21 de maio de 2011

As vezes não queremos acreditar que existam certo tipo de pessoas… II


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Sr. Manuel Rego,

1) O que conquistou e chama seu, foi conquistado com o seu trabalho?

2) Ou foi conquistado usando o trabalho de outros, mal pago, trabalho esse que produzia mais-valias de 100 e você carinhosamente repartia com os trabalhadores, irmãmente na ideologia neoliberal, ficando 99 para si e 1 para os trabalhadores?

Se o que chama seu foi obtido na forma 1), parabéns é seu sim senhor; Se foi obtido na forma 2) é seu após ter sido roubado… logo ser ou não ser, interprete da forma que lhe der jeito.

Agora não conquista ilusões, mas não roube o direito a viver de quem menos possui.

“Defesa de soberania nacional”, o que é isso… será a defesa dos soberanos implementados nacionalmente e que tem contribuído, durante mais de 30 anos, para a miséria do povo português, enquanto meia dúzia usam e abusam dos meios do estado e da exploração do trabalho para aumentarem cada vez mais as suas fortunas?

O poder económico e financeiro não possui contradições; Quem vende a força do seu trabalho, para viver, é que as têm…

Mas isso só se altera com o desenvolvimento da consciência humana, desenvolvimento que sofre atropelos diariamente provocados pelos agiotas que usufruem do sistema implementado, e que têm ao seu dispor enormes meios de comunicação social, influências no poder político e vassalos que se prestam a tudo para sentirem-se alguém na vida (consequências da pobreza de espírito).

Essa do bastardo real… o que é realeza, bastarda ou um mero vassalo, só consegue distinguir o faisão do leitão. Porque quanto aos restos, não liga, deixa para o povo…

Gostava que os comunistas fossem parvos, não era? Dava jeito…

Para ser comunista, não é preciso ser pobre… precisa sim, ter consciência de que não é roubando o trabalho dos outros que pode evoluir financeiramente e intelectualmente.

Para ser-se Comunista é preciso observar e compreender as necessidades dos outros…

(isto resumidamente, porque mesmo assim a sua intelectualidade não vai conseguir alcançar)

Mas isto é difícil… eu sei…

Por isso muita gente caminha para fascismo, ai só existem três patamares…

1) É filho, sobrinho, enteado de gente ilustre; O estado proporciona os meios para aumentarem a sua riqueza, fazendo dos bens do estado um complemento dos seus bens pessoais. O Estado repressivamente mantém os trabalhadores alinhados, para que possam trabalhar muitos, e contentarem-se com umas migalhas de pão estragado. Caso os trabalhadores julguem-se com direito para pensar, o estado trata deles.

Tudo isto para manter, disponível, mão-de-obra barata e sem caroço para queesta gente ilustre tenha quem trabalhe para aumentar os seus próprios rendimentos, e providenciar que as suas fortunas aumentem…

2) São os vassalos que nada mais têm ou tiveram do que a venda da sua consciência e físico para servirem a gente ilustre. Nem que para isso tenham que maltratar e matar o pai, a mãe, o primo, o filho, o amigo.

Ficando contentes pelo estatuto que lhes é oferecido e o bocadinho de carne para poderem comer.

3) Estes são os que morrem à fome e à miséria, que não têm direito a pensar e só respiram se a “gente ilustre” autorizar…

Trabalham, trabalham… e são obrigados a contentarem-se com migalhas de pão estragado. Vêm os filhos morrerem à fome e doentes, sem possibilidades de os alimentarem ou curarem…

Sr. Manuel Rego, pelo seu discurso tenho a certeza que ficaria feliz em ter este regime, estando no 2º patamar, com grande desejo de chegar ao primeiro (talvez com a compra de um titulo) …. e faria tudo para ultrapassar os objectivos definidos.

15 de maio de 2011

Paulo Portas é um verdadeiro vendedor da banha da cobra…


Ele critica, fala o que o povo gosta de ouvir… mas não diz o que pretende.

O Povo que considera-se muito bem informado, mesmo que não perceba o que ele fala, retém as palavras chavões e já sentem-se de barriga cheia com a inteligência desse senhor.

Nisso têm razão, ele tem inteligência para comer o povo por parvo…

Para os mais esquecidos o CDS, e nem foi outro diferente do Paulo Portas, já teve no governo e além de encher o pandulho de tachos que agora critica, pouco mais fez.
Até fez…

Andou a prometer aos inválidos das Forças Armadas, que estiveram no Ultramar, que lhes ia atribuir pensões que respeitassem o dever de Portugal para com eles; E fez, meteu no papel mas tudo ficou por pagar, outros tiveram direito a menos de uns míseros euros.

É este tipo de promessas que na altura de concretizar, foge com o rabo e bem escondidinho..

É o caso dos submarinos, que estão a ajudar na contabilização da divida pública, e não é pouco… em quatro anos em que esteve no governo, conseguiu deixar uma divida para muitas dezenas de anos.

O CDS fala muito nos tachos dos outros, esquece-se é dos tachos deles…

Quem não se lembra da Celeste Cardona, ministra da justiça (indicada pelo CDS de Paulo Portas)?
Aquela que conseguiu dar cabo, ainda mais, da justiça… que conseguiu aumentar o preço da despesa necessária para quem precisa recorrer à justiça. Foi aquela da reforma da justiça que criou muito trabalho para os solicitadores de execução, mas que são pagos por quem precisa de recorrer à justiça, e se não tem dinheiro não tem direito à Justiça.
Pois esta Sra quando saiu do governo foi direitinha para Administradora da Caixa Geral de Depósitos.

Mas estes tachos já não interessa, interessa sim, enganar o Povo…

O Sr Paulo Portas fala que é preciso arranjar trabalho… o que ele não diz é que é preciso trabalho com direitos…

Pois os interesses que ele representa também defendem o trabalho… mas ao abrigo da escravidão.

E o seu ministro Bagão Felix foi um dos que alterou o Código de Trabalho para tirar direitos aos trabalhadores, ou o Povo
já não se lembra?

Também foi este ministro, muito católico diga-se em abono da verdade, do CDS que deu cabo dos certificados de aforros, algo que é financiamento directo para o estado… Deu cabo dos certificados, para impulsionar o Povo a levantar o seu dinheiro investido nos certificados e ir investir em PPRs e noutros produtos do sector financeiro (tão amigos que eles são).

Quem ficou a perder? O Estado, que somos todos nós…

E não se esqueçam que o CDS e ele durante estes anos têm pactuado e sido favorecidos com a governação do Pais.

Os interesses que ele representa, são os tais que são favorecidos com todos os gastos que o estado tem para com as instituições ligadas à Igreja, que com o fim de darem esmola… enchem os bolsos a muitos interesses instalados nessas instituições.

Isto porque não querem que seja o estado a coordenar os serviços sociais, que caso fosse gastavam menos e ajudavam muito mais… havia menos bolsos para encherem.

Os desempregados também não se esqueçam que este Sr é o que defende, e apoiou, o fim dos subsídios de empregos.

E para enganar o Povo diz que é para acabar com os calões, o que ele não diz é que pretendem que os trabalhadores trabalhem a preço de saldo, de forma a garantir maiores lucros aos seus amigos.

Sendo que querem que os trabalhadores aceitem tudo, mesmo que não ganhem para pagarem os transportes e alimentarem-se.

Como o abono de família, quem o tinha era rico por isso é que apoiaram e incentivaram que acabassem, quase totalmente, com este abono… abono que a muita gente dava muito jeito…

Quanto ao discurso da Segurança, ele não pretende que todos os Ladrões e criminosos sejam alvos de justiça, poi podia calhar a ele e aos amigos… quer que o sistema continue a criar miséria, e que aja “justiça” para aqueles que vão roubar uma maça para comer.

Ou já se esqueceram dos negocios em que estão metidos Nobre Guedes, Telmo Correia e Costa Neves (todos do CDS)?

Essa justiça, para ele, deve ser uma justiça do tempo de Salazar… em que quem diga bem do regime anda livremente, e que afronte o regime e a miséria imposta ao Povo seja alvo de perseguição e violência policial.

O que este Sr. quer é que os ricos fiquem mais ricos, e os pobres que se calem…

Já no tempo do fascismo… muito do Povo seguia os ideais do regime, para que pudessem ter umas migalhas… quanto ao que acontecia aos outros, isso não interessava…

Convêm não esquecer que foi com este tipo de actos e atitudes que Hitler chegou ao poder…

14 de maio de 2011

Mudança precisa-se…


A sociedade actual habituou-se a conviver com as injustiças e a miséria, fazendo destes condicionalismos uma forma de vida.

Para as condições de vida do povo Português e do resto do mundo mudarem, primeiro é preciso que haja uma mudança de mentalidade e de valores, das pessoas que constituem essas sociedades.

O povo gosta de apelar à solidariedade, falar sobre as mais diversificadas injustiças mas quando chega a sua vez de intervir na construção de algo para um colectivo e em prol de um objectivo, arranjam as mais diversificadas desculpas esfarrapadas para não darem corpo ao manifesto.

A generalidade das pessoas está despida de valores e de vontade…

Diariamente falam, falam de algo que se atravessou no seu caminho e dão a sua opinião… até aqui tudo bem, o problema é quando urge dar soluções.
As soluções avançadas são por norma algo que já fracassou, no entanto e após serem confrontadas com o fracasso dessas soluções a forma de limparem a sua consciência pelas opções tomadas é resignarem-se à existência de tais injustiças, como sendo um mal comum e que não existe volta a dar.

Confrontadas com outras alternativas, que não são as que o sistema implementado apregoa, este tipo de pessoas blindam-se contra tais alternativas usando frases feitas, sem qualquer conteúdo científico ou intelectual, para não terem que concordar e lutar por algo que vai contra o sistema implementado.

Este tipo de pessoas falam e opinam sobre tudo, mas no momento de apontarem responsabilidades nunca fazem uma introspectiva pessoal, nem analisam as decisões que tomaram ao longo dos tempos… consequentemente não relacionam os resultados e as consequências, com as opções que tomaram.
Normalmente generalizam as causas e consequências para não perturbarem a sua própria consciência…

São este tipo de pessoas que “badalam aos sete ventos” que não votam, e que os políticos são todos iguais…
Este tipo de pessoas não tem consciência para se sindicalizarem, nem para participarem activamente nas organizações dos trabalhadores.

Mas quando algo corre mal “apontam logo o dedo” aos sindicatos e comissões de trabalhadores, não querendo assumir que a culpa, também, é deles próprios; Nem estão interessados em perceber que os sindicatos e comissões de trabalhadores não valem nada só por si.

As comissões de trabalhadores e sindicatos podem estar, e devem, ao lado dos trabalhadores; Mas não substituem os trabalhadores.

No entanto, estes pseudo individualistas não renegam, nem abdicam dos direitos alcançados; Que foram conseguidos com muita luta e sacrifícios dos trabalhadores, junto com os seus sindicatos de classe.

Os sindicatos só existem porque os trabalhadores sindicalizados contribuem financeiramente, para que a sua existência seja possível…

Em conclusão:

Aqueles, que anteriormente falei, além de nada contribuírem para a existência de direitos; Ainda usufruem de direitos para os quais não contribuíram, nem contribuem, vivendo deste modo à custa dos seus colegas sindicalizados, colegas esses que ainda são criticados por eles…

Enfim…

Só com a mudança de mentalidades podemos lutar, de igual para igual, com os agiotas que todos os dias atacam os direitos dos trabalhadores; E que possuem determinados pobres de espírito como seus aliados…

5 de maio de 2011

Vida terrena...


Enquanto as populações passam necessidades, os representantes dos interesses de meia dúzia endividam, ainda mais, as câmaras para comprarem estádios e para satisfazerem os interesses de uma minoria que têm como único objectivo acumular riqueza e ceder o pagamento dos “danos”ao estado.

Não existe dinheiro para a saúde, educação, nem para sermos solidários nos momentos de necessidade, de quem precisa. Mas quando é necessário salvar o negócio de alguém, lá vem um “pau mandado” roubar às populações para proteger os interesses do “pau mandante”.

Todos nós sabemos que o futebol, junto com a religião é o ópio do povo, por muito que custe a muitos “crentes” aceitar tal facto.

Mas gostar de futebol ou ser religioso não é o problema, o problema é quando o futebol e a religião se tornam em algo que sobrepõem-se aos interesses da nossa casa, família, colegas de trabalho, e vizinhos, etc...

No que respeita ao futebol, durante 90 minutos podemos esquecer o que nos rodeia, agora não se compreende que passem uma semana a falar do mesmo jogo, das supostas grandes penalidades que não foram assinaladas, da suposta falta que não foi marcada, da suposta falta marcada que não era falta… enfim o povo sente-se arbitro, treinador e jogador durante toda a semana, mesmo quando nunca leu o livro das leis do jogo e das “tácticas”…

Mas ouvem e vêm com muita atenção os programas dos “fazedores de opinião” , fazedores pagos a “peso de ouro” para falarem do que, na maioria das vezes, não percebem e simplesmente tiram a camisa do clube da gaveta para irem doutrinar nos programas que a comunicação social “oferece” aos árbitros, treinadores e jogadores de bancada… mas de alguma forma conseguem boas audiências, assim como somos o único pais que edita diariamente três jornais desportivos…

O sistema agradece, pois enquanto o povo anda entretido com discussões futebolísticas, não ganham sensibilidade para os problemas económicos e sociais que alastram pelo Pais… já era assim no tempo do fascismo…

A religião nunca fez mal a ninguém, antes pelo contrário… se os crentes lerem e entenderem a base da sua religião que são as “escrituras sagradas”, e usarem o seu poder de entendimento e raciocínio irão perceber que as estruturas impostas, monarquicamente, nas suas igrejas não respeitam o ser humano.

Essas estruturas subjugam-se ao poder financeiro, convivendo diariamente com estes e subjugados a eles.
Restando para os verdadeiros crentes, somente a fé…

Enquanto as monarquias religiosas instaladas, em harmonioso convívio com o poder financeiro, vão adormecendo os seus crentes no mundo terreno, dando como caminho o sofrimento na terra, para a paz no céu; Os “monarcas” instalados usam o poder da igreja para terem papel activo na sociedade, não na defesa do povo, mas sim na defesa de grupos que se propagam em todas as estruturas estatais e privadas. Grupos esses que alcançam benefícios para meia dúzia…

Restando para os crentes de fé, umas migalhas que vão distribuindo através da “sopa dos pobres”…

Não interessa a estes “monarcas” a transformação da sociedade, numa sociedade mais justa… onde os rendimentos sejam distribuídos com justiça, e que remunere o trabalho com o seu devido valor. Não lhes interessa ter um sistema social, no qual os doentes e desempregados, tenham com que contar nos momentos difíceis e nos quais mais precisam. Não lhes interessa ter um sistema de educação com o qual “os Homens de amanhã” possam contar, para serem formados intelectualmente e socialmente, a fim de estarem preparados para fazer parte e construir uma sociedade na qual a solidariedade e progresso sejam uma constante.

Antes pelo contrário, interessa-lhes o poder económico e financeiro, para tal como nas monarquias, de modo a ser distribuído entre o “rei, clero e nobreza”, restando ao povo a fé… e umas instituições que vão dando caridade, caridade essa paga pelo estado, com o cognome de solidariedade prestada pelas diversas instituições religiosas.

Em conclusão:

No dia que os crentes do desporto e da religião, ganharem consciência da sua condição e da situação, e na que a maioria da sociedade se encontra… continuaram crentes, mas vão optar por um caminho que vá de encontro ao bem-estar da sociedade em geral, e não de meia dúzia…

Após acabar o jogo, vão usar as suas forças e espírito de colectivo para intervirem na sociedade de forma a mudar o rumo da distribuição da riqueza, e deste modo formaram um clube muito maior… não do fanatismo, mas o clube da verdadeira solidariedade para com a sua família, vizinhos, colegas de trabalho… um clube que vai defender o direito ao trabalho, com direitos e consequentemente uma maior distribuição da riqueza.

Chegará o dia em que os trabalhadores olharão para os seus sindicatos de classe, e irão ver organizações que são essenciais na evolução da sociedade com direitos…

Será o dia em que compreendem,

Organizados têm muita força, enquanto sozinhos resta-lhes curvarem-se perante o patronato e os interesses financeiros de meia dúzia, e rezarem para que o sistema implementado não lhes roubem muito desta vez, e que deixem qualquer coisinha para roubarem na próxima…