31 de maio de 2009

Charlie Chaplin

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” para ser insignificante.

(Charles Chaplin)

1 comentário:

Anónimo disse...

Charlie é um sábio! O medo, esse medo de viver intensamente o que a vida nos coloca nas mãos, limita o nosso verdadeiro sentir... É como que uma cortina de névoa que cobre os nossos sentidos: vemos o que não é, sentimos o que não sentimos, ouvimos mas não conseguimos discernir o verdadeiro significado das palavras ditas... O medo de não ser aquele o caminho certo, faz-nos regredir, regressar ao ponto onde inicialmente nos encontrávamos... não há perda há fuga!