19 de janeiro de 2013
19 de novembro de 2011
17 de novembro de 2011
A guerra pode ter já recomeçado

A inflamada declaração de Angela Merkel, numa entrevista à televisão pública alemã, ARD, em que sugere a perda de soberania para os países incumpridores das metas orçamentais, bem como a revelação sobre o papel da célebre família alemã Quandt, durante o Terceiro Reich, ligam-se, como peças de puzzle, a uma cadeia de coincidências inquietantes. Gunther Quandt foi, nos anos 40, o patriarca de uma família que ainda hoje controla a BMW e gere uma fortuna de 20 mil milhões de euros. Compaghon de route de Hitler, filiado no partido Nazi, relacionado com Joseph Goebbels, Quandt beneficiou, como quase todos os barões da pesada indústria alemã, de mão-de-obra escrava, recrutada entre judeus, polacos, checos, húngaros, russos, mas também franceses e belgas. Depois da guerra, um seu filho, Herbert, também envolvido com Hitler, salvou a BMW da insolvência, tornando-se, no final dos anos 50, uma das grandes figuras do milagre económico alemão. Esta investigação, que iliba a BMW mas não o antigo chefe do clã Quandt, pode ser a abertura de uma verdadeira caixa de Pandora. Afinal, o poderio da indústria alemã assentaria diretamente num sistema bélico baseado na escravatura, na pilhagem e no massacre. E os seus beneficiários nunca teriam sido punidos, nem os seus empórios desmantelados.
As discussões do pós-Guerra, incluíam, para alguns estrategas, a desindustrialização pura e simples da Alemanha - algo que o Plano Marshal, as necessidades da Guerra Fria e os fundadores da Comunidade Económica Europeia evitaram. Assim, o poderio teutónico manteve-se como motor da Europa. Gunther e Herbert Quandt foram protagonistas deste desfecho.
Esta história invoca um romance recente de um jornalista e escritor de origem britânica, a viver na Hungria, intitulado "O protocolo Budapeste". No livro, Adam Lebor ficciona sobre um suposto diretório alemão, que teria como missão restabelecer o domínio da Alemanha, não pela força das armas, mas da economia. Um dos passos fulcrais seria o da criação de uma moeda única que obrigasse os países a submeterem-se a uma ditadura orçamental imposta desde Berlim. O outro, descapitalizar os Estados periféricos, provocar o seu endividamento, atacando-os, depois, pela asfixia dos juros da dívida, de forma a passar a controlar, por preços de saldo, empresas estatais estratégicas, através de privatizações forçadas. Para isso, o diretório faria eleger governos dóceis em toda a Europa, munindo-se de políticos-fantoche em cargos decisivos em Bruxelas - presidência da Comissão e, finalmente, presidência da União Europeia.
Adam Lebor não é português - nem a narração da sua trama se desenvolve cá. Mas os pontos de contacto com a realidade, tão eloquentemente avivada pelas declarações de Merkel, são irresistíveis. Aliás, "não é muito inteligente imaginar que numa casa tão apinhada como a Europa, uma comunidade de povos seja capaz de manter diferentes sistemas legais e diferentes conceitos legais durante muito tempo." Quem disse isto foi Adolf Hitler. A pax germânica seria o destino de "um continente em paz, livre das suas barreiras e obstáculos, onde a história e a geografia se encontram, finalmente, reconciliadas" - palavras de Giscard d'Estaing, redator do projeto de Constituição europeia.
É um facto que a Europa aparenta estar em paz. Mas a guerra pode ter já recomeçado.
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/o-quarto-reich=f625730#ixzz1d3a9m03v
17 de agosto de 2011
INJECTAR MILHARES DE MILHÕES NA BANCA QUE ESBANJOU LUCROS FABULOSOS

A "Crise Soberana", os lucros pornográficos dos banqueiros e a colaboração cúmplice dos políticos. Porque não os matamos a todos e acabamos com isto de vez?
Em Dezembro de 1963 começou na cidade alemã de Frankfurt o chamado Julgamento de Auschwitz. Vinte e dois homens das SS do campo de concentração de Auschwitz foram julgados por cumplicidade ou homicídio. Durante o julgamento, na sequência dos horrores descritos por testemunhas sobreviventes, uma senhora que assistia ao julgamento teve o seguinte desabafo que todo o tribunal ouviu:
Os restantes 31 milhões de euros vão servir para pagar os juros dos empréstimos aos bancos pelas obras faraónicas e inúteis com que os serviçais políticos (a soldo da Banca) endividaram o país.
Presidentes dos Bancos Nacionais, respectivamente:
BCP - CGD - BPI - TOTTA - BES
Sócrates, Teixeira dos Santos, Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas
Lucros em 2006 = 420 milhões de euros
Banco Millennium bcp
BPI - Banco Português de Investimento
E quem é que paga este enriquecimento da banca privada? Essa resposta é ainda mais simples: somos todos nós. É através dos impostos, dos cortes nos salários e nas pensões, que vamos
5 de agosto de 2011
O QUE SÃO AGÊNCIAS DE RATING?
Os colegas, cujos pais só lhes dão dinheiro para uma pastilha, não resistem e começam a consumir, em média, cinco pastilhas diárias, pagando uma e ficando a dever quatro.
Até que um dia, quando já todos devem bastante dinheiro ao Miguel, ele conversa com o Cabeças, - alcunha do matulão da escola, um tipo que já chumbou quatro vezes - e nomeia-o como a sua agência de rating.
Basicamente, cada vez que um miúdo quer ficar a dever mais uma pastilha ao Miguel, é o Cabeças que dá o aval, classificando a capacidade financeira de cada um dos putos com "A+", "A", "A-", "B"...e por aí fora.
A Ritinha, que já está com uma dívida muito grande e com um peso na consciência ainda maior, acaba por confessar aos pais que tem consumido mais pastilhas do que devia.
Os pais, percebendo que a Ritinha está endividada, estabelecem um plano de ajuda para que ela possa saldar a sua dívida, aumentando-lhe a semanada mas obrigando-a a prometer que não irá gastar mais enquanto não pagar a dívida contraída.
O Cabeças quando descobre isto, desce imediatamente o rating da Ritinha junto do Miguel que, por sua vez, passa a vender-lhe cada pastilha pelo dobro do preço. A Ritinha, já viciada em pastilhas, prolonga o pagamento da sua dívida, dividindo o Miguel o lucro daí obtido com o Cabeças que, sendo o mais forte, é respeitado por todos.
7 de julho de 2011
A Minha Querida Pátria

Os troikistas, desde os anteriores e actuais governantes até aos comentadores e economistas de serviço, não esquecendo o grande líder da "União" Europeia, fizeram a sua propaganda para subjugar o país à condição de bom aluno, tomaram e apoiaram medidas para, como disseram, acalmar os “mercados”, e agora, com o seu patriotismo retardado, sentem-se atraiçoados, queixam-se em uníssono, derramam lágrimas de crocodilo e clamam que as agências de rating são terroristas. Mas ainda não explicaram como é que o país, com uma economia cada vez mais recessiva, pagará a dívida e os juros fixados nos prazos estabelecidos.
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A Minha Querida Pátria
a pátria
os camões
os aviões
e os gagos-coutinhos
coitadinhos
a pátria
e os mesmos
aldrabões
recém-chegados
à democracia social
era fatal
a pátria
novos camões
na governança
liderando
as mesmas
confusões
continuando
mesmo assim
as velhas traduções
de mau latim
da Eneida
enfim
sabem que mais?
pois
vou da peida
Mário-Henrique Leiria
2 de dezembro de 2009
1 de dezembro de 2009
TUDO VALE... O FIM É QUE IMPORTA...

O poder económico através dos seus lacaios arranjam formas de explorar, cada vez mais, quem trabalha e que só tem a sua força de trabalho para vender.
O poder económico tem poder financeiro para ter a trabalhar para si grupos de criminosos, que na nossa época possuem um nome mais pomposo, são os ditos lobbies.
Servem-se destes indivíduos para influenciarem na aprovação de leis que lhes são favoráveis para prosseguirem com a exploração, e para obterem esta exploração basta terem estes malfeitores sobre a sua alçada, meia dúzia de capangas que fazem o papel destes dentro das empresas e dinheiro, dinheiro esses que muitas vezes não existe é simplesmente virtual, mas que vai fazer render muito dinheiro verdadeiro à custa daqueles que só possuem o seu trabalho para sobreviverem e que sujeitam-se à exploração para poderem ter um pouco para alimentarem os seus filhos.
Os criminosos contratados pelo poder económico, e que chamam-se lobbies, exercem a sua influência e o poder daqueles que os contrataram junto de vários sectores, entre eles no mundo sindical e que contratam os amarelos para enganarem os trabalhadores que ainda acreditam neles.
Por algum motivo formam-se sindicatos e centrais sindicais para combaterem outras e dividirem, de forma a distrair os distraídos e cortar o raciocínio daqueles que tinham potência para raciocinar, mesmo que ainda não o tivessem feito.
Estes criminosos e camaradas de crime nem precisam de ser inteligentes, pois a esperteza basta para vender direitos, sendo que não necessitam de prestar contas… até um dia claro!!!
Vejamos a seguinte anedota, demonstra de forma irónica o diálogo e o pensamento destes criminosos…
Um burguês vai a uma churrasqueira e pede ao empregado que embrulhe dois frangos.
Enquanto o empregado embrulha os frangos, repara numas belas codornizes e pergunta ao empregado se pode trocar os 2 frangos por 4 codornizes, ao que o empregado responde:
Depois de embrulhadas as codornizes e entregues ao burguês, este vai-se embora, quando o empregado irrompe:
- Desculpe, mas o Sr. esqueceu-se de pagar as codornizes.
- Mas eu não as comprei, troquei-as pelos frangos! - disse o burguês, "indignado" com a petulância do empregado.
- Mas também não pagou os frangos!
- Correcto, mas também não os levo...pois não ?
29 de setembro de 2009
Regresso às aulas
7 de janeiro de 2009
Mercado de acções

Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca. A oferta aumentou para €25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.
O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por €50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos.
Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões: "Olhe todos estes macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vender por €35 a vocês e quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por €50 cada."
Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente.
Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Agora você entendeu como funciona o mercado de acções.