Mostrar mensagens com a etiqueta PCP. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta PCP. Mostrar todas as mensagens

21 de junho de 2013

"Professores em luta pela Escola Pública de qualidade para todos, em luta pela democracia"

Intervenção de Rita Rato na Assembleia de República




Senhor Presidente,
Senhores Deputados,

Depois de no passado sábado a resistência e a determinação dos professores ter inundado a Avenida da Liberdade, os professores portugueses realizaram ontem uma jornada de luta histórica em defesa da Escola Pública de Qualidade.
De norte a sul do país milhares de professores estão a construir uma poderosa luta em defesa da Escola Pública de Democrática.
Por isso mesmo, daqui saudamos com uma imensa confiança a luta de todos e cada um dos professores e professoras que perdendo um dia de salário, se organizaram e mobilizaram juntando forças na defesa da Escola Pública de Qualidade para Todos.
Esta greve de 17 de Junho, travada com uma imensa coragem pelos professores portugueses, foi ainda mais importante porque representou uma sólida expressão da unidade dos professores contra um Governo chantagista, irredutível e intransigente.
É curioso que nunca tenhamos ouvido o Ministro Paulo Portas em conferências de imprensa à hora do almoço de Domingo a anunciar o aumento de 2,6% dos manuais escolares, ou a anunciar o fim do passe escolar para os estudantes dos 4 até aos 23 anos; ou a anunciar o fim de terapias e apoios a alunos com necessidades especiais; ou a fazer um balanço do despedimento de 14.500 professores contratados, que tanta falta fazem à Escola Pública.
É também curioso que o Primeiro-Ministro, que se diz agora tão preocupado com os jovens e as suas famílias, não esteja nada preocupado quando força milhares de jovens a abandonar o seu país e a emigrar para fugir à miséria e à fome.
Não é nada curioso, é até bastante revelador que o Presidente da República conhecido pelos seus silêncios ensurdecedores, nunca tenha tido uma palavra a dizer sobre o drama de milhares de alunos forçados a abandonar os estudos, e sobre a justa luta dos professores tenha vindo contribuir para o clima de pressão e chantagem.
Hipocrisia política.
Sr. Presidente,
Sr. Deputados,

Os 95% de adesão à greve das avaliações, a par dos 90% registados no dia de ontem são reveladores da determinação dos professores, e provam que o Governo apenas permitiu o funcionamento de muitas salas de exame, através da adoção de um conjunto de ilegalidades, irregularidades e arbitrariedades.
Sabe bem o Governo que a luta dos professores não é contra os estudantes, é contra a política da Troika, de destruição da Escola Pública de Qualidade, é pela dignidade e respeito que merece e exige a profissão docente.
Podemos mesmo dizer que esta luta é também em defesa dos estudantes e os seus direitos, é pela defesa do seu futuro numa escola que assegure a formação da cultura integral do individuo, numa escola que assegure sempre qualidade do processo ensino/aprendizagem.
A dita preocupação do Governo sobre as consequências de 1 dia de luta dos professores é desmascarada por 365 dias de imposição de medidas de degradação da qualidade do ensino:
•o aumento do número de alunos por turma;
•a criação de mega-agrupamentos que desumaniza os espaços e aumenta a descoordenação pedagógica;
•a reorganização curricular para despedir milhares de professores;
•a exclusão de alunos com necessidades especiais, cortando e retirando apoios materiais e humanos essenciais.
Sr. Presidente,
Sr. Deputados,

A Escola Pública de Qualidade para Todos é uma das mais importantes conquistas de Abril. A Escola Pública é um dos pilares estruturantes do regime democrático.
Não há democracia sem Escola Pública de qualidade, e a degradação da Escola Pública significa a degradação profunda do próprio regime democrático.

Os professores sabem disto. E por isso mesmo, a sua longa jornada de luta não corresponde a nenhum desígnio corporativo. A luta histórica, travada em 2013 no século XXI, pelos professores é uma luta em defesa da democracia.
A luta dos professores portugueses em defesa dos seus direitos é inseparável da luta pela qualidade da Escola Pública; é inseparável da luta corajosa em defesa do próprio regime democrático.
A luta dos professores não é contra os alunos. É contra a política deste Governo e da Troika, em defesa do emprego com direitos contra o desemprego; em defesa da estabilidade e continuidade pedagógica contra a mobilidade especial.
Sr. Presidente, Sr. Deputados,

Os responsáveis pela instabilidade que se vive hoje nas escolas não são os professores, é o Governo e a sua intransigência de despedimento de milhares de professores e de cumprimento do Pacto da Troika.
Apelamos por isso aos professores em especial, mas a todos os trabalhadores, a todos os homens e mulheres deste país a lutar pela demissão do Governo e pela derrota do Pacto da Troika, em defesa dos valores de Abril e do regime democrático.
Disse.

23 de janeiro de 2013

PCP apresenta 12 medidas imediatas e indispensáveis para a vida dos portugueses

O PCP apresentou hoje na Assembleia da Republica um Projecto de Resolução que propõe 12 medidas imediatas para a vida dos portugueses que terão um efeito positivo na economia, permitindo uma maior disponibilidade de poder de compra, essencial para o fomento da procura interna e aliviando igualmente os custos da actividade económica, em particular das pequenas empresas.


19 de janeiro de 2013

Não será isto “política de classe” ???


Partido PCP questiona "regime de excepção" para dirigentes da Carris e do Metro

O PCP questionou esta quinta-feira o Governo sobre o "regime de excepção" dos dirigentes em comissão de serviço no Metro e na Carris, que, de acordo com um documento da administração, podem ser aumentados, ao contrário dos restantes trabalhadores. 

"É injusto e inaceitável o que está a ser praticado relativamente aos salários, aos roubos dos subsídios de férias e Natal, ao enorme aumento de impostos, que está a penalizar quem trabalha. Não ficamos satisfeitos se isto for para todos os trabalhadores, mas é mais revoltante ainda e mais injusto ainda aplicar isto a trabalhadores e depois isentar dirigentes em comissão de serviço", defendeu o deputado comunista Bruno Dias, aos jornalistas, no Parlamento. 

O PCP dirigiu hoje uma pergunta aos ministérios da Economia e das Finanças questionando-os sobre o conhecimento desta orientação da Carris e do Metropolitano, se este é um caso isolado ou uma prática generalizada nas empresas do Estado e que medidas tencionam desenvolver sobre a matéria. 

Anexo à pergunta, segue uma circular distribuída a todos os trabalhadores do Metro e da Carris em que é exposta a aplicação às empresas do Orçamento do Estado para 2013, incluindo a proibição de valorizações remuneratórias. 

"As valorizações remuneratórias decorrentes do exercício de cargos de direcção, em regime de comissão de serviço, não se encontram vedadas pela presente disposição legal", ressalva-se nessa circular. 

"Nós consideramos que isto é de uma injustiça inaceitável, é uma falta de pudor que torna ainda mais grave e ainda mais revoltante esta política de roubo sobre quem trabalha", afirmou Bruno Dias, considerando que se está perante um "regime de excepção". 

"Ainda há pouco tempo, levantámos o problema na mesma empresa, o metropolitano (agora é também para a Carris), de aumentos salariais muito grandes sobre as chefias recém-nomeadas pela administração. Há aqui dois pesos e duas medidas que é preciso tirar a limpo", defendeu o deputado.

31 de dezembro de 2012

A promulgação do Orçamento é um acto inaceitável


Segunda 31 de Dezembro de 2012

O Senhor Presidente da República promulgou hoje o Orçamento do Estado para 2013, o que é do nosso ponto de vista um acto inaceitável e que irá contribuir para que milhões de trabalhadores e reformados no próximo ano, vejam as suas condições de vida degradarem-se e muitos possam cair no desemprego e na pobreza.

Os portugueses já sabiam que tinham um Primeiro-Ministro que mente, pois na oposição achava a carga fiscal excessiva e no Governo eleva a carga fiscal sobre os trabalhadores e as famílias para níveis incomportáveis, mas agora sabem também que têm um Presidente da República que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição da República e perante um Orçamento destes promulga-o, ignorando apelos dos mais vários quadrantes políticos, para que o vetasse, dadas as suas inúmeras inconstitucionalidades.

Pode dizer-se que estão bem um para o outro, quem está mal e cada vez pior são os trabalhadores portugueses, o povo e o país.

O apelo que aqui fazemos aos portugueses é o de que façam uso de todos os direitos que a Constituição prevê, façam de 2013 uma ano de luta, um ano de derrota deste Governo e desta política e que abra caminho a um Governo patriótico de esquerda para Portugal.

(Declaração do PCP sobre a promulgação do Orçamento)


Tempo de Antena do PCP de 21 de Dezembro de 2012

O PCP reafirma o seu compromisso com os trabalhadores e o povo, o seu programa de democracia avançada, o seu projecto de uma nova sociedade, liberta da exploração do homem pelo homem


25 de outubro de 2012

Carlos Carvalhas em 97 Sobre a Moeda Única


ENTÃO NÃO É QUE O HOMEM TINHA RAZÃO!…
«A moeda única é um projecto ao serviço de um directório de grandes potências e de consolidação do poder das grandes transnacionais, na guerra com as transnacionais e as economias americanas e asiáticas, por uma nova divisão internacional do trabalho e pela partilha dos mercados mundiais.
A moeda única é um projecto político que conduzirá a choques e a pressões a favor da construção de uma Europa federal, ao congelamento de salários, à liquidação de direitos, ao desmantelamento da segurança social e à desresponsabilização crescente das funções sociais do Estado.»


Carlos Carvalhas, Secretário-geral do PCP — «Interpelação do PCP sobre 
a Moeda Única»

29 de abril de 2012

Dicionário de sindicalismo

Numa cantiga de José Barata-Moura ouve-se, em certa altura, falar da MADISCA.

Para quem nunca ouviu, ou não se lembra, do que foi a MADISCA um artigo recente do Anselmo Dias que foi presidente do Sindicato dos Bancários explica. Se não parece bem, embora também não seja preocupante, um deputado não saber, pelo menos os nomes, dos primeiros-ministros imediatamente antes e depois do 25 de Abril, também não é muito bonito um sindicalista não saber o que a  MADISCA. 

Vá lá, ouçam a cantiga e leiam o artigo. Não perguntem ao proença porque ele só tem tempo para combater o governo.




Entre 2003 e 2012 aconteceram muitas coisas, nem uma favorável aos trabalhadores

PS, PSD e CDS, os três juntos, votam contra a proposta de consagrar o princípio do tratamento mais favorável aos trabalhadores no código laboral!
Rita Rato, PCP, Comissão de Segurança Social e Trabalho, 26.4.012


28 de abril de 2012

Governo prepara-se para um dos mais graves ataques aos direitos dos trabalhadores

Intervenção de Jerónimo de Sousa na Assembleia de República 
Sexta 27 de Abril de 2012 


 No debate quinzenal na Assembleia da República, O PCP confrontou o Primeiro Ministro com o ataque feito aos direitos dos trabalhadores com as alterações à legislação laboral e a mutilação de direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa.




27 de agosto de 2010

Presidenciais 2011




É necessário demonstrar que a alternativa não passa por mudar o disco, para de seguida tocar a mesma música. Musica que tem como fundamental o enriquecimento de meia dúzia, à custa da exploração de milhões.
É necessário que as consciências progridam, e deixem de pactuar com a exploração do homem pelo homem, utilizando argumentos que só são admissíveis para quem não faz da razão uma forma de estar para com os seus iguais, mas prefiram utilizar "os vendedores da banha da cobra" para escamotearem as verdadeiras razões dessas opções, e que mantêm a carneirada alinhada... mesmo quando essa carneirada faz sacrifícios e passa fome.
Todos os momentos são bons para denunciar este sistema e lutar contra ele, e o candidato do PCP às Presidenciais 2011, Francisco Lopes, é um excelente lutador.
Que seja alcançado o objectivo, que é o esclarecimento e a denúncia do sistema implementado, e os seus ideólogos.
Só assim o caminho actual poderá ser mudado…


  • Ver Declaração de Francisco Lopes, candidato à Presidência da República
  • 4 de agosto de 2010

    Impostos: Mais-valias da PT baixavam défice


    Os comunistas fizeram as contas e se a Portugal Telecom pagasse impostos sobre as mais-valias pela venda da brasileira Vivo à espanhola Telefónica seria possível a descida de um ponto percentual no défice público. Quem o disse foi o deputado Agostinho Lopes, que condenou a "fuga ao Fisco" provocada pelos "buracos na legislação."

    "A aplicação da taxa à mais-valia efectuada pela PT, os seis mil milhões de euros, permitiria obter qualquer coisa como 1290 milhões de euros, ou seja, o Estado podia, por esta via, descer o défice em um ponto percentual, de 9,2 por cento para cerca de 8,3 por cento", afirmou o deputado.

    O PCP volta, por isso, a desafiar o Governo a usar a golden share que tem na PT, liderada por Zeinal Bava, para que "este dividendo extraordinário seja aplicado fundamentalmente em investimentos no território nacional e na amortização da dívida da empresa".

    Já a Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM) critica, em comunicado, a intervenção do Governo no processo de venda da Vivo, acusando o Executivo de ter pressionado a entrada da PT na Oi a um preço elevado".

    4 AGOSTO 2010 (CM)