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18 de janeiro de 2013

Umas verdades...


O PCP tem denunciado e demonstrado que não é este o Caminho; Que este caminho só nos vai levar, ainda mais, à fome e à morte por doença por não haver dinheiro para ir ao médico.
O PCP diariamente luta e trabalha, para mudar… e transformar as consciências de modo a que o Povo perceba o caminho para o qual estão a ser levados.
E que diga basta…
A Comunicação social faz ouvidos surdos, pois os meios da comunicação social não pretendem ir contra os interesses dos seus patrões… mesmo que esses interesses colidam com o direito a viver de milhões…
No entanto de vez em quando aparecem umas verdades, nessa comunicação social… por lapso.

António Costa, em menos de 3 minutos, no programa "quadratura do círculo".

(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."

4 de maio de 2012

TDT - Que negociata !!!



ONDE PÁRAM OS MEDIA EM PORTUGAL?

"TDT é um imposto disfarçado para ver televisão".

Num debate proposto pelo PCP sobre a TDT (Televisão Digital Terrestre) ficou provado, mais uma vez, que podíamos ter muitos mais canais gratuitos e não uns míseros 4 canais. 

Esta operação foi um tremendo negócio para a PT.

Curiosidade: Alemanha tem 20 canais gratuitos; França tem 29 canais gratuitos; Espanha tem 20 canais gratuitos; Itália 27 tem canais gratuitos; Reino Unido tem 38 canais gratuitos.

O Governo podia ter incluído mais canais, mas não o fez para manter o negócio de alguns «tubarões»...

Sabiam também que os aparelhos foram distribuídos  gratuitamente nos outros países??? 

De alguém que não sei quem...

17 de julho de 2011

A hipocrisia dos Alemães


O Lidl aplicando a táctica de fazer desconto em produtos, no qual o preço original é por eles estipulado, táctica essa que já tem “teias de aranha”;

Atendendo que a publicidade deste suposto desconto leva as pessoas a deslocarem-se a esse supermercado, comprando o produto em causa assim como outros produtos diversos. A pessoa que já foi mentalizada para o “baixo” preço de um determinado produto, na maioria dos casos, já não está com a verdadeira consciência do que está a comprar e qual o preço.

Mas o essencial da questão não está neste aspecto…

O Lidl com a desculpa, da “pena” (acho que eles também vendem galinhas) que têm do corte que os trabalhadores vão sofrer no subsidio de natal, dizem que vão fazer descontos proporcionais, em alguns produtos, a esse corte.

Que hipocrisia…

Antes de mais a publicidade que a comunicação social deu a estes supermercados, custa mais de 100 vezes do que os supostos descontos;

O Lidl trata os seus trabalhadores como criados para todo o serviço, e quando querem.

Obrigam os trabalhadores a levantar com os seus bracinhos, litros e litros de agua para cima dos tapetes das caixas; Pois é obrigatório que toda a mercadoria seja posta no tapete, de forma cega e muda, mesmo que dentro dos carros estejam 50 garrafões (iguais) de 5 litros agua. Como o cliente não tem que se sujeitar a esta regra estúpida, lá vai a rapariga da caixa transportar 250 quilos.

E como quem implementou esta regra, foi alguém que é bem pago pelo Lidl para sujeitar os outros à escravidão, essa regra é impreterível.

Em relação aos trabalhadores do Lidl, podem-se contar pelos dedos das mãos o número de trabalhadores que possuem contrato sem termo, essa contagem não é por loja é por Distrito.

Quanto ao salário, nem precisa do corte dos 50% para ser miserável; Os trabalhadores não estão classificados, nem recebem o equivalente ao que o seu CCT estipula para as suas funções. Mas as funções também são duvidosas, pois ao abrigo da polivalência estes trabalhadores tanto estão nas caixas de pagamento, a repor artigos, a carregar mercadoria e a fazer a limpeza.

Assim qual é o problema de pagarem, à maioria, como de trabalhadores de limpeza se tratassem?

Isto é tal como acontece em certas casas;

O marido bate e maltrata a esposa e os filhos, sai para fora de casa e é só sorrisos e beijinhos com as mulheres dos outros e os filhos dos outros…

A Ironia é que este grupo vem tentar passar uma mensagem de “pena” dos trabalhadores, quando este grupo pertence a um País que é um dos verdadeiros culpados pela situação actual. Aliás são os verdadeiros patrões da troika e companhia.

Pais que tem-se sustentado à conta da miséria dos outros, são uns verdadeiros parasitas…

9 de julho de 2011

Moodys


Esta e outras só existem, porque pagam-lhes para existirem. Só dos bolsos dos contribuintes Portugueses sairam milhões para pagarem a este tipo de empresas. Logo quem devia ser responsabilizados são todos os que contribuem para a existência de algo, que já se sabia os interesses que serviam desde a sua criação. O problema é que até agora serviu-lhes os intentos, de repente os fazedores de opinião começaram a dizer mal, do que antigamente diziam bem... O Cavaco Silva foi um entre muitos.


Mas quando esta Agência diz que não é com a politica da troika que o Pais vai conseguir sair da crise tem razão... e é esta razão que estes fazedores de opinião e politiqueiros querem disfarçar.


A politica da troika só vai servir para, ainda mais, roubar salários e direitos aos trabalhadores, e engordar os banqueiros e amigos; assim como o sistema implementado e idealizado por estes.


Desculpem lá, mas já sabemos os interesses que estas Agências têm... mas que agora saiu-lhes uma verdade da boca, isso saiu.


E verdades destas os Cavacos e outros vassalos dos agiotas não querem. Se esta agência tivesse afirmado que tinhaam que reduzir os salários, o valor das reformas, aumentar as taxas e impostos aos trabalhadores;


Privatizar tudo de forma a que quem queira comprar, e não tem dinheiro (estes compradores nunca têm), peça emprestimos ao banco para o banco pedir ao outro, etc... e depois emprestar ao interessado. Posteriormente será quem precisa destes serviços privatizados, que vão pagar os juros destes emprestimos e os lucros do comprador, através do pagamento destes serviços essenciais a quem trabalha; Nomeadamente os transortes públicos, a Àgua, os serviços de correios...


Aumentar o IVA, e deste modo aumentar os bens e serviços que os trabalhadores necessitam, nomeadamente aumentar o valor dos transportes públicos em mais de 15%...


Se a Agência dissesse que era preciso reduzir no pagamento da segurança social, e IRS pago pelos patrões... e que era preciso acabar com os serviços de saúde públios, as escolas públicas, etc...;


Assim como a manuenção da "isençao" dos impostos sobre os imóveis que estas empresas possuem, nomeadamente o sector financeiro, nem que para isso fosse preciso aumentar os impostos que o trabalhadores pagam pela sua "barraquinha";


Apoiarem as isenções, que se mantêm actualmente, das mais mais valias realizadas pelos agiotas


Ai sim, estava bem e ainda aumentavam-lhes as avenças...


Ainda se queixam, quando cada vez que aumentam os juros da divida pública quem ganha e bem com isso são os compradores desta divida, nomeadamente o sector financeiro... sim que os banqueiros lucram com a desgraça dos outros.


Agora dizerem mal dos bancos deles é que não... ainda por cima estão a usufruir de garantias bancárias pagas pelo estado, com o dinheiro dos nossos imposto. Assim como uma grande fatia do empréstimo da troika vai direitinho para os bancos.


Mas trabalhadores não fiquem tristes, porque os juros desses financiamentos vão ser pagos com os nossos imposto...


Quem votou na troika com pena dos banqueiros, não fique triste... eles recebem e nós pagamos as despesas.

18 de junho de 2011

Creches ilegais


A SIC transmitiu há dias uma reportagem chocante sobre maus-tratos a crianças por parte de uma ama ilegal em Lisboa.

A reportagem, baseada em imagens gravadas pelo telemóvel do vizinho da frente e por uma câmara oculta da SIC, gerou natural indignação e uma discussão mais ou menos académica sobre a legitimidade da divulgação deste tipo de imagens.

A generalidade dos comentários passaram no entanto à margem da questão essencial:

A razão pela qual os pais destas 14 crianças as entregaram aos «cuidados» desta «ama». Aliás, a comunicação social divulgou a propósito a informação de que um terço das crianças portuguesas estão em creches ilegais.

Na raiz desta realidade está a evidente falta de uma rede pública de creches que responda às necessidades das crianças e das suas famílias. Estas são demasiadas vezes confrontadas com dificuldades dramáticas para arranjar vaga em instituições com mensalidades que os orçamentos familiares comportem, perto de casa ou do emprego dos pais.

Em tempos em que se choram lágrimas de crocodilo pela baixa taxa de natalidade dos portugueses, seria justo reconhecer igualmente que ter onde deixar as crianças em condições de segurança e em locais pedagogicamente adequados seria um importante contributo para que mais casais decidissem ter mais filhos.

A ama ilegal da reportagem da SIC afirmava ainda, promovendo os seus serviços, que os pais podiam deixar as crianças das 10 às 3 da manhã na «creche». E isto levanta outra questão, brutal:

Os efeitos nas crianças, nas suas condições de vida, na saúde e no seu desenvolvimento integral, da desregulação dos horários de trabalho do seu agregado familiar e do aumento dos níveis de exploração a que os SEUS PAIS estão sujeitos.

As medidas que o acordo da troika estrangeira com a troika portuguesa prevê na área dos direitos laborais e das condições de vida em geral das famílias, a serem aplicadas, só serviriam para empurrar ainda mais crianças para situações de pobreza, risco e exclusão.

De alguém, que não sei quem...

5 de maio de 2011

Vida terrena...


Enquanto as populações passam necessidades, os representantes dos interesses de meia dúzia endividam, ainda mais, as câmaras para comprarem estádios e para satisfazerem os interesses de uma minoria que têm como único objectivo acumular riqueza e ceder o pagamento dos “danos”ao estado.

Não existe dinheiro para a saúde, educação, nem para sermos solidários nos momentos de necessidade, de quem precisa. Mas quando é necessário salvar o negócio de alguém, lá vem um “pau mandado” roubar às populações para proteger os interesses do “pau mandante”.

Todos nós sabemos que o futebol, junto com a religião é o ópio do povo, por muito que custe a muitos “crentes” aceitar tal facto.

Mas gostar de futebol ou ser religioso não é o problema, o problema é quando o futebol e a religião se tornam em algo que sobrepõem-se aos interesses da nossa casa, família, colegas de trabalho, e vizinhos, etc...

No que respeita ao futebol, durante 90 minutos podemos esquecer o que nos rodeia, agora não se compreende que passem uma semana a falar do mesmo jogo, das supostas grandes penalidades que não foram assinaladas, da suposta falta que não foi marcada, da suposta falta marcada que não era falta… enfim o povo sente-se arbitro, treinador e jogador durante toda a semana, mesmo quando nunca leu o livro das leis do jogo e das “tácticas”…

Mas ouvem e vêm com muita atenção os programas dos “fazedores de opinião” , fazedores pagos a “peso de ouro” para falarem do que, na maioria das vezes, não percebem e simplesmente tiram a camisa do clube da gaveta para irem doutrinar nos programas que a comunicação social “oferece” aos árbitros, treinadores e jogadores de bancada… mas de alguma forma conseguem boas audiências, assim como somos o único pais que edita diariamente três jornais desportivos…

O sistema agradece, pois enquanto o povo anda entretido com discussões futebolísticas, não ganham sensibilidade para os problemas económicos e sociais que alastram pelo Pais… já era assim no tempo do fascismo…

A religião nunca fez mal a ninguém, antes pelo contrário… se os crentes lerem e entenderem a base da sua religião que são as “escrituras sagradas”, e usarem o seu poder de entendimento e raciocínio irão perceber que as estruturas impostas, monarquicamente, nas suas igrejas não respeitam o ser humano.

Essas estruturas subjugam-se ao poder financeiro, convivendo diariamente com estes e subjugados a eles.
Restando para os verdadeiros crentes, somente a fé…

Enquanto as monarquias religiosas instaladas, em harmonioso convívio com o poder financeiro, vão adormecendo os seus crentes no mundo terreno, dando como caminho o sofrimento na terra, para a paz no céu; Os “monarcas” instalados usam o poder da igreja para terem papel activo na sociedade, não na defesa do povo, mas sim na defesa de grupos que se propagam em todas as estruturas estatais e privadas. Grupos esses que alcançam benefícios para meia dúzia…

Restando para os crentes de fé, umas migalhas que vão distribuindo através da “sopa dos pobres”…

Não interessa a estes “monarcas” a transformação da sociedade, numa sociedade mais justa… onde os rendimentos sejam distribuídos com justiça, e que remunere o trabalho com o seu devido valor. Não lhes interessa ter um sistema social, no qual os doentes e desempregados, tenham com que contar nos momentos difíceis e nos quais mais precisam. Não lhes interessa ter um sistema de educação com o qual “os Homens de amanhã” possam contar, para serem formados intelectualmente e socialmente, a fim de estarem preparados para fazer parte e construir uma sociedade na qual a solidariedade e progresso sejam uma constante.

Antes pelo contrário, interessa-lhes o poder económico e financeiro, para tal como nas monarquias, de modo a ser distribuído entre o “rei, clero e nobreza”, restando ao povo a fé… e umas instituições que vão dando caridade, caridade essa paga pelo estado, com o cognome de solidariedade prestada pelas diversas instituições religiosas.

Em conclusão:

No dia que os crentes do desporto e da religião, ganharem consciência da sua condição e da situação, e na que a maioria da sociedade se encontra… continuaram crentes, mas vão optar por um caminho que vá de encontro ao bem-estar da sociedade em geral, e não de meia dúzia…

Após acabar o jogo, vão usar as suas forças e espírito de colectivo para intervirem na sociedade de forma a mudar o rumo da distribuição da riqueza, e deste modo formaram um clube muito maior… não do fanatismo, mas o clube da verdadeira solidariedade para com a sua família, vizinhos, colegas de trabalho… um clube que vai defender o direito ao trabalho, com direitos e consequentemente uma maior distribuição da riqueza.

Chegará o dia em que os trabalhadores olharão para os seus sindicatos de classe, e irão ver organizações que são essenciais na evolução da sociedade com direitos…

Será o dia em que compreendem,

Organizados têm muita força, enquanto sozinhos resta-lhes curvarem-se perante o patronato e os interesses financeiros de meia dúzia, e rezarem para que o sistema implementado não lhes roubem muito desta vez, e que deixem qualquer coisinha para roubarem na próxima…

25 de abril de 2011

Manipulação de consciências, instituída democraticamente…


A situação actual do Pais, vem sendo construída ano após ano…

A actualidade é a consequência dos caminhos escolhidos, nessa construção…

Ao longo dos tempos o poder económico (agiotas) tem dado preferência aos investimentos na especulação financeira, em vez de investir na produção nacional…

Para atingirem o caminho actual, os agiotas servem-se da classe política amigável para tais intentos (PS, PSD e CDS); Políticos que têm como únicos objectivos sobreviverem no antro em que podem usufruir benesses e condições para se manterem à frente dos destinos dos Portugueses.

Estes políticos, que são pessoas e não uma entidade sem rosto, são convidados para a mesa dos agiotas onde recebem a doutrina que devem implementar; Doutrina que pode ser implementada de diversas formas, desde que os objectivos sejam alcançados.

Por isso é que o PS, PSD e CDS com diálogos diferentes, e com apócrifos confrontos entre eles (diferem no modo e não na essência), chegam sempre ao mesmo objectivo… objectivo que favorece o poder económico dos agiotas e rouba o direito de viver aos trabalhadores, impondo-lhes que se limitem a sobreviverem.

Esta situação numa sociedade de verdadeira democracia já tinha sido alterada…

Se numa verdadeira democracia é o partido que possui mais votos, obtidos de pessoas conscientes, que ganha e que governa o Pais… o povo há muito tempo que tinha expulsado a corja, da condução dos destinos deste País.

A classe social (trabalhadores) que sofre com as actuais políticas é constituída pela larga maioria do Povo Português, e a classe social (poder económico) que é em muito beneficiada com estas políticas é constituída por meia de dúzia de indivíduos, enquanto uns milhares ganham umas migalhas devido à vassalagem que prestam a este poder económico instituído.

Então porque é que os servidores desta politica (PS, PSD e CDS) económica e social ganham sistematicamente o mandato para prosseguirem com este tipo de políticas?

O poder económico não é ingénuo, ao mesmo tempo que sustenta a sua representatividade política, para impor democraticamente as politicas que sustentam a sua acumulação de capital, mandatam os seus rostos para bloquearem a consciencialização dos trabalhadores.

Este bloqueio é feito de diversas formas…

Mas a mais eficaz é através da comunicação social comunicação social, que é detida por meia dúzia de “ilusionistas”, na qual fazem da notícia e da opinião um meio de desinformação.

As notícias que podem fazer interagirem racionalmente (telespectador/ouvinte/ leitor), fazendo juízo dos valores que estão em causa, e consequentemente formularem opiniões objectivas sobre algo que questiona o sistema implementado… não passam, ou passam sorrateiramente fazendo vincar uma opinião pseudo jornalística que baralha o raciocínio objectivo do que está em questão.

Quanto aos “opinadores”, mais conhecidos como comentaristas, são escolhidos a “dedo”… estes opinadores são ilustres pessoas que estão comprometidos com os poderes instituídos, e que dependem dos agiotas, instituíram o sistema implementado.

Estes opinadores, também, jogam o jogo da confusão, pois uns dizem mal do PS, outros do PSD/CDS… mas o poder económico não se chateia de que digam mal, desde que defendam os objectivos definidos e os quais querem alcançar.

O poder económico usa estes políticos e depois substitui-os por novas caras, mas obedientes… enquanto o poder dos agiotas mantém-se…

Por este motivo é que estes opinadores além dos objectivos, têm outra coisa em comum que é a proveniência dos seus rendimentos…

Com muitas raras excepções, raríssimas aliás, nos debates e espaços de opinião estão pessoas com consciência de esquerda. Não estou a referir-me ao socialismo amarelo…

Existe um exemplo gritante, no que diz respeito à comunicação social:

Penso que todos se lembram da manifestação “a rasca”, esta manifestação foi alvo de notícias durante semanas, antes e depois. Todas as televisões deram em directo esta manifestação, nomeadamente a RTPN, SICN e TVI24.

Podíamos perguntar, e então?

Esta manifestação não apresentava reivindicações concretas, não apontava responsáveis na crise e nos problemas dos trabalhadores e suas famílias… resumindo, era tudo” obra e graça do espírito santo”.

Logo podiam dar destaque a este movimento, pois não punha em causa os rostos e os ideólogos desta politica social e económica. Assim sendo, dava para distrair o Zé povinho e não magoava ninguém…

Na semana seguinte houve uma manifestação dos trabalhadores, manifestação essa que quase não se ouviu falar, nem antes nem depois…

Podíamos perguntar porquê?

Porque havia reivindicações concretas e com a identificação dos responsáveis… Havia propostas para demonstrar que podem existir políticas diferentes, politicas que não pediam sacrifícios aos já sacrificados, mas pediam que os responsáveis por esta crise sejam responsáveis no pagamento da mesma.

É devido a estas situações e outras que os trabalhadores andam baralhados, e em vez de elegerem quem defende os seus direitos, elegem os “vendedores da banha da cobra” que diariamente providenciam pelo roubo dos direitos dos trabalhadores, para ajudarem os seus “patrões” a acumularem, cada vez mais, riqueza… em troca de uns tachos, e “exposição” social…

Agora cabe aos trabalhadores acordarem, pensar e reflectir… para que deixem de ser a moeda de troca, na acumulação de riqueza dos agiotas…

28 de março de 2011

Avaliação dos Professores...

Hoje de manhã, enquanto estava a trabalhar, estive a ouvir na rádio o fórum da TSF. O tema era a avaliação dos professores.

Tive a oportunidade de ouvir as teorias filosóficas mais aberrantes, que alguma vez pensei ouvir, mas compreendo.

Das teorias debitadas por pessoas “iluminadas” destaco:

O marido de uma professora de físico química, que por acaso também tinha a mesma licenciatura, começou por elogiar a mulher, o que até acho bem…

A mulher dele já tinha tirado e continuava a tirar vários mestrados e doutoramentos, e era uma pessoa muito inteligente, o único problema era que tinha de conviver diariamente com colegas “burras” e “analfabetas” (eram quase todas, penso que só se safavam as amigas, e mesmo assim…) algumas que tiraram o curso no Piaget. Ela é tão inteligente, que era avaliadora e muito boa avaliadora… segundo as palavras do marido.

Segundo este Sr. Licenciado, esposo de uma mulher Dra, acabar com esta avaliação era uma grande estupidez, pois esta avaliação avaliava e bem os professores…

Ao ouvir este discurso, fiquei com algumas duvidas…

A esposa deste Sr. Licenciado, que tirou e continuava a tirar mestrados e doutoramentos atrás de mestrados e doutoramentos, tem tempo para dar aulas?

Ou é daquelas que defende este sistema para não perder os seus privilégios?

Ou é uma daquelas Directoras que segue a filosofia de que é Directora para receber o ordenado, subsídios e dar ordens para os outros trabalhar?

Será que por ser tão intelectual, é daquelas que avalia os colegas mediante a vassalagem que lhe prestam?

Quem defende este tipo de avaliação é porque ganha com ela, e não é pela sua competência… mas pelos seus padrinhos e madrinhas… Quanto ao respeito pelos colegas, e tendo em atenção o que o marido diz (conversa de caserna) … não deve ter, deve-se sentir única e iluminada…

Outra das teorias era a de uma psicóloga…

Dizia que os professores, não queriam ser avaliados, por nenhuma avaliação… e que ela até tinha tido acesso em “primeira mão” ao projecto da avaliação e que era muito bom…

Devo concordar com ela, é óptimo para lhe fornecer pacientes, mas com os cortes nos ordenados e com aqueles professores que gastam mais para ir trabalhar, do que o ordenado que recebem… corre o risco de ter clientes com grandes calotes…

Pobre miséria…

Uma avaliação deve avaliar a competência, seriedade e conhecimentos… e este tipo de avaliação, para ser justa tem que ser feita por quem sabe e tem consciência do que realmente deve ser o ensino…

Condenar a quebra deste dito acordo, é não saber do que fala… é não saber os pressupostos em que estava elaborado tal acordo, pressupostos esses que foram “roubados à má fila” por este governo.

Quem tem consciência, sabe o que um verdadeiro professor sofre, diariamente, na escola e em casa, sim que para um professor a sua própria casa faz parte do seu trabalho…

E se não acreditam nos professores, perguntem às suas mulheres e maridos…

6 de dezembro de 2010

Hipocrisia Social...


A comunicação social hoje tirou o dia para divulgar as “boas acções” que as empresas fazem, usando os seus trabalhadores, acções que eles intitulam de responsabilidade social.

É pena que essas reportagens não abordem a postura destas empresas para com os seus trabalhadores. Estas reportagens deviam abordar se as empresas ditas benfeitoras cumprem, pelo menos, com os direitos consagrados na lei (que cada vez são menos).

Eu acho que iriam mostrar que fora de casa estas empresas vendem uma imagem, que não cumprem com os seus próprios trabalhadores.

Mas enfim, é preciso ter roupa lavada, mesmo que o corpo esteja a cair de podre.

É triste ver empresas que fazem da exploração dos trabalhadores a sua forma de estar na vida, estarem a vender para o exterior uma imagem de benfeitores….
Mas na realidade são uns malfeitores, que querem mostrar algo que não são na realidade com a ajuda da comunicação social, é claro… até nem têm grandes gastos, pois a seguir, deduzem tudo no IRC.

Quanto ao trabalhador, a seguir ao dia da boa acção faz o trabalho desse dia e do dia anterior, e vive feliz durante mais um ano…

Só tenho uma dúvida; Aquele que hoje recebe uma sopa, através deste tipo de voluntariado, como vai resistir até ao ano seguinte? E estes que uma vez por ano prestam voluntariado, como vão passar até ao próximo ano? Será que quando virem miséria vão virar a cara, para não pensarem que um dia poderão ser eles a estar naquela situação?

A miséria resolve-se com a alteração do sistema que a criou, e não com a bondade anual…

3 de dezembro de 2010

Aos órgãos da Comunicação Social

CAVACO SILVA e seus negócios

Três reformas, mais de 7.416€, valores de 2008...como representante de alguns portugueses... Isto e que vai uma crise.

Conforme devem perceber, não votarei no Cavaco Silva, mas gostava depois de ser esclarecido em relação às questões postas em anexo.

Tenho umas perguntinhas a sugerir à nossa prestigiosa comunicação social, que anda sempre com falta de assuntos e é muito distraída.


A quem é que Cavaco e a filha compraram, em 2001, 254 mil acções da SLN, grupo detentor do BPN?

O PR disse há tempos, em comunicado, que nunca tinha comprado nada ao BPN, mas «esqueceu-se» de mencionar a SLN, ou seja, o grupo que detinha o Banco.

Como as acções da SLN não eram transaccionadas na bolsa, a quem é que Cavaco as comprou?

À própria SLN?

A algum accionista?

Qual accionista? (Sobre este ponto, ver adiante.)

Outra pergunta que não me sai da cachimónia:

Como é que foi fixado o preço de 1 euro por acção?

Atiraram moeda ao ar?

Consultaram a bruxa?

Recorreram a alguma firma especializada?

Curiosamente, a transacção foi feita quando o BPN já cheirava a esturro, quando o Banco de Portugal já «andava em cima do BPN», ao ponto de Dias Loureiro (amigo dilecto de Cavaco e presidente do Congresso do PSD), ter ido, aliás desaconselhado por Oliveira e Costa, reclamar junto de António Marta, como este próprio afirmou e Oliveira e Costa confirmou.

Outra pergunta:

Cavaco pagou?

E se pagou, fê-lo por transferência bancária, por cheque ou em cash? É importante saber se há rasto disso.

Passaram dois anos.

Em carta de 2003 à SLN, Cavaco alegadamente «ordenou» a venda das suas acções, no que foi imitado pela filha. Da venda resultaram 72 mil contos de mais valias para ambos. Presumo que essas mais valias foram atempadamente declaradas ao fisco e que os respectivos impostos foram pagos. Tomo isso como certo, nem seria de esperar outra coisa.

Uma coisa me faz aqui comichão nas meninges. Cavaco não podia «ordenar» a venda das acções (como disse atrás, não transaccionáveis na bolsa), mas apenas dizer que lhe apetecia vendê-las, se calhasse aparecer algum comprador para elas. A liquidez dessas «poupanças» de Cavaco era, com efeito, praticamente nula. Mas não é que o comprador apareceu prontamente, milagrosamente, disposto a pagar 1 euro e 40 cêntimos de mais valia por cada acção detida pela família Cavaco, quando as acções nem cotação tinham no mercado.

E quem foi o benemérito comprador, quem foi?

Com muito gosto esclareço, foi uma empresa chamada SLN Valor, o maior accionista da SLN.

Cito o Expresso online:

«Cavaco Silva e a filha deram ordem de venda das suas acções, em cartas separadas endereçadas ao então presidente da administração da SLN, José Oliveira Costa. Este determinou que as 255.018 acções detidas por ambos fossem vendidas à SLN Valor, a maior accionista da SLN, na qual participam os maiores accionistas individuais desta empresa, entre os quais o próprio Oliveira Costa.»

Ou seja, Oliveira e Costa praticamente ofereceu de mão beijada 72 mil contos de mais-valias à família Cavaco. E se foi Oliveira e Costa também a fixar o preço inicial de compra por Cavaco, então a coisa é perfeitamente clara.

Que terá acontecido entre 2001 e 2003 para as acções de uma empresa que andava a ser importunada pelo Banco de Portugal terem «valorizado» 140 %?

Falta, neste ponto, esclarecer várias coisas, a primeira das quais já vem de trás:

1. a quem comprou Cavaco e a filha as acções?

2. terá sido à própria SLN Valor, que depois as recomprou?

3. porque decidiu Cavaco vendê-las? Não tendo elas cotação no mercado, Cavaco não podia a priori esperar realizar mais-valias.

4. terá tido algum palpite, vindo do interior do universo SLN, só amigos e correligionários, para que vendesse, antes que a coisa fosse por água abaixo?

5. terá sido cheiro a esturro no nariz de Cavaco? Isso é que era bom saber!

6. porque quis a SLN Valor (re)comprar aquelas acções? Tinha poucas?

7. como fixou a SLN valor o preço de compra, com uma taxa de lucro bruto para o vendedor de 140% em dois anos, a lembrar as taxas praticadas pela banqueira do povo D. Branca?

E já agora, se Cavaco Silva é tão preocupado com a pobreza e a inclusão dos cidadãos mais desvalidos, por que não aufere apenas o ordenado de Presidente da República?!

Será porque é mal pago e tem que acumular com as reformas de professor, do Banco de Portugal e de primeiro-ministro?!

Se estivesse sinceramente preocupado com os pobres e a recuperação das finanças do Estado, não deveria e poderia dar o exemplo e renunciar às reformas enquanto estivesse no activo?! Antes do Governo do dito senhor era assim, só se auferiam as reformas depois de deixar completamente o activo e os descontos eram englobados e pagas numa única prestação!

Que espera o professor para dar um exemplo de Catão como é o do seu apoiante Ramalho Eanes, o único que renunciou ao pagamento de muitos milhões que o Estado lhe devia?

Afinal o dinheiro de todos e que é dos nossos impostos tem um valor muito diferente, consoante a moral dos governantes sérios e dos que se governam …

Por hoje não tenho mais sugestões de perguntas à comunicação social.