21 de abril de 2013

Contratos de "swap"


Metros de Lisboa e Porto perdem dois mil milhões na roleta financeira
Empresa somam dois mil milhões de euros de prejuízos com contratação de produtos de risco. Empresas terão de endividar-se ainda mais para pagar "swaps"

Publicado às 00.15

   CARLA SOFIA LUZ e NUNO MIGUEL MAIA

Bancos ganham milhões com "seguros" de crédito ruinosos para empresas públicas

Os metros do Porto e de Lisboa estão a perder dois mil milhões de euros por terem contratado um produto financeiro arriscado, associado a empréstimos bancários. O buraco nas contas não para de aumentar.
O Governo mandou a Inspeção-Geral de Finanças passar a pente fino todas as operações de financiamento da Metro do Porto, que já acumula uma perda potencial superior a 832,3 milhões de euros. No Metropolitano de Lisboa, os instrumentos de gestão de risco financeiro, conhecidos no meio bancário como "swaps", abriram um buraco ainda maior: superava os 1,13 mil milhões no terceiro trimestre do ano passado.


As quatro normas chumbadas pelo TC somadas à infame C.E.S. ainda ficam abaixo destes montantes!

Ninguém reparou que os milhões que se perdem nas empresas públicas enchem os cofres dos bancos e no final são os reformados, os funcionários públicos e os desempregados que pagam???

Estudem convenientemente a história de Portugal


Coitado, que nível de esquecimento…
VEJAM O QUE ESTE….. DISSE NO PASSADO .



GANDA MÁRIO SOARES! GENIAL ...








Em Agosto de 1983, o Governo do Bloco Central PS-PSD, assinou um
memorando de entendimento com o Fundo Monetário Internacional. Os
impostos subiram, os preços dispararam, a moeda desvalorizou, o
crédito acabou, o desemprego e os salários em atraso tornaram-se numa
chaga social e havia bolsas de fome por todo o país. O
primeiro-ministro era Mário Soares. Veja como o homem que hoje quer
rasgar o acordo com a troika defendia os sacrifícios pedidos aos
portugueses.

“Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única
coisa a fazer é apertar o cinto”. DN, 27 de Maio de 1984



“Não se fazem omeletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir
alguns”. DN, 01 de Maio de 1984

“Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a
aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por
este governo.” JN, 28 de Abril de 1984 “Quando nos reunimos com os
macroeconomistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples
nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para
Portugal”. Idem “Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o
diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica
possível” RTP, 1 de Junho de 1984. Idem, ibidem

“A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a
aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós” RTP, 1 de
Junho de 1984 “Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima
dos seus meiose recursos”. Idem

“O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em
que nos instalámos irresponsavelmente”. Idem, ibidem

“[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das
empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre
jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve garantir o
subsídio de desemprego”. JN, 28 de Abril de 1984

“O que sucede é que uma empresa quando entra em falência… deve pura e
simplesmente falir. (…) Só uma concepção estatal e colectivista da
sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade. Idem

“Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a política de
austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o controlo da
situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos ao abrigo de
humilhantes dependências exteriores, sem que o pais caminharia,
necessariamente para a bancarrota e o desastre”. RTP, 1 de Junho
de1984

“Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das
Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí surgiram estes novos
impostos”. 1ª Página, 6 de Dezembro de 1983


“Posso garantir que não irá faltar aos portugueses nem trabalho nem
salários”. DN, 19 de Fevereiro de 1984

“A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos
interesses dos trabalhadores que pretende representar” RTP, 1 de
Junhode1984

“A imprensa portuguesa ainda não se habituou suficientemente à
democracia e é completamente irresponsável. Ela dá uma imagem
completamente falsa.” Der Spiegel, 21 de Abril de 1984

“Basta circular pelo País e atentar nas inscrições nas paredes. Uma
verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja punida
na lei. Sê-lo-á”. RTP, 31 de Maio de 1984

“A Associação 25 de Abril é qualquer coisa que não devia ser permitida
a militares em serviço” La Republica, 28 de Abril de 1984

“As finanças públicas são como uma manta que, puxada para a cabeça
deixa os pés de fora e, puxada para os pés deixa a cabeça descoberta”.
Correio da Manhã, 29 de Outubro de 1984

“Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser
primeiro-ministro. Não é agradável para a imagem de um politico sê-lo
nas condições actuais” JN, 28 de Abril de 1984

“Temos pronta a Lei das Rendas, já depois de submetida a discussão
pública, devidamente corrigida”. RTP, 1 de Junho de 1984
e………………………………………………………………………..ESTA????

“Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói”. 6 de Junho de 1984

20 de abril de 2013

Limitação dos mandatos….


Existem coisas que fazem-me "grande confusão", e esta é uma delas...
Legislar para contornar a vontade do Povo, sim que isto é retirar o poder do Povo eleger, democraticamente.
Se o Povo não faz bom uso desse poder já é outra conversa...
Problema que só pode ser ultrapassado com responsabilidade, conhecimento e consconsciência.
Responsabilidade para assumir as suas opções, independentemente das consequências dessas opções;
Conhecimento do caracter, valores e capacidade do eleito, no qual deposita o seu voto;
Consciência que o seu voto pode interferir negativamente na sua vida, e na dos demais homens do povo.

Por agora não importa se apresentou-se um ladrão, e face à limitação dos mandatos, posteriormente apresenta-se um gatuno… o que não pode ser, é um homem sério e competente estar 10, 20, … anos à frente de uma autarquia… através do voto de quem mais ordena.

No dia em que o povo alcançar este patamar de consciência, isto muda...

Até lá o sistema predominantemente vai fornecendo umas palhaçadas para o povo se divertir...

ALCAÇER DO SAL E TORRES COUTO…


Depois do Torres Couto ter andado a roubar os direitos dos trabalhadores, primeiro aos profissionais de seguros e depois a todos os trabalhadores portugueses;

Depois de ter vendido os direitos de quem trabalha, a troco de uns subsídios para a UGT e consequentemente para o seu bolso e dos amigos;

Depois dos seus donos o terem safado de ser preso, por desvio das receitas recebidas em troca da venda dos direitos de quem trabalha;

Depois de ter ido para deputado do PS, prémio por serviços prestados ao Mário Soares e amigos;

Depois de ter “desaparecido” e “hibernado” para que fosse esquecido os crimes, que não se tornaram em crimes graças as peripécias do processo criminal e do santo prescrição;

Depois de ter aparecido a dar opiniões na comunicação social amiga do peito, dos liquidadores do povo português. Comentários que queriam fazer dele um “grande homem de esquerda”.

Agora, aparece como candidato à Camara Municipal de Alcácer do Sal…

Espero que o povo não tenha esquecido o que este homem fez para vender os direitos dos trabalhadores portugueses, e que façam a opção certa no momento do voto…

12 de abril de 2013

A batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo,

Destacando o período de 1954 e 1957, o filme mostra as táticas dos dois extremos (o exército francês e a Frente de Libertação Nacional) na luta pela independência da Argélia. 

http://www.youtube.com/watch?v=PB-xK_ViPck

7 de abril de 2013

GIRO DO HORIZONTE – ÁLVARO CUNHAL

por Pedro de Pezarat Correia

No passado sábado, 23 de Março, numa Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa completamente lotada, teve lugar uma sessão cultural evocativa da figura de Álvaro Cunhal, que inicia um ano dedicado às comemorações do centenário do seu nascimento. Não pertencendo nem nunca tendo pertencido ao Partido Comunista Português (PCP) situo-me, porém, no grupo daqueles que consideram que o PCP se inscreve na área política que gostariam de ver o povo português escolher para liderar os destinos do país. Aqui fica o meu registo de interesses para que não haja equívocos com esta nota no GDH. 

Com muito gosto aceitei o convite que me dirigiram para integrar a Comissão Promotora e estive presente na Aula Magna onde, entre muitas vantagens, beneficiei da oportunidade de ouvir mais um magnífico discurso do reitor da Universidade, professor Sampaio da Nóvoa. Guardo de Álvaro Cunhal, do cidadão, do resistente e precursor do 25 de Abril, do político, do estadista, do intelectual multifacetado, um profundo respeito. Particularmente agora, quando as figuras menores que têm passado pelo poder sem honra e sem dignidade vêm aviltando a imagem dos políticos e da democracia – e este é dos pecados maiores que lhes devem ser cobrados –, é justo e é pedagógico, evocar alguém que se empenhou profundamente na política sem mácula, sem cedências susceptíveis de violarem os princípios, os valores, os compromissos. Álvaro Cunhal era uma referência para quantos, independentemente dos sectores ideológicos e partidários em que se situassem, cultivavam o rigor na gestão da polis, na política, porque era de uma enorme exigência. Mas começava por ser exigente consigo próprio. Concordasse-se ou discordasse-se dele, confiava-se nele. 

Recordo que, quando partilhei algumas responsabilidades no país e, com os meus camaradas, discutíamos ou analisávamos a situação política, o sentimento generalizado em relação a Álvaro Cunhal era o de que se tratava de um homem de carácter, credível no que dizia,fiável naquilo com que se comprometia. Aí pela década de 90, quando eu já estava reformado da vida militar e Álvaro Cunhal já deixara a liderança do PCP, encontrávamo-nos, não com muita frequência mas com alguma regularidade, por vezes com mais dois ou três amigos. Eram conversas privadas, interessantíssimas, trocas de impressões passando em revista as conjunturas nacional e internacional. E Álvaro Cunhal gostava de frisar o que mais o marcara quando teve de lidar com os militares na política no período revolucionário e nos anos em que perdurou o Conselho da Revolução e um militar na presidência da República: eram homens de palavra. E isso fora decisivo na manutenção de relações de respeito mútuo. 

Há um aspecto que não posso deixar de registar. Hoje, quando a União Europeia navega em águas agitadas sem rumo perceptível e em que os chamados países periféricos sofrem as consequências de decisões que parecem tudo menos inocentes, é oportuno recordara voz lúcida de Álvaro Cunhal que na altura muitos acusaram de “velho do Restelo”. Quando os responsáveis políticos embandeiravam em arco com a adesão à Comunidade Económica Europeia e a entrada no “clube dos ricos”, quando a maioria do povo português embarcava na euforia da festa das remessas dos fundos estruturais e se empanturrava em betão a troco do abandono da agricultura, da extinção da frota pesqueira, do esvaziamento da marinha mercante, do encerramento de indústrias de base, Álvaro Cunhal alertava e repetia: os portugueses irão pagar isto. Era ouvido com cepticismo. Não me excluo, a palavra de Álvaro Cunhal levava-me a reflectir, mas deixava-me dúvidas. 

Álvaro Cunhal tinha razão. Os portugueses estão a pagar isso. 



25 de Março de 2013

Cunhal - Barrigas e magriços


50 verdades sobre Hugo Chávez e a Revolução Bolivariana


Hugo Chávez, caricaturado pelos média ocidentais como um ditador louco, fez mais pelo seu povo do que qualquer marionette colocada no poder para servir os interesses das grandes empresas multinacionais.

Dúvidas? Basta ler os números das estatísticas:

1 - Desde a sua chegada ao poder em 1999, 16 eleições, 15 ganhas por Hugo Chávez.

2 - Todas as organizações internacionais foram unanimas em reconhecer a transparência dos escrutínios.

3 - James Carter, antigo presidente dos USA, declaro o sistema eleitoral da Venezuela como "o melhor do mundo".

4 - Campanhas de alfabetização permitiram que 1,5 milhões de venezuelanos aprendessem a ler e escrever.

5 - A UNESCO, em 2005, decretou o anafebetismo erradicado na Venezuela.

6 - O número de crianças escolarizadas passou de 6 milhões em 1998 para 13 milhões em 2011, a taxa de escolarização é agora de 93,2%.

7 - A taxa de escolarização no ensino secundário passou de 53,6% em 2000 para 73,3% em 2011.

8 - A criação de novas universidades permitiu que os estudantes universitários passasse de 895 000 em 2000 para 2,3 milhões.

9 - A criação de um serviço nacional de saúde publico garante o seu acesso gratuito, entre 2005 e 2012 foram criados 7 873 centros médicos.

10 - O número de médicos passou de 20 por 100 000 habitantes para 80 para 100 000 habitantes, ou seja um aumento de 400%.

11 - Em 1998 menos de 3 milhões de pessoas tinha acesso aos cuidados médicos, em 2010 eram 17 milhões.

12 - A taxa de mortalidade infantil passou de 19 por 1 000 para 10 por 1 000, ou seja uma redução de 49%.

13 - A esperança média de vida passou de 72,2 anos em 1999 para 74,3 anos em 2011.

14 - Durantes o período de governação de Chávez 1,5 milhões de venezuelanos foram operados a cataratas e outra enfermidades oculares tendo recuperado a visão.

15 - Entre 1999 e 2011 a taxa de pobreza passou de 42,8% para 26,5% e a taxa de pobreza extrema de 16,6% para 7%.

16 - No Índice de Desenvolvimento Humano, a Venezuela passou do lugar 83 em 2000 para 73 em 2011.

17 - O coeficiente GINI que mede a desigualdade num país (sendo 0 a igualdade absoluta de riqueza entre todos) passou de 0,46 em 1999 para 0,39 em 2011.

18 - O coeficiente GINI é o mais baixo da América Latina, logo o país com menos desigualdade.

19 - A taxa de desnutrição infantil foi reduzida em 40% desde 1999.

20 - O acesso a água potável por parte da população passou de 82% em 1999 para 95% em 2011.

21 - Os gastos sociais aumentaram em 60%.

22 - As pessoas a receber pensões de reforma passaram de 387 000 em 1999 para 2,1 milhões.

23 - Desde 1999 foram construídas 700 000 novas habitações.

24 - Desde 1999 foram entregues mais de 1 milhão de hectares de terras aos povos aborígines do país.

25 - A reforma agrária permitiu a dezenas de milhares de agricultores serem donos das suas terra, tendo sido distribuídos mais de 3 milhões de hectares.

26 - Em 1999 a Venezuela produzia 51% dos alimentos que consumia, em 2012 essa produção é de 71%, apesar do aumento do consume de alimentos ter aumentado 81% durante esse período.

27 - A criação de uma cadeia de 22 000 armazéns de distribuição alimentar, com subvenção aos produto, permitiu um aumento em 50% da taxa de calorias consumidas.

28 - Em 1999 a alimentação escolar gratuita atingia 250 000 crianças, agora atinge 5 milhões de crianças.

29 - A taxa de desnutrição passou de 21% em 1998 para menos de 3% em 2012.

30 - Segundo a FAO, a Venezuela foi o país da América Latina que mais progrediu na erradicação da fome.

31 - A nacionalização da empresa petrolífera PDVSA em 2003 permitiu à Venezuela recuperar a sua soberania energética.

32 - A nacionalização dos sectores de electricidade e de telecomunicações permitiu por termo a situações de monopólio e universalizar o acesso a estes serviços.

33 - Desde 1999 foram criadas 50 000 cooperativas em todos os sectores da economia.

34 - A taxa de desemprego passou de 15,2% em 1998 para 6,4% em 2012.

35 - O salário mínimo passou de 100 bolívares (16 dólares) em 1998 para 247 bolívares (330 dólares) em 2012, ou seja um aumento de 2 000%, sendo o salário mínimo mais elevado da América Latina.

36 - Em 1999 65% da população ganhava o salário mínimo, em 2012 é de 21,1%.

37 - Os mais velhos que nunca trabalharam dispõem de uma proteção de ingresso equivalente a 60% do salário mínimo.

38 - As mulheres desprotegidas e os deficientes recebem uma ajuda equivalente a 60% do salário mínimo.

39 - O horário laboral foi reduzido para 6 horas diárias e 36 horas semanais, sem redução salarial.

40 - A dívida pública passou de 45% do PIB em 1998 para 20% em 2011, tendo pago por antecipação as suas dívidas ao FMI e ao banco mundial.

41 - A taxa de crescimento da Venezuela foi de 5,5% em 2012, uma das mais elevadas do mundo.

42 - O PIB por habitante passou de 4 100 dólares em 1999 para 10 810 dólares em 2011.

43 - Segundo o boletim anual da World Happiness de 2012, a Venezuela é o segundo país mais feliz da América Latina, atrás da Costa Rica, e 19º a nível mundial.

44 - A Venezuela oferece um apoio directo ao continente americano, tendo sido de 8 800 milhões de dólares em donativos em 2007.

45 - A Venezuela dispõe dos seus próprios satélites e é soberana do ponte de vista de tecnologia espacial, havendo internet e telecomunicações em todo o território.

46 - A criação da Petrocaribe em 2005 permite que 18 países da América Latina e Caraíbas adquirir petróleo subvencionado em 40% a 60%.

47 - A Venezuela ajuda as comunidades mais desfavorecidas dos Estados Unidos proporcionando combustível com tarifas subvencionadas.

48 - A criação da Alianza Bolivariana Para los Pueblos de nuestra América (ALBA) em 2004 permite entre esses países cooperação e reciprocidade com vista à luta contra a pobreza e exclusão social.

49 - Hugo Chávez está na origem da criação em 2011 da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caraíbas que agrupa pela primeira vez os 33 países da região, emancipando-se assim da tutela dos Estados Unidos e do Canadá.

50 - Hugo Chávez desempenhou um papel fundamental no processo de paz na Colúmbia.

Orquesta Juvenil Simón Bolívar de Venezuela - BBC Proms 2007

Baseado no artigo de Salim Lamrani, publicado em

3 de abril de 2013

Artigo e prémios...

A Liberty companhia de seguros, vem na sua revista «Liberty em ação» nº 33, de março de 2013, gabar-se que foi-lhe atribuído o prémio «Excelência no trabalho 2012». Este prémio foi-lhe imputado pelo Diário Económico em parceria com o ISCTE e a Heidrick & Struggles. A guerra dos diversos reconhecimentos, faz também como que por exemplo a Fidelidade diga que a "Reader´s Digest elegeu Fidelidade como marca de confiança". 

Nestes guerras de competências o trabalhadores estão bem alheios, no entanto causa confrangimento que a Liberty tenha feitos todas as diligências para obter um reconhecimento onde deveria ter vergonha, onde as firmas que deram a aprovação, sabe-se lá a que preço, não investigaram as reais condições dos trabalhadores da Liberty. 

A Liberty está dotada dum controlo de assiduidade que mais parece um controlo de assédiudade. Os trabalhadores, tem que cumprir as sete horas por dia, e é lhes dito que se fizerem mais horas depois compensam e é-lhe dado um certo tempo para usufruírem d as horas em crédito. Ora devido ao acumular do serviço, os trabalhadores, chegam a acumular mais de 200 horas por ano e não as podem gozar, porque expira o prazo do usufruo das horas. 

Portanto é de perguntar a que titulo e que métodos utilizaram o Diário Económico, o ISCTE e a Heidrick & Struggles para dar este prémio à Liberty, porque daquilo que sabemos a única referência positiva é o carro da fruta.

2 de abril de 2013

Memorias del Saqueo - MEMÓRIAS DO SAQUE (2004) LEGENDADO PT

"Premiado com o Urso de Ouro em Berlim e Melhor documentário em Havana, o filme mostra de que forma a Argentina foi saqueada pela grandes corporações, de como o governo neoliberal de Menem conseguiu levar o país a bancarrota, privatizando tudo e servindo aos interesses do FMI, Banco Mundial e OMC. Genocídio Social, a Argentina passa da condição de país "quase de 1º Mundo" para um país em que a maioria da população se torna miserável. Mortalidade infantil, desnutrição, abandono social total, endividamento externo fizeram a marca do que seria o "exemplo de neoliberalismo para o mundo". Toda essa situação se tornou insuportável até finalmente explodir na revolta popular de 19 e 20 de dezembro de 2001."