. Posteriormente será quem precisa destes serviços privatizados, que vão pagar os juros destes emprestimos e os lucros do comprador, através do pagamento destes serviços essenciais a quem trabalha; Nomeadamente os transortes públicos, a Àgua, os serviços de correios...
Aumentar o IVA, e deste modo aumentar os bens e serviços que os trabalhadores necessitam, nomeadamente aumentar o valor dos transportes públicos em mais de 15%...
Se a Agência dissesse que era preciso reduzir no pagamento da segurança social, e IRS pago pelos patrões... e que era preciso acabar com os serviços de saúde públios, as escolas públicas, etc...;
Assim como a manuenção da "isençao" dos impostos sobre os imóveis que estas empresas possuem, nomeadamente o sector financeiro, nem que para isso fosse preciso aumentar os impostos que o trabalhadores pagam pela sua "barraquinha";
Apoiarem as isenções, que se mantêm actualmente, das mais mais valias realizadas pelos agiotas
Ai sim, estava bem e ainda aumentavam-lhes as avenças...
Ainda se queixam, quando cada vez que aumentam os juros da divida pública quem ganha e bem com isso são os compradores desta divida, nomeadamente o sector financeiro... sim que os banqueiros lucram com a desgraça dos outros.
Agora dizerem mal dos bancos deles é que não... ainda por cima estão a usufruir de garantias bancárias pagas pelo estado, com o dinheiro dos nossos imposto. Assim como uma grande fatia do empréstimo da troika vai direitinho para os bancos.
Mas trabalhadores não fiquem tristes, porque os juros desses financiamentos vão ser pagos com os nossos imposto...
Quem votou na troika com pena dos banqueiros, não fique triste... eles recebem e nós pagamos as despesas.
12 de dezembro de 2010
São os lucros e não os salários!

No dia seguinte ao chumbo pelo PS, PSD e CDS da proposta do PCP na Assembleia da República que visava a tributação dos dividendos dos grupos económicos, cuja distribuição estes decidiram antecipar de 2011 para 2010 – roubando assim umas centenas de milhões de euros ao Estado –, surgiu com grande estrondo nos principais meios de comunicação social a notícia de que, nos Açores, os salários dos trabalhadores da administração pública regional não seriam alvo de cortes.
As reacções foram as que se esperavam. Na tentativa de fazer esquecer a vergonhosa recusa da proposta do PCP sobre a taxação dos dividendos e de recentrar o debate ideológico no corte nos salários, sucederam-se declarações durante toda a semana.
Desde logo do próprio Presidente da República (e também candidato), que tinha ficado calado perante a golpada dada pelos grupos económicos com a antecipação da distribuição dos dividendos mas que, em relação aos cortes salariais, até a Constituição da República decidiu invocar para exigir a penalização de todos os trabalhadores. Uma declaração, aliás, coerente com uma vida de ataque aos salários quer como primeiro-ministro, quer como Presidente.
Manuel Alegre, também ele candidato à PR, no seu contorcionismo habitual, nuns dias criticou a decisão dos Açores, noutros considerou-a legítima. Enfim, o costume de quem quer andar à chuva sem se molhar.
E no meio desta erupção mediática, onde medram cálculos e oportunismos vários, registe-se ainda a dupla face de BE e CDS. Quem ouviu a deputada do CDS condenar o Governo por permitir a «excepção» aos cortes nos salários não imaginaria que o seu partido se tinha afinal abstido em relação a esta proposta nos Açores. E quem viu os deputados do BE a votar contra esta decisão na Assembleia Legislativa Regional nunca imaginaria que dias depois Francisco Louçã haveria de a defender com tamanha convicção.
Enfim, sobra o claro posicionamento de classe e a respectiva coerência de argumentos do PCP. Que não só esteve contra o corte nos salários como propôs e votou a favor de um apoio compensatório aos funcionários públicos nos Açores. E que não só denunciou a inaceitável manobra dos grupos económicos de fuga o fisco como apresentou uma proposta concreta para impedir tal golpada. Pois sabemos que é nos lucros escandalosos dos grupos económicos e não nos salários que se encontram as razões de tantas injustiças
Vasco Cardoso