Sr. Manuel Rego,
1) O que conquistou e chama seu, foi conquistado com o seu trabalho?
2) Ou foi conquistado usando o trabalho de outros, mal pago, trabalho esse que produzia mais-valias de 100 e você carinhosamente repartia com os trabalhadores, irmãmente na ideologia neoliberal, ficando 99 para si e 1 para os trabalhadores?
Se o que chama seu foi obtido na forma 1), parabéns é seu sim senhor; Se foi obtido na forma 2) é seu após ter sido roubado… logo ser ou não ser, interprete da forma que lhe der jeito.
Agora não conquista ilusões, mas não roube o direito a viver de quem menos possui.
“Defesa de soberania nacional”, o que é isso… será a defesa dos soberanos implementados nacionalmente e que tem contribuído, durante mais de 30 anos, para a miséria do povo português, enquanto meia dúzia usam e abusam dos meios do estado e da exploração do trabalho para aumentarem cada vez mais as suas fortunas?
O poder económico e financeiro não possui contradições; Quem vende a força do seu trabalho, para viver, é que as têm…
Mas isso só se altera com o desenvolvimento da consciência humana, desenvolvimento que sofre atropelos diariamente provocados pelos agiotas que usufruem do sistema implementado, e que têm ao seu dispor enormes meios de comunicação social, influências no poder político e vassalos que se prestam a tudo para sentirem-se alguém na vida (consequências da pobreza de espírito).
Essa do bastardo real… o que é realeza, bastarda ou um mero vassalo, só consegue distinguir o faisão do leitão. Porque quanto aos restos, não liga, deixa para o povo…
Gostava que os comunistas fossem parvos, não era? Dava jeito…
Para ser comunista, não é preciso ser pobre… precisa sim, ter consciência de que não é roubando o trabalho dos outros que pode evoluir financeiramente e intelectualmente.
Para ser-se Comunista é preciso observar e compreender as necessidades dos outros…
(isto resumidamente, porque mesmo assim a sua intelectualidade não vai conseguir alcançar)
Mas isto é difícil… eu sei…
Por isso muita gente caminha para fascismo, ai só existem três patamares…
1) É filho, sobrinho, enteado de gente ilustre; O estado proporciona os meios para aumentarem a sua riqueza, fazendo dos bens do estado um complemento dos seus bens pessoais. O Estado repressivamente mantém os trabalhadores alinhados, para que possam trabalhar muitos, e contentarem-se com umas migalhas de pão estragado. Caso os trabalhadores julguem-se com direito para pensar, o estado trata deles.
Tudo isto para manter, disponível, mão-de-obra barata e sem caroço para queesta gente ilustre tenha quem trabalhe para aumentar os seus próprios rendimentos, e providenciar que as suas fortunas aumentem…
2) São os vassalos que nada mais têm ou tiveram do que a venda da sua consciência e físico para servirem a gente ilustre. Nem que para isso tenham que maltratar e matar o pai, a mãe, o primo, o filho, o amigo.
Ficando contentes pelo estatuto que lhes é oferecido e o bocadinho de carne para poderem comer.
3) Estes são os que morrem à fome e à miséria, que não têm direito a pensar e só respiram se a “gente ilustre” autorizar…
Trabalham, trabalham… e são obrigados a contentarem-se com migalhas de pão estragado. Vêm os filhos morrerem à fome e doentes, sem possibilidades de os alimentarem ou curarem…
Sr. Manuel Rego, pelo seu discurso tenho a certeza que ficaria feliz em ter este regime, estando no 2º patamar, com grande desejo de chegar ao primeiro (talvez com a compra de um titulo) …. e faria tudo para ultrapassar os objectivos definidos.
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