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25 de setembro de 2012

Agiotagem...

Enquanto as pequenas e médias empresas vêm a factura da electricidade a subir, lutando diariamente para sobreviver...

Enquanto as autarquias têm que se endividar para pagar as contas de electricidade, entregando deste modo - cada vez mais - o dinheiro dos contribuintes para sustentarem a agiotagem da banca e dos accionistas da EDP...

Enquanto as famílias portuguesas vêm a sua conta de electricidade a subir, e os salários a descerem...

Enquanto o estado paga dá subsídios à EDP, roubando aos serviços públicos e famílias portuguesas...

Os representantes da agiotagem enchem o bandulho, e ao mesmo tempo dizem que os trabalhadores andaram a gastar acima das suas posses...

Claro que se os trabalhadores portugueses ganhassem 1/10 destes salários, não precisavam de se endividar para conseguirem sobreviver.


5 de agosto de 2012

Alemanha... e a falta de memória!


Em 1953, a Alemanha de Konrad Adenauer entrou em default, falência, ficou Kaput, ou seja, ficou sem dinheiro para fazer mover a actividade económica do país. Tal qual como a Grécia actualmente.

A Alemanha negociou 16 biliões de marcos em dívidas de 1920 que entraram em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street. O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA, pela França e pelo Reino Unido.

Outros 16 biliões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no pós-guerra, no âmbito do Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA), de 1953. O total a pagar foi reduzido 50%, para cerca de 15 biliões de marcos, por um período de 30 anos, o que não teve quase impacto na crescente economia alemã.

O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a Grécia, a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda, a Itália, o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e a Jugoslávia.

As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial. Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de empréstimos gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas.

Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer pagamento da dívida.

Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar no esforço internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que se encontrava.

Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162 biliões de euros sem juros. Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos causados à economia grega e pagar compensações às vítimas do exército alemão de ocupação.

As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38960 executadas, 12 mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome). Além disso, as hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor incalculável.

Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas financeiros da Grécia?

Segundo aquela, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.

Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas, defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel.

Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota. "Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus credores", disseram ao jornal Bild. Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.

O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à Spiegel que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.

"No século XX, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha Ritsch.

O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda 
de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas.

A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países.

Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.

A ocultação da história é uma boa maneira de enganar povos

24 de julho de 2012

Privatizar o futuro…


A onda de privatizações e os crimes que se andam a cometer com a finalidade de privatizar a vida do Povo Português, possui iludidos como apoiantes; Outros, não estarão iludidos mas possuem as mãos quentes de tanto esfregarem de contentes com a parte do presunto que lhes vai caber.

Os iludidos estão-se a esquecer, cada vez que algo é privatizado, começam a ter menos e mais caro.



Para não falar da perda de algo que foi construído durante décadas com o dinheiro de todos nós.

Construíram-se infra estruturas; muitos abdicaram de parte das suas terras a troco de trocos porque era preciso construir algo para o bem público, enquanto outros foram expropriados porque estava em causa a construção de algo para o bem público.

Formou-se trabalhadores, adquiriu-se conhecimento e experiência… para construir algo para o bem comum de todos os Portugueses.

O Estado investiu, o estado dinamizou, para que pudesse servir o Povo Português…

Um bem público não é para gerar riqueza, mas para servir os cidadãos…

A riqueza gerada por esses bens, não é a riqueza monetária mas a riqueza do bem-estar de todo um Povo.

Mas a procura da riqueza monetária é cruel, pois rouba o bem-estar de todo um povo para enriquecer meia dúzia.

Foi assim com a electricidade, com os combustíveis, com o gaz, com os telefones… e vai prosseguindo com a saúde, transportes e sector financeiro.

Muitos iludidos ainda não perceberam o que isto quer dizer…

Uns já vão sentindo a privatização de um bem como a electricidade, em que querem uma lâmpada acesa, um frigorifico para conservar os seus parcos alimentos,…  mas o custo dessa electricidade já é insuportável para o que possuem dentro dos seus bolsos.

Uma EDP que possui infra estruturas obtidas com o investimento de todo um povo, pagas pelos nossos pais, avos, bisavós, tetravós… e que foi posta na mão dos privados por um valor que nem chegava para construir as infra estruturas na cidade de Lisboa.

Podemos perguntar porque é que estes ditos accionistas não constroem as suas empresas de raiz, em vez de tomarem de assalto o que foi construído por todo um povo, através de diversas gerações…

Pois é, a fortuna deles não chegaria, sequer, para construir as estruturas básicas….

5 de agosto de 2011

O QUE SÃO AGÊNCIAS DE RATING?


Todos os dias o Miguel, filho do dono da mercearia, rouba pastilhas elásticas ao pai para as vender aos colegas na escola.

Os colegas, cujos pais só lhes dão dinheiro para uma pastilha, não resistem e começam a consumir, em média, cinco pastilhas diárias, pagando uma e ficando a dever quatro.

Até que um dia, quando já todos devem bastante dinheiro ao Miguel, ele conversa com o Cabeças, - alcunha do matulão da escola, um tipo que já chumbou quatro vezes - e nomeia-o como a sua agência de rating.

Basicamente, cada vez que um miúdo quer ficar a dever mais uma pastilha ao Miguel, é o Cabeças que dá o aval, classificando a capacidade financeira de cada um dos putos com "A+", "A", "A-", "B"...e por aí fora.

A Ritinha, que já está com uma dívida muito grande e com um peso na consciência ainda maior, acaba por confessar aos pais que tem consumido mais pastilhas do que devia.

Os pais, percebendo que a Ritinha está endividada, estabelecem um plano de ajuda para que ela possa saldar a sua dívida, aumentando-lhe a semanada mas obrigando-a a prometer que não irá gastar mais enquanto não pagar a dívida contraída.

O Cabeças quando descobre isto, desce imediatamente o rating da Ritinha junto do Miguel que, por sua vez, passa a vender-lhe cada pastilha pelo dobro do preço. A Ritinha, já viciada em pastilhas, prolonga o pagamento da sua dívida, dividindo o Miguel o lucro daí obtido com o Cabeças que, sendo o mais forte, é respeitado por todos.

9 de julho de 2011

Moodys


Esta e outras só existem, porque pagam-lhes para existirem. Só dos bolsos dos contribuintes Portugueses sairam milhões para pagarem a este tipo de empresas. Logo quem devia ser responsabilizados são todos os que contribuem para a existência de algo, que já se sabia os interesses que serviam desde a sua criação. O problema é que até agora serviu-lhes os intentos, de repente os fazedores de opinião começaram a dizer mal, do que antigamente diziam bem... O Cavaco Silva foi um entre muitos.


Mas quando esta Agência diz que não é com a politica da troika que o Pais vai conseguir sair da crise tem razão... e é esta razão que estes fazedores de opinião e politiqueiros querem disfarçar.


A politica da troika só vai servir para, ainda mais, roubar salários e direitos aos trabalhadores, e engordar os banqueiros e amigos; assim como o sistema implementado e idealizado por estes.


Desculpem lá, mas já sabemos os interesses que estas Agências têm... mas que agora saiu-lhes uma verdade da boca, isso saiu.


E verdades destas os Cavacos e outros vassalos dos agiotas não querem. Se esta agência tivesse afirmado que tinhaam que reduzir os salários, o valor das reformas, aumentar as taxas e impostos aos trabalhadores;


Privatizar tudo de forma a que quem queira comprar, e não tem dinheiro (estes compradores nunca têm), peça emprestimos ao banco para o banco pedir ao outro, etc... e depois emprestar ao interessado. Posteriormente será quem precisa destes serviços privatizados, que vão pagar os juros destes emprestimos e os lucros do comprador, através do pagamento destes serviços essenciais a quem trabalha; Nomeadamente os transortes públicos, a Àgua, os serviços de correios...


Aumentar o IVA, e deste modo aumentar os bens e serviços que os trabalhadores necessitam, nomeadamente aumentar o valor dos transportes públicos em mais de 15%...


Se a Agência dissesse que era preciso reduzir no pagamento da segurança social, e IRS pago pelos patrões... e que era preciso acabar com os serviços de saúde públios, as escolas públicas, etc...;


Assim como a manuenção da "isençao" dos impostos sobre os imóveis que estas empresas possuem, nomeadamente o sector financeiro, nem que para isso fosse preciso aumentar os impostos que o trabalhadores pagam pela sua "barraquinha";


Apoiarem as isenções, que se mantêm actualmente, das mais mais valias realizadas pelos agiotas


Ai sim, estava bem e ainda aumentavam-lhes as avenças...


Ainda se queixam, quando cada vez que aumentam os juros da divida pública quem ganha e bem com isso são os compradores desta divida, nomeadamente o sector financeiro... sim que os banqueiros lucram com a desgraça dos outros.


Agora dizerem mal dos bancos deles é que não... ainda por cima estão a usufruir de garantias bancárias pagas pelo estado, com o dinheiro dos nossos imposto. Assim como uma grande fatia do empréstimo da troika vai direitinho para os bancos.


Mas trabalhadores não fiquem tristes, porque os juros desses financiamentos vão ser pagos com os nossos imposto...


Quem votou na troika com pena dos banqueiros, não fique triste... eles recebem e nós pagamos as despesas.

7 de julho de 2011

A Minha Querida Pátria


Os troikistas, desde os anteriores e actuais governantes até aos comentadores e economistas de serviço, não esquecendo o grande líder da "União" Europeia, fizeram a sua propaganda para subjugar o país à condição de bom aluno, tomaram e apoiaram medidas para, como disseram, acalmar os “mercados”, e agora, com o seu patriotismo retardado, sentem-se atraiçoados, queixam-se em uníssono, derramam lágrimas de crocodilo e clamam que as agências de rating são terroristas. Mas ainda não explicaram como é que o país, com uma economia cada vez mais recessiva, pagará a dívida e os juros fixados nos prazos estabelecidos.


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A Minha Querida Pátria


a pátria
os camões
os aviões
e os gagos-coutinhos
coitadinhos

a pátria
e os mesmos
aldrabões
recém-chegados
à democracia social
era fatal

a pátria
novos camões
na governança
liderando
as mesmas
confusões
continuando
mesmo assim
as velhas traduções
de mau latim
da Eneida

enfim
sabem que mais?
pois
vou da peida

Mário-Henrique Leiria

14 de janeiro de 2011

Agiotagem…


A reeleição de Cavaco Silva (se ocorrer, espero que não), é mais uma etapa do percurso que os sucessivos governos e presidentes, desde Mário Soares (inclusive), optaram por seguir…

Mário Soares decidiu e iniciou a venda do povo Português aos interesses estrangeiros. Utilizando falsas promessas que infelizmente muitos Zés, do povinho, acreditaram e interiorizaram.

Começando por Mário Soares, acabando em Sócrates… mas mais virão (infelizmente), todos deram cabo dos direitos conquistados pelos trabalhadores Portugueses. Para deste modo, existirem trabalhadores a preço de escravos, mas sem direito a estarem doentes; utilizando o fruto do trabalho desses escravos, para entregarem aos agiotas estrangeiros a titulo de soldo, mas com a descrição de pagamento de juros da divida externa.

A precariedade existente, recibos verdes, trabalho temporário… diminuição dos ordenados (atropelando a constituição mas sem medo porque o tribunal constitucional resume-se a um órgão de nomeação politica, onde predomina os nomeados pelo PS e PSD… que têm que defender os interesses de quem os nomeou), é uma bandeira de vitória do PS e PSD, com a ajuda do CDS, face ao poder instalado mundialmente. Esta foi uma das formas, dos sucessivos governos e presidentes, demonstrarem que são uns servos obedientes aos interesses dos agiotas mundiais.

Cavaco, na sequência de mudar o cheiro… mas o resto manter-se… lá continuou a aplicar e a negociar subsídios da União Europeia (seguindo as pisadas de Mário Soares), para acabar com a produção nacional e as pescas… Sim, vieram subsídios a rodos (só para alguns), para destruir tudo o que era produtivo…

E a Alemanha, entre outros, agradecem…

Actualmente conseguem ultrapassar a “crise” e encher os bolsos aos agiotas; porque, quem quer e precisa, tem que lhes comprar, e ao preço que eles querem…

Entretanto vamos sendo adormecidos com a desculpa que é preciso exportar mais, quando o grande problema é que não temos capacidade de produzir para consumo interno…. E lá se vai o nosso dinheirinho para importar produtos e pagar juros de créditos cedidos, generosamente é claro, por agiotas…

O problema desta crise, é a meia dúzia de agiotas mundiais… da dezena de aprendizes de agiotas, das centenas que sonham ser agiotas, e milhões que gostam de ser servos dos anteriores… à espera que lhe caia uma migalha…