30 de agosto de 2009

Curiosidades sobre a Gripe Suina H1N1



Quando o vírus da gripe suína H1N1 se espalhou pelo mundo, aparece uma droga que promete resolver a questão, o agora famoso Tamiflu. Quem detém a patente e comercialização desse remédio? Os laboratórios Roche e a empresa Gilead Sciences. E quem é o chefão da Gilead? Nada menos que Donald Rumsfeld, ex-secretário de Defesa do governo Bush, um dos ideários da invasão do Iraque.

Em 2005, quando a mídia pulava feito pipoca divulgando o "pânico" mundial da gripe aviária (H5N1), a administração Bush determinou a vacinação de todos os soldados que se encontravam fora do país. O próprio Rumsfeld fez o anúncio da compra pelo governo de U$ 1 bilhão em doses do remédio. Dias depois, a Casa Branca enviou um pedido ao Congresso dos EUA para a compra de mais U$ 2 bilhões em estoques do Tamiflu. Com isso, sua venda passou de 254 milhões em 2004 para mais de 1 bilhão em 2005.

Segundo dados de abril de 2009, da Organização Mundial de Saúde, a gripe aviária matou em todo o planeta 257 pessoas. A gripe comum mata, em média 500 mil por ano. O Rumsfeld ex-diretor presidente da Gilead certamente agradeceu ao Rumsfeld então secretário de Defesa.

O Tamiflu era até 1996 propriedade da Gilead Sciences Inc., empresa que nesse ano vendeu sua patente aos laboratórios Roche, e sabe quem já foi seu presidente? O ex-secretário de defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, que ainda hoje é um dos seus principais acionistas. Enquanto se falava sobre a gripe aviária, a Gilead Sciences Inc. quis recuperar o Tamiflu, alegando que a Roche não fazia esforços suficientes para fabricá-lo e comercializá-lo. Ambas as empresas se colocaram a "negociar" e chegaram em um acordo em tempo recorde, constituído de dois comitês, um encarregado de coordenar a fabricação mundial do remédio e decidir autorizações para terceiros fabricarem, e outro para coordenar a comercialização das vendas aos mercados mais importantes, incluindo os Estados Unidos. Além do que, a Roche pagou a Gilead Sciences Inc, algumas "regalias" retroativas no valor de 62,5 milhões de dólares. Sem contar que a Gilead ficou com mais 18,2 milhões de dólares extra por vendas superiores às contabilizadas entre 2001 e 2003.

E o que Donald Rumsfeld tem com tudo isto? Absolutamente nada. Segundo o comunicado emitido no mês de outubro pelo Pentágono, o secretário de defesa dos Estados Unidos não interviu nas decisões que tomou o governo de seus amigos Bush e o vice-presidente Dick Cheney sobre as medidas preventivas adotadas para prevenir uma pandemia. O comunicado afirma que ele se absteve, que não teve nada com a decisão da administração americana em apoiar e aconselhar o uso do Tamiflu no mundo todo. E claro nós acreditamos, assim como ele assegurou solenemente que no Iraque havia armas de destruição em massa.

Além disso, seu nome já apareceu junto a uma vacinação massiva contra uma suposta gripe durante a administração de Gerald Ford, na década de 70, que teve como resultado mais de 50 mortes por causa dos efeitos colaterais. Ou quando a FDA aprovou o "aspartame", três meses após Rumsfeld incorporar-se ao gabinete de Ronald Reagan (mesmo que nos dez anos anteriores de estudos ninguém havia tomado qualquer decisão). Só alguém muito "mal intencionado" acreditaria que existiu um lobby, só porque um pouco antes de Rumsfeld entrar para o governo americano ele era presidente do laboratório fabricante do "aspartame". E creio que tampouco ele teve algo a ver na compra de milhares de Vistide, remédio adquirido em massa pelo Pentágono para evitar efeitos colaterais da Varíola, e que foi usado nos soldados antes deles embarcarem para o Iraque. É preciso dizer que o Vistide também era produto da Gilead Sciences Inc.?


http://www.saindodamatrix.com.br/

Sem comentários: