28 de março de 2013

Golpe de misericórdia


Jobs para …2 boys

Reparem nos currículos dos dois especialistas nomeados pelo Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro para trabalharem para exercer as funções de acompanhamento da execução de medidas do memorando conjunto com a União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, na ESAME.

25 de março de 2013

É vão 10...

JOÃO MIGUEL TAVARES
Publico
01/03/2013 - 00:00
Com a ida do jornalista Licínio Lima para a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, elevam-se para 10 - convém repetir este número: dez - os jornalistas que transitaram da redacção do Diário de Notícias para cargos de nomeação directa do Governo de Pedro Passos Coelho. Por ordem alfabética: Carla Aguiar é assessora do ministro da Administração Interna, Eva Cabral é assessora do primeiro-ministro, Francisco Almeida Leite é vogal da administração do Instituto Camões, João Baptista é assessor do ministro da Economia, Licínio Lima foi nomeado para director-geral adjunto de Reinserção, Luís Naves é assessor de Miguel Relvas, Maria de Lurdes Vale é administradora do Turismo de Portugal, Paula Cordeiro é assessora do ministro das Finanças, Pedro Correia é assessor de Miguel Relvas e Rudolfo Rebelo é assessor de Pedro Passos Coelho. Espero não me estar a esquecer de ninguém.
Entre estas pessoas há, como é óbvio, de tudo: gente inteligente e competente, gente inteligente mas pouco competente, e gente pouco inteligente e muito incompetente. Eu sei disso porque trabalhei durante vários anos com quase todos na redacção do Diário de Notícias. No meio dos dez há inclusivamente uma amiga minha, e se trago para aqui esta lista com nomes concretos não é para acusar ninguém de se ter andado a vender ao Governo enquanto jornalista (embora, a bem da verdade, não ponha as mãos no fogo por todos) e muito menos para acusar o Diário de Notícias de ser um viveiro de "laranjinhas" - até porque na altura de José Sócrates o jornal era acusado de andar a fazer fretes ao PS. Se exponho isto publicamente é, isso sim, porque a minha consciência me obriga a denunciar, com mais do que palavras vagas, a extrema hipocrisia do Governo de Passos Coelho, que anda por aí a pregar um novo Portugal e uma nova forma de fazer política, e depois continua a encher gabinetes e administrações de jornalistas.
O problema, aliás, não é só encher os gabinetes e as administrações - é também a forma como os enche. Quase todos os jornalistas que vão para cargos de nomeação directa saem com requisições de serviço, como se estivessem a ser convocados pelo Governo para ir para a guerra. Ou seja, o lugar no quadro fica assegurado. E as administrações, que recusam com frequência licenças sem vencimento a jornalistas que querem tirar mestrados e valorizar-se profissionalmente, usando o argumento de que são indispensáveis ao funcionamento do jornal, mostram-se depois disponíveis para aceitar estas saídas para o Governo, mesmo que às tantas elas já representem 10 ou 15% da redacção, como é o caso do DN. E mostram-se disponíveis porquê? Não é porque concordem, nem porque não lhes desse jeito aliviar o quadro. É porque não querem chatices com os Miguéis Relvas desta vida.
Caído o Governo, corrido o pessoal dos gabinetes e das administrações, esses jornalistas regressam então alegremente às redacções de origem, como se aquele período às ordens dos políticos, passado a praticar spin, fosse um curso de formação profissional - que, com sorte e boa capacidade argumentativa, até os vai habilitar a exercer melhor a sua actividade no futuro. Querem uma explicação para o estado em que Portugal se encontra? Têm aqui mais uma.
Enquanto os portugueses são espremidos de segunda a domingo, e Pedro Passos Coelho utiliza discursos comoventes sobre a necessidade de modificar a mentalidade da pátria, o que se vê nas estruturas do Estado é o mesmo de sempre - ou até um bocadinho pior, porque saltarem dez jornalistas de uma única redacção deve ser algo inédito na história da democracia portuguesa. Pela boca morre o peixe, e pela boca há-de morrer este Governo, que é incapaz de manter a elevação ética necessária para impor os níveis gigantescos de sacrifícios que os portugueses estão a suportar. Promulgam-se novas leis laborais, exige-se a perda de velhos hábitos, tudo se quer flexibilizar, mas o círculo dos protegidos, esse continua ao abrigo de todas as tempestades.
Com as empresas de media a atravessarem extremas dificuldades, com cortes salariais constantes e falta de perspectivas na profissão, qualquer lugar num gabinete de imprensa é uma atracção irresistível para um jornalista que começa a ver a sua vida a andar para trás. Só que tudo isto mina de forma indelével a imagem de políticos e de jornalistas, duas classes essenciais para nos tirarem do pântano onde nos encontramos, mas que todos os dias, de forma suicida, se vão afundando um bocadinho mais. Até porque se dá esta suprema ironia - cereja em cima do bolo da incompetência - de quantos mais jornalistas se contratam mais desgraçada parece ser a comunicação do Governo. E diante disto, até eu, que votei no PSD, fico cheio de vontade de cantar a Grândola. É uma vergonha, senhores.

24 de março de 2013

Agressão grave a professora - contada pela própria


Bom dia, 
Após contacto telefónico para denunciar uma agressão numa escola, foi-me solicitado que vos contatasse por este meio.

Assim, e enquanto professora e cidadã passo a relatar o acidente/agressão de que fui vítima.
Sou professora numa escola, em Setúbal e, na passada segunda feira, dia 25 de fevereiro, um aluno de uma turma de 9º ano retirou, sem o menor ruído e sem que quase ninguém se apercebesse, de propósito, a porta da sala de aula dos encaixes, pelo que a mesma ficou encostada à parede, dando a noção de que estava aberta normalmente. Quando me dirigi para a porta com o intuito de a fechar (convém salientar que é uma porta pesadíssima), a mesma caiu-me sobre o lado direito do corpo. Se não fosse um aluno estar junto a mim e tivesse sustentado a sua queda total, teria, certamente, ocorrido uma tragédia.
Chamei funcionários e um elemento da Direção da escola para testemunharem a ocorrência e foram necessárias quatro pessoas para voltar a colocar a porta nos encaixes. Como no momento, e com o susto, nada parecia ter-me magoado, continuei a dar aulas até às 18:30h.
Já no carro, durante o trajeto de Setúbal para Almada, comecei a sentir tonturas, dores no lado direito do corpo; um formigueiro e dores na cabeça, vista, ouvido e pescoço, pelo que me dirigi às urgências do Hospital Garcia de Orta, na área da minha residência. Permaneci durante seis horas nas urgências, onde me foram realizados exames, nomeadamente uma TAC e diversos RX que diagnosticaram um traumatismo craniano sem lesões internas graves e hematomas na cabeça.
O resto do corpo apenas está dorido e com nódoas negras (face, braço e anca). Contudo, e sem "pieguices" (como diria o nosso Passos), eu poderia ter morrido, se a queda da porta não tivesse sido apaziguada. E se caísse em cima de um aluno e o matasse?
A responsabilidade; negligência; leviandade; processo disciplinar e, quiçá, despedimento por justa causa seriam imputados a quem? Ao professor.
Todos lavariam as mãos qual Pilates... Quem me indemniza pelos danos de saúde de que padeço há três anos por ter ido parar a esta escola por um engano, omissão, incompetência...?
O que irá acontecer a estes alunos que já cometeram inúmeras infrações graves e continuam nas escolas como se nada fosse?
Sim, é que o IFP que, supostamente, "acolhia" estes alunos não os aguentam e estão a enviá-los para as escolas novamente... Surreal; irónico; subversivo.... não acham?
Gostaria que o meu caso fosse divulgado, não por ser mais um, mas por ter podido ser mais um, isto é, daqueles que são omissos por medo de represálias de vária ordem e/ou proveniência. Para além disso, segundo o MEC, os alunos, agora, após o Novo Estatuto do Aluno, têm, na teoria, punições graves. Contudo, na prática, e se forem menores, cometem delitos que põem em risco a integridade física e moral dos seus pares, assobiando impunemente, como se nada se passasse, uma vez que não têm a mínima consciência da consequência dos atos que cometem, mas sabem, porém, que nada lhes acontece de efetivo.
Nem os pais nem os alunos são responsabilizados pelos danos humanos e materiais que despoletam e as escolas e respetivas direções veem-se de mãos atadas, perante leis algo perversas. Como é que um Diretor pode penalizar um aluno como ele merece e de acordo com o delito que comete, sabendo que, muitas das vezes, a família sobrevive "à conta" do rendimento de inserção se o menino não prevaricar?
O que pode fazer um professor perante um caso "banal" destes? O que pode fazer a Direção de uma escola? O que pode fazer o MEC? O que pode fazer a sociedade? O que (se) pode fazer (de) Portugal? Come-se e cala-se com medo? Enterra-se a cabeça na areia e assobia-se para o lado, enquanto não for connosco e é com o colega? Espera-se que morra alguém a quem se tecerá hipócritas elogios na hora da partida? Por que motivo oiço todos os professores a queixarem-se no fundo das suas olheiras, diariamente, de tudo e todos, que se arrastam literalmente por não aguentarem mais a exaustão, a (o)pressão e o medinho, mas no momento de dar a cara, de falar, de confrontar, de estender a mão a um colega, se encolhem, enfiando a cabeça no seu umbigo cobarde e individualista, como quem pensa "não é nada comigo; o melhor é não me misturar...". Até, um dia, lhe tocar a si ou aos seus.
A desunião e o medo não fazem a força. A cobardia não deverá ser o nosso lema. O país e a sua soberania dependem de um ensino e de uma educação, onde se esteja e seja tratado com dignidade para que o brio e a motivação por dar/fazer mais e melhor venham ao de cima. É o lema de muitas empresas, até já em Portugal, note-se com estranheza...
Este é mais um desabafo de uma professora maltratada, que faz 80 quilómetros para ir trabalhar, gastando cerca de 250 euros/mês em gasóleo e portagens, sem quaisquer ajudas de custo, como tantos que tanto se queixam e, no entanto, as auferem; a quem retiraram cerca de 200 euros para acertos, no mês de fevereiro; que está congelada (a todos os níveis) há cerca de 8 anos; que vê contratados a serem colocados como efetivos, passando à frente dos seus 20 anos de serviço, porque o MEC decidiu oferecer mais um presente envenenado a 600 contratados, atirando areia para os olhos de todos, e passando, ou melhor, tentando passar, um atestado de debilidade mental aos professores e cidadãos portugueses, subestimado a sua inteligência. E os professores de quadro que estão há anos longe de casa e das suas famílias, gastando o que já não têm: saúde; esperança e dinheiro? Resta a frustração e ir trabalhar com dores; malas com rodinhas; com depressões ou cancros. Também, quantos mais morrerem melhor, certo?
Não vou cantar a Grândola Vila Morena, porque não estou em condições físicas para o fazer, mas conto com a divulgação deste texto ou caso (como melhor entenderem fazer), visto serem uma entidade respeitadora da liberdade de expressão dos portugueses e que, indubitavelmente, lhes servem um excelente serviço público.

20 de março de 2013

Precariedade, caminho directo à escravidão...


Cada vez mais, vai engrossando no nosso pais a cultura Americana, eu sei que esta cultura dá muito jeito a muita gente, no entanto a nossa cultura e os nossos direitos estão a desaparecer, para não dizer que estão a ser roubados.

Estou a falar mais objectivamente no direito ao trabalho honesto, leal, e com direitos. No nosso pais, nesta data, reina a precaridade, pois hoje quem precisa de trabalhar é confrontado:

- Salários de miséria (Média de € 400,00);
- Recibos verdes;
- etc...

E depois estas situações são vendidas ao candidato para o "emprego" como sendo muito beneficas para ele, e como a nossa cultura geral anda muito por baixo, estes candidatos ficam sem resposta ...

Pois é, já não estamos naquele pais em que havia empresários, que queriam ter empresas com futuro, queriam pessoas que se identificassem com o desenvolvimento da empresa, que queriam criar "riqueza" junto com os seus empregados, para desta forma desenvolver a empresa e ao mesmo tempo dar estabilidade e condições aos seus empregados.


Agora dão nomes pomposos aos trabalhadores, ou seja aos seus colaboradores, para fazerem esquecer a existência dos trabalhadores e todos os direitos que foram adquiridos ao longo dos anos, sim porque agora até ao subsidio de almoço estes chamam de regalia.

Outra que está bastante na moda é o trabalho temporário, ou seja as empresas servem-se de trabalhadores que têm contratos mensais com uma empresa de trabalho temporário, para fazer todo o tipo de trabalho nessa empresa - perdão quanto à parte da Administração não corresponde à verdade - ou seja o lixado continua a ser o trabalhador, pois a empresa de trabalho temporário ganha o seu, que não é pouco, a empresa onde o trabalhador presta serviço esfrega as mão de contente, sendo que:

- Não tem encargos com este trabalhador (deduz a factura nos impostos);
- O trabalhador como está com esperanças em ficar efectivo nessa empresa, até limpa os sapatos ao patrão se for necessário;
- Consegue ter este empregado ao seu serviço anos e anos, sem ser responsabilizado;
- Os outros trabalhadores é que lhes dão formação e ainda fazem o seu trabalho, nem que para isso tenham que ficar depois do seu horário, sem receber um cêntimo;
- Quando este empregado ficar doente, é facil manda vir outro em sua substituição, quant ao anterior, que vá morres longe;
- etc......


Mas desengane-se quem pensa que não tem nada a ver com isto, pois é por estas e outras que as empresas e os serviços do nosso pais cada vez funcionam pior, cada vez existe mais incompetência, e cada vez pagamos mais caro.

Mas atenção, não pagamos mais caro por causa dos trabalhadores serem beneficiados, mas sim para cada vez mais o lucro dos mercenários, perdão, dos empresários ser maior......

Carta entreaberta ao passageiro (PAP) Rui Moreira...

Rui Moreira, que parece querer o poleiro da Câmara do Porto!

PARA OS MEUS AMIGOS FICAREM ELUCIDADOS
Joaquim Young Fernandes

Carta entreaberta ao Passageiro (PAP) Rui Moreira

Meu caro PAP Moreira/Rui... sou o PAD Fernandes/Joaquim, trabalhador da TAP. Começo por lhe explicar e em pormenor pois embora constate que não é “loira”... e que me desculpem as loiras pela piada, que a sigla PAP é a designação genérica internacional para passageiro pagante e PAD para passageiro available para desembarque.

Quando a bordo o recebemos, o seu nome aparece numa folhinha de computador que nos é entregue que nos informa do seu e do meu status, caso eu viaje com bilhete emitido por uma qualquer companhia de aviação inclusive aquela para a qual trabalho. Caso o avião esteja só com um lugar vazio o senhor embarca e eu volto para casa porque sou PAD. Caso contrario e haja mais lugares, então eu embarco num lugar que a companhia NÃO VENDEU, por nenhuma das tarifas postas á disposição do cliente. É assim no mundo transparente da aviação comercial.

Mas ao embarcar nesse lugar que a empresa não vendeu a um cliente normal, eu pago. Pago o seguro, a refeição, as taxas de aeroporto de partida e chegada, as taxas de combustível e ainda uma percentagem do bilhete de tarifa normal.

A empresa não só não perde dinheiro, como até ganha e repito, é assim em todo o mundo da aviação comercial. Sabe, é que, e falo também pela empresa onde trabalho, as empresas de aviação são entidades transparentes e não dadas, como outros o são e muito, a negócios sujos ou ilícitos. E tudo isto porquê?.

Porque o senhor, ontem num arremedo de pouca inteligência, no canal informativo da Televisão paga por todos nós – RTP Informação - num daqueles programas que os senhores, como figuras publicas, adoram e em que debatem tudo e mais alguma coisa promovendo-se à custa do contribuinte – quanto lhe pagam nesse programa?

.. 5, 6 mil euros ?

o senhor, como eu dizia a determinada altura e a propósito da legítima, porque é um direito constitucional, greve dos trabalhadores da TAP, afirmou que nós levávamos a nossas mães à Argentina por 15 €... a minha já faleceu e embora desde a guerra as Falkland não morresse de amores por aquele belo pais, teria adorado lá ir por esse preço. Creio mesmo que todo o Portugal ficou a pensar nas ruas de Buenos Aires cheias de Pais TAP a dançarem Gardel com a alegria de tal prebenda.

O senhor mentiu, deliberadamente ou por ignorância o que em ambos os casos é grave para um putativo candidato à Câmara da minha terra.

Nós (trabalhadores TAP)conhecemos os pequenos ódios e grandes invejas que grassam por aí. Conhecemos o amor que algumas gentes do norte nutrem or exemplo pela Ryan Air e pela Easy Jet em contraponto com o ódiozinho bacoco à TAP.

Conhecemos quando inseridos em comitivas oficiais, em viagens paga por todos nós, chegam a bordo e se queixam de tudo e todos mas também os levamos de férias para o nordeste brasileiro – ainda não atingiram o estatuto para Reveillon no Copacabana Palace – e ao entrarem a bordo, com a família toda logo esticam pescoço para serem vistos na hipótese de um upgradezinho, não é PAP Moreira?

Ficar-lhe –ia bem retratar-se. Não o irá fazer. Fica o alerta para os eleitores tripeiros, gentes da minha terra e portanto sem papas na língua.

Vem aí mais um mentiroso!

PS... olhe, aquela dos 5, 6 mil euros será exagerada... irritou-se?.. também eu ontem.

Humor universitário

Na biblioteca duma universidade, um tipo pergunta a uma moça:

- Importa-se que me sente ao pé de si?

A moça respondeu em voz muito alta

- Não, não quero passar a noite consigo!

Toda a gente na biblioteca ficou a olhar para o indivíduo, visivelmente embaraçado. Passado um pouco a moça foi calmamente até à mesa onde ele estava e disse:

- Eu estudo psicologia; por isso sei o que um homem está a pensar. Ficou embaraçado, não foi?

Então, o fulano respondeu em voz muito alta:

- Quinhentos euros por uma noite? Isso é demais!

Desta vez toda a gente na biblioteca olhou chocada para a rapariga.

O indivíduo sussurrou-lhe então ao ouvido:

- Eu estudo direito; por isso sei como lixar o parceiro!

19 de março de 2013

Tózéseguro

Um discurso violentissimo do tózéseguro sobre os malefícios do governo, desemprego, empobrecimento, dívida, economia

Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla.

Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla.

Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla

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Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla.

Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bl.

Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bl.

Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla Bla ?!!!

18 de março de 2013

Os eunucos




Os eunucos
(José Afonso)

Os eunucos devoram-se a si mesmos
Não mudam de uniforme, são venais
E quando os mais são feitos em torresmos
Defendem os tiranos contra os pais

Em tudo são verdugos mais ou menos
No jardim dos haréns os principais
E quando os mais são feitos em torresmos
Não matam os tiranos pedem mais

Suportam toda a dor na calmaria
Da olímpica visão dos samurais
Havia um dono a mais na satrapia
Mas foi lançado à cova dos chacais

Em vénias malabares à luz do dia
Lambuzam da saliva os maiorais
E quando os mais são feitos em fatias
Não matam os tiranos pedem mais.

10 de março de 2013

A adesão ao Euro revisitada: as advertências premonitórias de 1997

Há quem não espere pelo fim do jogo para fazer as previsões

http://resistir.info/europa/euro_15_respostas.html

Transportes públicos


Aumentam os preços dos transportes, incluindo o passe social, e diminuem a oferta: suprimem carreiras, encurtam percursos, reduzem o número de carruagens, espacejam os horários.

Agora é a VIMECA/Lisboa Transportes (Concelho da Amadora e partes dos Concelhos de Oeiras e Sintra) que ameaça sair do Passe Social Intermodal, a partir de 1/04/2013.

Informação afixada em paragens:


Pergunta ao governo:

8 de março de 2013

As secretárias de alguns médicos devem pensar que são doutoras.

Isto, porque perguntam, quase sempre, quando se chega a uma consulta, a razão da visita. E o paciente, por delicadeza, tem que responder, diante de todos, às perguntas que lhe fazem, o que se torna muito desagradável.
Não há nada pior que uma recepcionista perguntar o motivo da consulta, diante de uma sala de espera cheia de pacientes.

Uma vez entrei para uma consulta, aproximei-me da recepcionista, com um ar de pouco simpática.

- Bom dia, minha senhora!

Ao que a recepcionista respondeu:
- Bom dia, quais são as suas queixas? Porque veio à consulta?
- Tenho um problema com o meu pénis, respondi.

Como alguns dos presentes riram, a recepcionista alterou-se e disse-me:
- O senhor não deveria dizer coisas como estas diante das pessoas.
- Porque não? ... a senhora perguntou-me a razão da consulta e eu respondi.

A recepcionista disse-me, então:
- Poderia ter sido mais dissimulado e dizer, por exemplo, que teria uma irritação no ouvido e discutir o real problema com o Doutor, já dentro do gabinete médico.

Ao que eu respondi:
- E a senhora não deveria fazer perguntas diante de estranhos, se a resposta pode incomodar.

Então sorri, saí e voltei a entrar:
- Bom dia, minha senhora!

A recepcionista sorriu, meio sem jeito, e perguntou:
- Sim???
- Tenho um problema com o meu ouvido.


A recepcionista assentiu e sorriu, vendo que havia seguido o seu conselho e voltou a perguntar-me:
- E... o que acontece com o seu ouvido?
- Arde-me quando eu mijo...

As risadas na sala de espera foram incontroláveis...

Pawla Kuczynskiego

Uma nova cartunista polaca que está causando sensação.
Algumas ilustrações são muito fortes e fazem-nos  refletir sobre o que está acontecendo ao nosso redor.
Nascida em 1976 em Szczecin, formou-se na Academia de Belas Artes de Poznan, especializada em gráficos.
Desde 2004 produz ilustrações satíricas e até agora recebeu 92 prêmios e distinções.
Em 2005, ela recebeu o Prémio da Associação Polaca de Cartunistas "Eryk". Esta cartoonista recentemente descoberta também tem um recorde de prêmios em competições internacionais.


1 de março de 2013

Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs


Faz hoje 60 anos (27 de Fevereiro de 2003) - Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs | Entre os paises que perdoaram 50% da dívida alemã estão a Espanha, Grécia e Irlanda

0 Acordo de ...Londres de 1953 sobre a divida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essêncial da dívida.

A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra.Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% (Entre os paises que perdoaram a dívida estão a Espanha, Grécia e Irlanda) da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.

O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.

O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1. Perdão/redução substantial da dívida;
2. Reescalonamento do prazo da divída para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.

O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida nao poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %.

A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.

O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situacao de carência durante a qual só se pagaram juros.

Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores - e não só aos paises endividados. Os países credores, obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha.

Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos", significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de dívisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão não precisava de utilizar as suas reservas cambiais.

EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA - concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.

Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais 

Marcos Romão, jornalista e sociólogo, 27 de Fevereiro de 2003.