21 de junho de 2013
"REQUALIFICAÇÃO" Docentes - Despacho aprovado em Conselho de Ministros
22 de fevereiro de 2013
CGD e TAP vão cortar salários já este mês
26 de janeiro de 2013
Retrato corrente...
25 de setembro de 2012
Agiotagem...
Enquanto as autarquias têm que se endividar para pagar as contas de electricidade, entregando deste modo - cada vez mais - o dinheiro dos contribuintes para sustentarem a agiotagem da banca e dos accionistas da EDP...
Enquanto as famílias portuguesas vêm a sua conta de electricidade a subir, e os salários a descerem...
Enquanto o estado paga dá subsídios à EDP, roubando aos serviços públicos e famílias portuguesas...
Os representantes da agiotagem enchem o bandulho, e ao mesmo tempo dizem que os trabalhadores andaram a gastar acima das suas posses...
Claro que se os trabalhadores portugueses ganhassem 1/10 destes salários, não precisavam de se endividar para conseguirem sobreviver.
17 de julho de 2011
A hipocrisia dos Alemães

O Lidl aplicando a táctica de fazer desconto em produtos, no qual o preço original é por eles estipulado, táctica essa que já tem “teias de aranha”;
Atendendo que a publicidade deste suposto desconto leva as pessoas a deslocarem-se a esse supermercado, comprando o produto em causa assim como outros produtos diversos. A pessoa que já foi mentalizada para o “baixo” preço de um determinado produto, na maioria dos casos, já não está com a verdadeira consciência do que está a comprar e qual o preço.
Mas o essencial da questão não está neste aspecto…
O Lidl com a desculpa, da “pena” (acho que eles também vendem galinhas) que têm do corte que os trabalhadores vão sofrer no subsidio de natal, dizem que vão fazer descontos proporcionais, em alguns produtos, a esse corte.
Que hipocrisia…
Antes de mais a publicidade que a comunicação social deu a estes supermercados, custa mais de 100 vezes do que os supostos descontos;
O Lidl trata os seus trabalhadores como criados para todo o serviço, e quando querem.
Obrigam os trabalhadores a levantar com os seus bracinhos, litros e litros de agua para cima dos tapetes das caixas; Pois é obrigatório que toda a mercadoria seja posta no tapete, de forma cega e muda, mesmo que dentro dos carros estejam 50 garrafões (iguais) de 5 litros agua. Como o cliente não tem que se sujeitar a esta regra estúpida, lá vai a rapariga da caixa transportar 250 quilos.
E como quem implementou esta regra, foi alguém que é bem pago pelo Lidl para sujeitar os outros à escravidão, essa regra é impreterível.
Em relação aos trabalhadores do Lidl, podem-se contar pelos dedos das mãos o número de trabalhadores que possuem contrato sem termo, essa contagem não é por loja é por Distrito.
Quanto ao salário, nem precisa do corte dos 50% para ser miserável; Os trabalhadores não estão classificados, nem recebem o equivalente ao que o seu CCT estipula para as suas funções. Mas as funções também são duvidosas, pois ao abrigo da polivalência estes trabalhadores tanto estão nas caixas de pagamento, a repor artigos, a carregar mercadoria e a fazer a limpeza.
Assim qual é o problema de pagarem, à maioria, como de trabalhadores de limpeza se tratassem?
Isto é tal como acontece em certas casas;
O marido bate e maltrata a esposa e os filhos, sai para fora de casa e é só sorrisos e beijinhos com as mulheres dos outros e os filhos dos outros…
A Ironia é que este grupo vem tentar passar uma mensagem de “pena” dos trabalhadores, quando este grupo pertence a um País que é um dos verdadeiros culpados pela situação actual. Aliás são os verdadeiros patrões da troika e companhia.
Pais que tem-se sustentado à conta da miséria dos outros, são uns verdadeiros parasitas…
30 de junho de 2011
O trabalhador não se importa com o salário, quer é trabalhar…

13 de junho de 2011
Iluminados no escuro...

A Comunicação Social é dominada pelo poder económico que em defesa dos seus interesses apregoa e mentaliza os trabalhadores de que só existe um caminho, e esse caminho é aquele idealizado para aumentar os lucros do poder financeiro.
Nesse caminho vale tudo, desde que não se vá contra os interesses de quem domina.
Os dominadores, serve-se de gentalha que deixa-se ser usada em troca de um status social e de uns trocos que fazem parte de grandes fortunas obtidas através do trabalho de trabalhadores, que são obrigados a aceitar trabalho, por meia dúzia de tostões.
Tostões que não chegam para sobreviverem, quanto mais para viverem decentemente.
A Comunicação Social, detida pelos detentores, ou devedores, do capital financeiro constroem os seus “impérios” dando voz, somente, aqueles que apregoam os caminhos delineados por esses detentores ou devedores.
Por isso é que diariamente vemos nas televisões os Marcelos, Angelos Correias, Sousas Tavares, Barretos e amigos… os pseudo constituicionalistas Mirandas e companhias…
Quem limita-se a ver a Televisão e os Jornais alinhados, fica limitado no seu pensamento e raciocínio, e dali não sai. Estes, diariamente, apregoam o inevitável e as teorias alinhavadas pelos “poderosos dominantes”.
Estes “limitados” quando se deparam com uma pessoa que fala de coisas e meios diferentes, dos já absorvidos, limitam-se a dizer que não é assim, e debitam o que lhes formataram…
Perante contradições e argumentos objectivos estes limitados, limitam-se a dizer “é tudo igual…” pois foi mais uma forma dos mentalizarem, que em caso de duvida não devem raciocinar mas deitarem-se e dormirem… ou irem à bola e lerem um jornal desportivo.
Os seus “donos” é que sabem e todos os outros ou são burros, ignorantes, ou são comunas…
Como já estão formatados em relação aos comunas, mantêm o pensamento dominante e vão ver o futebol.
Durante muitos anos, e no presente, o povo foi doutrinado sobre tudo o que era diferente da doutrina, se não está dentro da doutrina é satânico… e eles querem ir para o céu, logo fogem do diabo a sete pés.
O diabo é mau, o diabo come criancinhas, nacionaliza galinheiros… logo os doutrinados que são “gente iluminada e cheia de fé” têm que fugir.
Antigamente os “iluminados” denunciavam à PIDE… agora só resta-lhes fugir.
Os iluminados estão cientes de que devem sofrer na terra para atingirem o céu…
Logo, serem explorados pelo patrão; trabalharem e o fruto do seu trabalho não ser suficiente para sobreviverem, quanto mais para viverem, faz parte da fé, e a fé diz que isto é que está certo…
Isto mais não é do que uma prova na terra para alcançarem o céu. Seguindo a lógica, devem deixar o prazer na terra para aqueles que os exploram.
Mas até os “iluminados” fraquejam, para isso precisam de serem acompanhados por quem tem o poder de os absolver na terra, para conquistarem o céu.
No entanto, para quem não é iluminado, é necessário e urgente conquistar uma sociedade justa…
Uma sociedade que atribua um valor justo ao trabalho, e que seja solidário com quem precisa e quando precisa…
Mas esmolas não… as esmolas fazem parte da fé para expurgar os pecados na terra…
25 de abril de 2011
Manipulação de consciências, instituída democraticamente…

A situação actual do Pais, vem sendo construída ano após ano…
A actualidade é a consequência dos caminhos escolhidos, nessa construção…
Ao longo dos tempos o poder económico (agiotas) tem dado preferência aos investimentos na especulação financeira, em vez de investir na produção nacional…
Para atingirem o caminho actual, os agiotas servem-se da classe política amigável para tais intentos (PS, PSD e CDS); Políticos que têm como únicos objectivos sobreviverem no antro em que podem usufruir benesses e condições para se manterem à frente dos destinos dos Portugueses.
Estes políticos, que são pessoas e não uma entidade sem rosto, são convidados para a mesa dos agiotas onde recebem a doutrina que devem implementar; Doutrina que pode ser implementada de diversas formas, desde que os objectivos sejam alcançados.
Por isso é que o PS, PSD e CDS com diálogos diferentes, e com apócrifos confrontos entre eles (diferem no modo e não na essência), chegam sempre ao mesmo objectivo… objectivo que favorece o poder económico dos agiotas e rouba o direito de viver aos trabalhadores, impondo-lhes que se limitem a sobreviverem.
Esta situação numa sociedade de verdadeira democracia já tinha sido alterada…
Se numa verdadeira democracia é o partido que possui mais votos, obtidos de pessoas conscientes, que ganha e que governa o Pais… o povo há muito tempo que tinha expulsado a corja, da condução dos destinos deste País.
A classe social (trabalhadores) que sofre com as actuais políticas é constituída pela larga maioria do Povo Português, e a classe social (poder económico) que é em muito beneficiada com estas políticas é constituída por meia de dúzia de indivíduos, enquanto uns milhares ganham umas migalhas devido à vassalagem que prestam a este poder económico instituído.
Então porque é que os servidores desta politica (PS, PSD e CDS) económica e social ganham sistematicamente o mandato para prosseguirem com este tipo de políticas?
O poder económico não é ingénuo, ao mesmo tempo que sustenta a sua representatividade política, para impor democraticamente as politicas que sustentam a sua acumulação de capital, mandatam os seus rostos para bloquearem a consciencialização dos trabalhadores.
Este bloqueio é feito de diversas formas…
Mas a mais eficaz é através da comunicação social comunicação social, que é detida por meia dúzia de “ilusionistas”, na qual fazem da notícia e da opinião um meio de desinformação.
As notícias que podem fazer interagirem racionalmente (telespectador/ouvinte/ leitor), fazendo juízo dos valores que estão em causa, e consequentemente formularem opiniões objectivas sobre algo que questiona o sistema implementado… não passam, ou passam sorrateiramente fazendo vincar uma opinião pseudo jornalística que baralha o raciocínio objectivo do que está em questão.
Quanto aos “opinadores”, mais conhecidos como comentaristas, são escolhidos a “dedo”… estes opinadores são ilustres pessoas que estão comprometidos com os poderes instituídos, e que dependem dos agiotas, instituíram o sistema implementado.
Estes opinadores, também, jogam o jogo da confusão, pois uns dizem mal do PS, outros do PSD/CDS… mas o poder económico não se chateia de que digam mal, desde que defendam os objectivos definidos e os quais querem alcançar.
O poder económico usa estes políticos e depois substitui-os por novas caras, mas obedientes… enquanto o poder dos agiotas mantém-se…
Por este motivo é que estes opinadores além dos objectivos, têm outra coisa em comum que é a proveniência dos seus rendimentos…
Com muitas raras excepções, raríssimas aliás, nos debates e espaços de opinião estão pessoas com consciência de esquerda. Não estou a referir-me ao socialismo amarelo…
Existe um exemplo gritante, no que diz respeito à comunicação social:
Penso que todos se lembram da manifestação “a rasca”, esta manifestação foi alvo de notícias durante semanas, antes e depois. Todas as televisões deram em directo esta manifestação, nomeadamente a RTPN, SICN e TVI24.
Podíamos perguntar, e então?
Esta manifestação não apresentava reivindicações concretas, não apontava responsáveis na crise e nos problemas dos trabalhadores e suas famílias… resumindo, era tudo” obra e graça do espírito santo”.
Logo podiam dar destaque a este movimento, pois não punha em causa os rostos e os ideólogos desta politica social e económica. Assim sendo, dava para distrair o Zé povinho e não magoava ninguém…
Na semana seguinte houve uma manifestação dos trabalhadores, manifestação essa que quase não se ouviu falar, nem antes nem depois…
Podíamos perguntar porquê?
Porque havia reivindicações concretas e com a identificação dos responsáveis… Havia propostas para demonstrar que podem existir políticas diferentes, politicas que não pediam sacrifícios aos já sacrificados, mas pediam que os responsáveis por esta crise sejam responsáveis no pagamento da mesma.
É devido a estas situações e outras que os trabalhadores andam baralhados, e em vez de elegerem quem defende os seus direitos, elegem os “vendedores da banha da cobra” que diariamente providenciam pelo roubo dos direitos dos trabalhadores, para ajudarem os seus “patrões” a acumularem, cada vez mais, riqueza… em troca de uns tachos, e “exposição” social…
Agora cabe aos trabalhadores acordarem, pensar e reflectir… para que deixem de ser a moeda de troca, na acumulação de riqueza dos agiotas…
22 de dezembro de 2010
Salário mínimo nacional…

Todos os dias ouvimos que as empresas precisam de trabalhadores, e não conseguem contratar…
No entanto o que a maioria das empresas procura são escravos, escravos que ganhem o mínimo possível, o essencial para irem trabalhar no dia seguinte.
Felizmente, ainda, existem alguns empresários honestos, que rejeitam participar na exploração dos seus trabalhadores, no entanto são muito poucos…
A hipocrisia é enorme…
Até no tempo da escravatura os trabalhadores eram mais bem pagos. Nessa altura os “patrões” tinham que dar aos seus escravos um sítio para dormir e comida; Quando os escravos estavam doentes tinham que providenciar pelo tratamento destes.
Agora esta maioria hipócrita acha que € 500,00 é muito, no entanto esta quantia não dá para alugar uma casa, quanto mais para comer e ir ao médico.
Mas também é verdade, caso os trabalhadores adoeçam despedem-nos, e contratam outros. Quanto ao seu antigo trabalhador, ele que vá morrer de doença e fome… mas longe da sua vista.
A UGT mostra, mais uma vez, a finalidade da sua existência… e não é a de defender os direitos de quem trabalha.
Para quem diz que os trabalhadores têm muita sorte se tiverem trabalho, não se esqueçam:
No tempo da escravatura existia muito trabalho, mas não existiam direitos…
12 de dezembro de 2010
São os lucros e não os salários!

No dia seguinte ao chumbo pelo PS, PSD e CDS da proposta do PCP na Assembleia da República que visava a tributação dos dividendos dos grupos económicos, cuja distribuição estes decidiram antecipar de 2011 para 2010 – roubando assim umas centenas de milhões de euros ao Estado –, surgiu com grande estrondo nos principais meios de comunicação social a notícia de que, nos Açores, os salários dos trabalhadores da administração pública regional não seriam alvo de cortes.
As reacções foram as que se esperavam. Na tentativa de fazer esquecer a vergonhosa recusa da proposta do PCP sobre a taxação dos dividendos e de recentrar o debate ideológico no corte nos salários, sucederam-se declarações durante toda a semana.
Desde logo do próprio Presidente da República (e também candidato), que tinha ficado calado perante a golpada dada pelos grupos económicos com a antecipação da distribuição dos dividendos mas que, em relação aos cortes salariais, até a Constituição da República decidiu invocar para exigir a penalização de todos os trabalhadores. Uma declaração, aliás, coerente com uma vida de ataque aos salários quer como primeiro-ministro, quer como Presidente.
Manuel Alegre, também ele candidato à PR, no seu contorcionismo habitual, nuns dias criticou a decisão dos Açores, noutros considerou-a legítima. Enfim, o costume de quem quer andar à chuva sem se molhar.
E no meio desta erupção mediática, onde medram cálculos e oportunismos vários, registe-se ainda a dupla face de BE e CDS. Quem ouviu a deputada do CDS condenar o Governo por permitir a «excepção» aos cortes nos salários não imaginaria que o seu partido se tinha afinal abstido em relação a esta proposta nos Açores. E quem viu os deputados do BE a votar contra esta decisão na Assembleia Legislativa Regional nunca imaginaria que dias depois Francisco Louçã haveria de a defender com tamanha convicção.
Enfim, sobra o claro posicionamento de classe e a respectiva coerência de argumentos do PCP. Que não só esteve contra o corte nos salários como propôs e votou a favor de um apoio compensatório aos funcionários públicos nos Açores. E que não só denunciou a inaceitável manobra dos grupos económicos de fuga o fisco como apresentou uma proposta concreta para impedir tal golpada. Pois sabemos que é nos lucros escandalosos dos grupos económicos e não nos salários que se encontram as razões de tantas injustiças
Vasco Cardoso