Sopro leve
30 de junho de 2013
Roubar o direito a ser crianca...
Hoje, em todo o mundo, cerca de 215 milhoes de criancas trabalham, em troca de uma mao cheia de nada.
Eles nao vao a escola e tem pouco ou nenhum tempo para brincarem. Muitos nao recebem alimentacao ou cuidados adequados.
A estas criancas e negado o direito a serem criancas.
Mais da metade destas criancas estao expostas as piores formas de trabalho infantil, como o trabalho em condicoes perigosas, escravidao, ou outras formas de actividades ilicitas, trabalho forcado, incluindo o trafico de drogas e prostituicao, assim como, o envolvimento em conflitos armados.
Nota: O texto nao tem acentos, nem cedilhas, devido a um problema na publicacao que desconheco
29 de junho de 2013
25 de junho de 2013
24 de junho de 2013
Apendiz de fascista...
Afinal para o candidato do PS a Setúbal, o problema do Pais é o PCP este é que é um empecilho ao desenvolvimento do Pais…
Pois, é que sem o empecilho do PCP o PS, PSD e CDS não teriam resistência e poderiam vender mais rapidamente o Pais e escravizar os trabalhadores Portugueses….
Mas estão com azar, o PCP é enorme… e já resistiu contra muitos fascistas, não é um aprendiz de fascista que vai quebrar a resistência…
Aprendiz de fascista que se candidata a Setúbal pelo PS…
Cá estaremos para resistir, e para lembrar o povo de como foi da última vez que a Câmara esteve nas mão do PS…
Cá estaremos para resistir, e para lembrar o povo de como foi da última vez que a Câmara esteve nas mão do PS…
Falência, sujeira, maus cheiros… algo que será proporcional às suas palavras.
Professores, uma referência contra o medo
Na semana em que se assinalam os dois anos da posse do Governo
de coligação PSD-CDS, chefiado por Pedro Passos Coelho, o executivo sofreu uma
derrota política com a greve dos professores. O dia 17 de Junho pode vir a
ficar na história deste Governo como o dia marcante no que tem sido a investida
autofágica ao próprio Estado, que o Governo tem consumado no ataque aos
funcionários públicos.
A greve dos professores no dia de exame nacional de Português -
na continuação da greve às avaliações, que já estava a ser um sucesso - foi uma
importante derrota política de todo o Governo e em especial do
primeiro-ministro, que deu cobertura à forma como o ministro da Educação geriu
este assunto e o transformou num braço-de-ferro com os sindicatos dos
professores e com os professores em geral. A derrota foi tal que os exames
previstos para o dia da greve geral já foram antecipados para a véspera.
O primeiro-ministro autorizou e apoiou a forma autoritária e no
limite do poder democrático e do Estado de direito como o ministro da Educação
procurou forçar os professores a irem vigiar exames. Quebrando todas as noções
de bom senso e de tentativa de conciliação social que competem ao poder
executivo em democracia, o ministro da Educação insistiu na recusa em adiar o
exame para 20 de Junho, como foi sensatamente proposto pelo colégio arbitral a
que o próprio ministro recorreu e que se recusou a decretar serviços mínimos.
Se o tivesse feito, Nuno Crato tinha de uma penada saído como um governante que
sabe dialogar e reconhecer o direito democrático à greve, mas que pôs em
primeiro lugar o interesse dos alunos. Seria visto como um vencedor e teria
esvaziado a greve dos professores, deixando os sindicatos sem espaço político e
social para remarcar a greve para outro dia de exames.
Mas o primeiro-ministro, com o respaldo e o veemente apoio
político que deu a Nuno Crato nesta cruzada, decidiu que mais uma vez os
professores iam servir de exemplo. E adoptando a arrogância do autoritarismo
neoliberal perante o trabalho e prosseguindo a mesma linha ideológica de que
tem governado com o intuito de baixar o valor do trabalho, o Governo seguiu em
relação à greve dos professores as regras de um manual de thatcherismo de
trazer por casa. Convenceu-se que também ele ia "quebrar a espinha"
aos sindicatos. Enganou-se.
O que o Governo conseguiu foi lançar a confusão nos exames de
Português, que ou não se realizaram ou realizaram em muitos casos
atabalhoadamente. Se não, vejamos os dados que resultam de um dia de greve.
Segundo o próprio Ministério da Educação, apenas 76% dos 75 mil alunos
inscritos a exame conseguiram realizar a provas, ou seja, cerca de 20 mil
alunos ficaram sem exame de Português, pelo que o ministério foi obrigado a
anunciar logo no mesmo dia que se realiza novo exame dia 2 de Julho.
Mas a imagem da seriedade e do rigor de Estado, que é necessária
à execução de exames, ficou comprometida. Mesmo antes do dia, o facto de o
ministério convocar para vigiarem exames dez vezes mais professores do que os
dez mil que normalmente estariam envolvidos, mostra o desespero e a falta de
racionalidade com que o Governo agiu perante o problema. Já em relação ao dia,
os dados conhecidos falam por si.
Conclusão: o exercício de autoritarismo protagonizado por Nuno
Crato redundou em descrédito da autoridade de Estado e na mácula do currículo
dos alunos. A greve teve assim apenas um aspecto positivo - a vitória que ela
foi para os professores. E neste sentido, ou seja, num sentido social mais
amplo, pode dizer-se que esta greve foi uma mais-valia para a sociedade
portuguesa e para a democracia.
Isto porque, se o Governo pensou que ia fazer dos professores um
exemplo e que ia "quebrar a espinha" ao movimento sindical, a união
dos sindicatos e a união com que todos os professores agiram deu uma lição ao
Governo sobre como nem tudo é permitido e como há pessoas que não se deixam
intimidar pelo medo. A maioria da classe docente, ao mostrar que não se deixava
acobardar pela intimidação do Governo, deu uma lição de dignidade e serviu de
exemplo a toda a função pública, a todos os trabalhadores, à sociedade
portuguesa e à democracia portuguesa. Os professores estão assim de parabéns,
pois voltaram a ser uma referência para a sociedade, uma referência contra o
autoritarismo e contra o medo.
P.S. - Na sequência da greve, a
JSD fez na Assembleia uma pergunta em estilo fascistóide sobre o dinheiro que
os sindicatos recebem do Estado. Será que a JSD vai perguntar a seguir sobre o
dinheiro que os partidos recebem? Isto porque presume-se que a Jota saiba que
os sindicatos são organizações representativas da população tão centrais nas
democracias como os partidos.
Jornalista. Escreve ao sábado sao.jose.almeida@publico.pt
22 de junho de 2013
Reis Novais sobre a "selvajaria" - Jugular
Não deixem de ver
este vídeo
Se não nos unirmos (Professores, Pais, Alunos,...) e não agirmos rapidamente, voltaremos, num ápice, aos tempos
antigos - os "hard times", de
Charles Dickens!!!
21 de junho de 2013
"Professores em luta pela Escola Pública de qualidade para todos, em luta pela democracia"
Intervenção de Rita Rato na Assembleia de República
Senhor Presidente,
Senhores Deputados,
Depois de no passado sábado a resistência e a determinação dos professores ter inundado a Avenida da Liberdade, os professores portugueses realizaram ontem uma jornada de luta histórica em defesa da Escola Pública de Qualidade.
De norte a sul do país milhares de professores estão a construir uma poderosa luta em defesa da Escola Pública de Democrática.
Por isso mesmo, daqui saudamos com uma imensa confiança a luta de todos e cada um dos professores e professoras que perdendo um dia de salário, se organizaram e mobilizaram juntando forças na defesa da Escola Pública de Qualidade para Todos.
Esta greve de 17 de Junho, travada com uma imensa coragem pelos professores portugueses, foi ainda mais importante porque representou uma sólida expressão da unidade dos professores contra um Governo chantagista, irredutível e intransigente.
É curioso que nunca tenhamos ouvido o Ministro Paulo Portas em conferências de imprensa à hora do almoço de Domingo a anunciar o aumento de 2,6% dos manuais escolares, ou a anunciar o fim do passe escolar para os estudantes dos 4 até aos 23 anos; ou a anunciar o fim de terapias e apoios a alunos com necessidades especiais; ou a fazer um balanço do despedimento de 14.500 professores contratados, que tanta falta fazem à Escola Pública.
É também curioso que o Primeiro-Ministro, que se diz agora tão preocupado com os jovens e as suas famílias, não esteja nada preocupado quando força milhares de jovens a abandonar o seu país e a emigrar para fugir à miséria e à fome.
Não é nada curioso, é até bastante revelador que o Presidente da República conhecido pelos seus silêncios ensurdecedores, nunca tenha tido uma palavra a dizer sobre o drama de milhares de alunos forçados a abandonar os estudos, e sobre a justa luta dos professores tenha vindo contribuir para o clima de pressão e chantagem.
Hipocrisia política.
Sr. Presidente,
Sr. Deputados,
Os 95% de adesão à greve das avaliações, a par dos 90% registados no dia de ontem são reveladores da determinação dos professores, e provam que o Governo apenas permitiu o funcionamento de muitas salas de exame, através da adoção de um conjunto de ilegalidades, irregularidades e arbitrariedades.
Sabe bem o Governo que a luta dos professores não é contra os estudantes, é contra a política da Troika, de destruição da Escola Pública de Qualidade, é pela dignidade e respeito que merece e exige a profissão docente.
Podemos mesmo dizer que esta luta é também em defesa dos estudantes e os seus direitos, é pela defesa do seu futuro numa escola que assegure a formação da cultura integral do individuo, numa escola que assegure sempre qualidade do processo ensino/aprendizagem.
A dita preocupação do Governo sobre as consequências de 1 dia de luta dos professores é desmascarada por 365 dias de imposição de medidas de degradação da qualidade do ensino:
•o aumento do número de alunos por turma;
•a criação de mega-agrupamentos que desumaniza os espaços e aumenta a descoordenação pedagógica;
•a reorganização curricular para despedir milhares de professores;
•a exclusão de alunos com necessidades especiais, cortando e retirando apoios materiais e humanos essenciais.
Sr. Presidente,
Sr. Deputados,
A Escola Pública de Qualidade para Todos é uma das mais importantes conquistas de Abril. A Escola Pública é um dos pilares estruturantes do regime democrático.
Não há democracia sem Escola Pública de qualidade, e a degradação da Escola Pública significa a degradação profunda do próprio regime democrático.
Os professores sabem disto. E por isso mesmo, a sua longa jornada de luta não corresponde a nenhum desígnio corporativo. A luta histórica, travada em 2013 no século XXI, pelos professores é uma luta em defesa da democracia.
A luta dos professores portugueses em defesa dos seus direitos é inseparável da luta pela qualidade da Escola Pública; é inseparável da luta corajosa em defesa do próprio regime democrático.
A luta dos professores não é contra os alunos. É contra a política deste Governo e da Troika, em defesa do emprego com direitos contra o desemprego; em defesa da estabilidade e continuidade pedagógica contra a mobilidade especial.
Sr. Presidente, Sr. Deputados,
Os responsáveis pela instabilidade que se vive hoje nas escolas não são os professores, é o Governo e a sua intransigência de despedimento de milhares de professores e de cumprimento do Pacto da Troika.
Apelamos por isso aos professores em especial, mas a todos os trabalhadores, a todos os homens e mulheres deste país a lutar pela demissão do Governo e pela derrota do Pacto da Troika, em defesa dos valores de Abril e do regime democrático.
Disse.
"REQUALIFICAÇÃO" Docentes - Despacho aprovado em Conselho de Ministros
Despacho já
aprovado pelo Governo. Chamo a atenção para o ponto 3 que coloca a TODOS
os professores no "olho da rua", transferindo essa decisão para os
directores.
Se os
professores não perceberem agora, não podem queixar-se no futuro.
Atenção ao
"diploma próprio". Poderá ser aqui que entra como 1.ª cláusula o
resultado da avaliação externa!
Existem
professores que julgam que é lei a ordenação e que só estão em perigo os
últimos de cada grupo disciplinar.
Então...
ainda não está pronto para a greve?
Quem tem medo dos professores? (um grito de revolta)
Quem tem medo dos
professores?
Por Helena Almeida
…
pois...
Pelos
vistos, todos.
Quando
a classe se une;
quando
a inércia se sacode;
quando
a doentia tendência que os professores têm para cumprirem tudo, aceitarem tudo
sem um queixume - se transforma na revolta de quem já não aguenta
mais;
quando
os professores tomam consciência do poder que detêm - e o exercem, o país
treme.
Tremem
os políticos ao verem escapar-se-lhes debaixo das garras dominadoras a classe
que (justificadamente, diga-se...) acreditavam mais submissa, a mais sensível à
chantagem emocional. Os direitos dos jovens, pois
claro!
Tremem
os pais ao verem ameaçados ... basicamente, os seus organizadinhos planos de
férias, pois que outra coisa?
Hipócritas,
uns e outros.
Não
os comovem as crianças com fome, a única refeição diária retirada das escolas, a
ASAE que há anos se pôs a medir batatas e encerrou ou inviabilizou as boas
cantinas escolares, agora reféns da normalizada fast food de empresas
duvidosas.
Não
os comovem as escolas fechadas, as crianças deslocadas, as escolas-fábrica em
que cada aluno não é sequer um número, o interior do país desertificado, as
longas viagens de e para casa, o tempo com a família, inexistente.
Não
os comovem os livros deitados fora, que deixaram de servir porque sim: o
novo programa de matemática para quê se o outro dava mostras de funcionar, o
(des)acordo ortográfico para benefício de quem..
Não
os comovem os professores massacrados que lhes aturam os filhos todo o dia,
: «Já não sei o que fazer dele, dela..., em casa é a mesma coisa...
»,
Não
os comovem os alunos que querem aprender e não podem, a indisciplina na sala de
aula e os professores esgotados, deprimidos, muitas vezes doentes, os
professores que desabam a chorar no meio da aula, a tensão, as pulsações que
disparam e como é que se pode ensinar assim?
Não
os comovem os professores hostilizados publicamente por ministras, escritores,
comentadores, opinadores - e já lá vão anos de enxovalhamento!
Não
os comovem as políticas aberrantes do ministério da Educação, as constantes
alterações aos curricula, aos programas, as disciplinas de uma hora
semanal a fingir que existem e os professores que se adaptam aos caprichos
todos, formações atrás de formações, obrigatórias todas, pagas do próprio bolso
algumas;
Não
os comovem as condições de trabalho e de saúde de quem lhes zela pelos filhos,
as horas insanas passadas na escola, as tarefas sem sentido e as outras, o tempo
e a disposição que depois faltam para tudo o resto que fazem em casa, preparar
aulas, orientar trabalhos, corrigir testes, as noites que não dormem e amanhã
aguenta-te que não são papéis que tens à frente, mas sim
pessoas!
Não
os comovem vidas inteiras de andar 'com a casa às costas', 10, 20, 30 anos
contratados (dantes chamavam-se 'provisórios'), de Trás-Os-Montes ao Algarve e é
se queres ter emprego, SEMPRE assim foi até conseguirem um lugar no quadro de
efectivos numa escola - e agora aos 40, 50, à beira de vínculo nenhum! - as
regras que mudam, a reforma que se alonja, a carreira de há muito congelada, os
sucessivos cortes no salário, os impostos uns atrás dos outros e depois
......
cara
alegre que tens a responsabilidade de ensinar, formar, educar os nossos jovens,
futuro deste país ou de outro para onde emigrem, será mais
certo.
E
eu digo, professora que fui, professora que serei sempre e já não vos aturo:
VÃO-SE FODER com as vossas preocupações da treta, a vossa chantagem e as vossas
ameaças, os vossos apelos aviltantes. E não, não peço desculpa pela linguagem,
que outra não há que dê a medida da raiva.
Quem é que vocês,
políticos, associações de pais, pensam que são?
Vocês,
que destroem tudo o que de bom se tinha conseguido neste país? Que promovem o
regresso à miséria, ao cinzentismo, à ignorância? Que se estão borrifando para
os alunos e as famílias, a qualidade do ensino nas nossas escolas públicas? Que
tiram ao estado para darem aos privados? Que acabam com apoios onde eles eram
vitais, aos alunos mais pobres, aos alunos com deficiências? Que despedem
psicólogos e professores do ensino especial? Que, em exames, recusaram tempo
extra aos alunos que a ele tinham direito? Que não fazem nada para promover a
educação, os vossos podres serviços públicos reféns do vosso oportunismo, da
vossa falta de valores, do vosso cinismo?
Vocês,
que atacam os professores mas lhes confiam os vossos filhos? Que não os educam
em casa, mas esperam que eles o façam na escola? Que agora defendem a
"mobilidade especial" quando antes defendiam a estabilidade, se queixavam de que
as crianças mudavam de professores todos os anos? Que não percebem que um
professor maltratado é um profissional menos disponível para os alunos que tem à
frente? Que a luta dos professores é a luta pelos vossos filhos, pela qualidade
da sua educação, pelas oportunidades do seu futuro?
E
vocês, opinadores 'de bancada' que continuam a achar que os professores
trabalham pouco e ganham muito, por que se queixam agora desta greve (três meses
de férias, é?!), quando nunca antes se queixaram das condições miseráveis em que
vocês próprios sempre viveram?
Por que não se queixam dos dinheiros
mal-gastos destes políticos?
Por que não se queixam de um serviço público de
televisão que vos embrutece e vos torna prisioneiros de quem vos engana todos os
dias, vos impede de terem pensamento próprio?
Por que não se queixam da razia
deste governo sobre os funcionários públicos, dos serviços que vão funcionar
muito pior, das horas de espera que vão aumentar, nos hospitais, nos centros de
saúde, nos correios e nas repartições todas, a 'má-cara' de quem, maltratado,
vos vai atender com pouca paciência e muito cansaço?
A
vocês, que pelos vistos não sabem o que é uma greve, nunca vos vi defenderem os
professores do vosso país. Vi-vos aplaudirem uma ministra que vos 'ganhou',
'perdendo-os'. Vi-vos porem-se contra eles, ao lado dos filhos que vocês não
souberam nem se preocuparam em educar. Vi-vos irem às escolas apenas para
insultarem ou ameaçarem os que nela todos os dias 'dão o litro' para que os
vossos filhos sejam melhores que vocês, tenham as condições de vida que vocês
não puderam ter.
Os
professores não estão de férias, como vocês, que tudo julgam saber, gostam de
apregoar.
Os Professores estão em greve. Finalmente!
Os
Professores levaram anos a aguentar pauladas. Anos e anos a serem, eles,
prejudicados.
Agora fazem greve, dizem BASTA!
Vocês, deviam
fazer o mesmo, assim a educação que a escola pública vos proporcionou vos tenha
garantido sentido crítico, pensamento autónomo e DIGNIDADE.
Helena
Almeida
20 de junho de 2013
18 de junho de 2013
ELOGIO DA GREVE MANSA
A greve é um direito constitucional
Desde que não seja no meu quintal
E não belisque a conveniência geral
Não afecte a produção das farinhas
Nem ponha em causa a criação de galinhas
Nem traumatize as pobres criancinhas
O melhor seria ouvir os poderes instalados
E fazê-la em dia e hora mais adequados
Para não haver prejudicados
Talvez ao domingo depois do sermão
No feriado da Imaculada Conceição
Ou dia de São Nunca (que é santo pagão)
Nos restantes dias a greve já cansa
Agitando a louca bandeira da esperança
E a melhor das greves é a greve mansa
Carlos Alberto Silva
7 Junho 2013
Desde que não seja no meu quintal
E não belisque a conveniência geral
Não afecte a produção das farinhas
Nem ponha em causa a criação de galinhas
Nem traumatize as pobres criancinhas
O melhor seria ouvir os poderes instalados
E fazê-la em dia e hora mais adequados
Para não haver prejudicados
Talvez ao domingo depois do sermão
No feriado da Imaculada Conceição
Ou dia de São Nunca (que é santo pagão)
Nos restantes dias a greve já cansa
Agitando a louca bandeira da esperança
E a melhor das greves é a greve mansa
Carlos Alberto Silva
7 Junho 2013
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