Falta dinheiro para escola com muro que ameaça vida de jovens Houve financiamento para o parque de estacionamento, mas teve dificuldade para arranjar dinheiro para outras obras.
"Não há dinheiro para arranjar o muro da Escola José Falcão, em Coimbra, que ameaça a vida de pessoas, mas há 138 mil euros para tapar o sol aos carros dos funcionários da DREC. Isto é um escândalo e anedótico", acusam professores e encarregados de educação.
Para a Associação de Pais da Escola Secundária José Falcão (AP/ESJF), de Coimbra, para professores e alunos ouvidos pelo JN e para o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), "investir na cobertura de um parque de estacionamento ao ar livre, quando não há dinheiro para recuperar um muro decrépito e perigosíssimo, com cinco a seis metros de altura, na confluência da Rua Henriques Seco com a Avenida D. Afonso Henriques, que está a pôr em risco as pessoas e os carros que por ali passam, é uma "provocação", um atentado à inteligência".
Luís Lobo, dirigente do SPRC, disse ao JN que "é lamentável que, ao mesmo tempo que o Governo decide cortar 5,5% dos orçamentos de funcionamento das escolas e que o parque escolar de Coimbra precisava de ter uma intervenção que, por um lado, garantisse a sua conservação e, por outro, resolvesse alguns problemas estruturais das escolas, se assista a este despesismo, apenas para garantir a conservação não de qualquer bem público, mas tão só de bens privados".
"Espante-se (se ainda alguém se espanta!) o comum dos mortais com os 138 mil euros gastos em coberturas individuais para os automóveis designadamente dos dirigentes da DREC, através de serviço contratado à Ramos Catarino - Arquitectura de Interiores e Construção, Ldª., por ajuste directo!", afirma Luís Lobo, sublinhando que "depois não há dinheiro! Pois não, a gastar-se desta maneira!".
"Quanto mais disto haverá?"
O dirigente do SPRC ressalva que "estas são as coisas que vêm à tona!" e lança uma questão: "Quanto mais disto haverá espalhado pelas várias capitanias do Ministério da Educação e de outros organismos do mesmo Governo que imporá tantos sacrifícios aos portugueses neste ano que agora se inicia?". Ao JN, a presidente da AP/ESJF, Ana Costa, afirmou-se "chocada" com as prioridades e o "desprezo da DREC":
Jornal de Noticias, de 14.01.2010
"Não há dinheiro para arranjar o muro da Escola José Falcão, em Coimbra, que ameaça a vida de pessoas, mas há 138 mil euros para tapar o sol aos carros dos funcionários da DREC. Isto é um escândalo e anedótico", acusam professores e encarregados de educação.
Para a Associação de Pais da Escola Secundária José Falcão (AP/ESJF), de Coimbra, para professores e alunos ouvidos pelo JN e para o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), "investir na cobertura de um parque de estacionamento ao ar livre, quando não há dinheiro para recuperar um muro decrépito e perigosíssimo, com cinco a seis metros de altura, na confluência da Rua Henriques Seco com a Avenida D. Afonso Henriques, que está a pôr em risco as pessoas e os carros que por ali passam, é uma "provocação", um atentado à inteligência".
Luís Lobo, dirigente do SPRC, disse ao JN que "é lamentável que, ao mesmo tempo que o Governo decide cortar 5,5% dos orçamentos de funcionamento das escolas e que o parque escolar de Coimbra precisava de ter uma intervenção que, por um lado, garantisse a sua conservação e, por outro, resolvesse alguns problemas estruturais das escolas, se assista a este despesismo, apenas para garantir a conservação não de qualquer bem público, mas tão só de bens privados".
"Espante-se (se ainda alguém se espanta!) o comum dos mortais com os 138 mil euros gastos em coberturas individuais para os automóveis designadamente dos dirigentes da DREC, através de serviço contratado à Ramos Catarino - Arquitectura de Interiores e Construção, Ldª., por ajuste directo!", afirma Luís Lobo, sublinhando que "depois não há dinheiro! Pois não, a gastar-se desta maneira!".
"Quanto mais disto haverá?"
O dirigente do SPRC ressalva que "estas são as coisas que vêm à tona!" e lança uma questão: "Quanto mais disto haverá espalhado pelas várias capitanias do Ministério da Educação e de outros organismos do mesmo Governo que imporá tantos sacrifícios aos portugueses neste ano que agora se inicia?". Ao JN, a presidente da AP/ESJF, Ana Costa, afirmou-se "chocada" com as prioridades e o "desprezo da DREC":
Jornal de Noticias, de 14.01.2010
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