28 de fevereiro de 2009

A Vida resumida em quatro garrafas


O Humor Negro da Optimus Home




Ministério da Educação no seu melhor, em Paredes de Coura (Desfile Carnaval)


Numa decisão do Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas Território Educativo de Coura foi aprovada a suspensão de algumas actividades. Num total de 164 actividades que integram o Plano Anual de Actividades, foram suspensas cerca de 10. As actividades suspensas foram apenas aquelas que não interferissem com questões pedagógicas e curriculares nem com a formação geral dos alunos, pois são estes o cerne do sistema educativo e jamais poderiam ser prejudicadas. Convém salientar ainda que o Plano Anual de Actividades é, como o próprio nome indica, um plano. É uma previsão, não é um documento jurídico, pelo que, pode ou não cumprir-se pelas mais variadas razões. Mais, é aprovado pelo Conselho Pedagógico e ratificado pelo Conselho Geral, pelo que, sendo um dos documentos emblemáticos da tão falada autonomia das escolas, só a estes órgãos compete a sua alteração.
Ao longo destes últimos dias temos tido o (des)prazer de ler na comunicação social aquilo que a Associação de pais deste Agrupamento de Escolas tem vindo, numa atitude de pura má fé, a veicular: foram suspensas todas as actividades. A verdade é que foram suspensas cerca de 6% das actividades, num Conselho Pedagógico onde os Pais estão representados. Ou mentiram propositadamente ou então são pessoas com um coeficiente de inteligência tão diminuto, que não entenderam nada daquilo que o Conselho Pedagógico decidiu.
Aquilo que me espanta (a mim e a todos os professores deste agrupamento) é a importância dada ao desfile de carnaval! De facto é estranho que os Pais se preocupem com a participação no desfile de carnaval nas ruas da vila. Não é a comemoração do carnaval na escola (pois esta nunca esteve em causa), é a comemoração do carnaval na rua!
Os momentos que se seguiram são dignos de servirem para o guião de um filme ilustrativo do antigo regime:
Terça-feira à noite: A presidente do Conselho Executivo é informada por telefone que está proibida de prestar declarações à comunicação social.
Quarta-feira de manhã: a escola recebe um email da Directora Regional de Educação do Norte, num português de difícil compreensão, determinando a realização do desfile. (segue em anexo).
Quarta-feira à tarde: Chegam à escola 2 elementos do Centro de Área Educativa de Viana do Castelo e 3 elementos da Direcção Regional de Educação do Norte. Durante mais de 4 horas pressionaram o Conselho Executivo a convocar os Professores para participar no desfile de carnaval. O Conselho Executivo não cede, pois a decisão foi tomada pelo Conselho Pedagógico. Esta equipa de intimidação faz a proposta de ser pedido aos professores para participar no desfile. O pedido é feito mais tarde aos Professores que não aceitam. Só participarão no desfile se forem intimados a tal pela DREN.
Quinta-feira à tarde: Volta à escola mais uma equipa de pressão, agora constituída por 6 elementos do Centro de Área Educativa de Viana do Castelo. Durante várias horas pressionam o Conselho Executivo.
Informam que não saem sem uma resposta e não dão respostas quanto às consequências da não convocação dos Professores.
Não é difícil perceber o que se passaria se o Conselho Executivo não convocasse os Professores para participar no desfile. Aquilo que a DREN não teve coragem foi fazer ela mesma a convocatória. O que vai acontecer é que os Professores deste Agrupamento vão participar no desfile pois estão solidários com o Conselho Executivo, no qual têm um imenso orgulho. E não vão só os professores que foram “obrigatoriamente” convocados. Os outros vão também. Vamos todos. Afinal, o importante para a qualidade da educação no nosso país são os desfiles de carnaval.
E não me venham dizer que há aqui interesses políticos! Por favor! Portugal é uma democracia! Ou não!?

Armando Lopes – Professor – Paredes de Coura

24 de fevereiro de 2009

Momentos de lucidez...

Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.
A lucidez, que foi, segundo parece, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira política!!!...
A lucidez, que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hoteis de luxo em Paris…A lucidez, que lhe permitiu conduzir da forma «brilhante» que se viu, o processo de descolonização…A lucidez, que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia...A lucidez, que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa…A lucidez, que lhe permitiu governar sem ler os «dossiers»…A lucidez, que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo…A lucidez, que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, desta modo, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais…A lucidez, que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a "Emaudio", com «testas de ferro» no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais…A lucidez, que lhe permitiu utilizar a "Emaudio" para financiar a sua segunda campanha presidencial…A lucidez, que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da "Emaudio"...A lucidez, que lhe permitiu ficar incólume nos casos "Emaudio" e "Aeroporto de Macau" e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial…A lucidez, que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, «Contos Proibidos», que contava tudo sobre a "Emaudio", e ter a sorte desse mesmo livro, depois de esgotado, nunca mais ter voltado a ser publicado…A lucidez, que lhe permitiu passar incólume às «ligações perigosas» com Angola, ligações estas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião este carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola)…A lucidez, que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países («record» absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros)…A lucidez, que lhe permitiu visitar as Seychelles, uma terra de grande importância estratégica para Portugal…A lucidez, que lhe permitiu, no fim destas viagens, levar para a casa-museu João Soares, uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da República Portuguesa…A lucidez, que lhe permitiu guardar esses presentes num cofre-forte blindado dessa casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da República…A lucidez, que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau, e Campo Grande…A lucidez, que lhe permitiu, abandonada a Presidência da República, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de direito privado que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo…A lucidez, que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação, violando o PDM de Lisboa segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras…A lucidez, que lhe permitiu conseguir que o processo das antigas construções que ali havia e que se encontrava no Arquivo Municipal, fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho…
A lucidez, que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos…A lucidez, que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo, num edifício cedido pela Câmara de Lisboa…A lucidez, que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente…A lucidez, que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-Presidente da República, na... Fundação Mário Soares…A lucidez, que lhe permite, ainda hoje, que a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria...A lucidez, que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente da Câmara era... João Soares…A lucidez, que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do «Público», José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema…A lucidez, que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar durante a campanha, "dona de casa" à vencedora Nicole Fontaine…A lucidez, que lhe permitiu considerar José Sócrates «o pior do guterrismo» e ignorar hoje em dia tal frase, como se nada fosse…A lucidez, que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez…A lucidez, que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista…A lucidez, que lhe permitiu ler os artigos «O Polvo» de Joaquim Vieira na «Grande Reportagem», baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista…A lucidez, que lhe permitiu ficar incólume, depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas…
No fim de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta-lhe um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai… Vem e vai… Vem e vai… Vai... e não torna a voltar…
De alguém, que eu não sei quem...
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo

Bertold Brecht

Democracia...


Mais um exemplo da má formação profissional dos professores... a ministra tem razão

A professora estava tranquilamente a dar aulas quando reparou que o menino Joãozinho esticava o polegar e uma mosca poisava nele.
Passado dois ou três minutos o Joãozinho tornou a fazer a mesma coisa.
«Danado do miúdo como ele consegue fazer aquilo», pensou intrigada a professora.
Uma e outra vez a operação se repetiu até que a professora, disfarçadamente, tentou imitar o garoto esticando o indicador da mão direita.
Logo o Joãozinho gritou a plenos pulmões:
- «Professora, se não meter primeiro o dedo no cu não funciona».

19 de fevereiro de 2009

Mais uma golpada !!! Veja como se gastam fortunas em Organismo que não servem para nada.


Como a memória é curta, e quando o governo anda a atacar os direitos dos trabalhadores, para não variar é claro.

O novo código do trabalho que entrou em vigor na passada terça-feira veio retirar, ainda mais, os direitos dos trabalhadores de terem um trabalho que respeite não só o trabalhador, mas o Homem que ele é.



Ao mesmo tempo deixa que os seus vassalos mantenham condições de vida e regalias que são uma afronta a quem trabalha.






Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego. Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE?
A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não. A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo?
Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.

15 de fevereiro de 2009

Trampolineiros

O povo passa a vida a dizer que não acredita nos políticos, no entanto talvez este pensamento deva-se a idolatrarem, constantemente, quem tenha como forma de vida ser charlatão.
Após andarem “ceguinhos” e como têm dificuldade em verem que andam, constantemente, a dar valor a ideologias que são sementes da ganância e do despotismo, vão pelo caminho mais fácil que é dizerem “eu não voto, não acredito nos políticos...”, “... são todos iguais”.
Para afirmarem isto têm que conhecer verdadeiramente as bases de todas as ideologias e formas de estar, para isso é preciso ter mente aberta e não uma mente dogmática, que baseia-se no que a dita comunicação social semeia como os bons costumes, sem que esclareça a verdade e os valores...
Enfim, existem tantas maneiras de dizer a verdade, que não há necessidade de mentir...
Mas será que alguém com dois dedos de inteligência não viu desde o inicio que Sócrates é um autêntico charlatão...
Atenção que esperteza não é sinonimo de inteligência...

12 de fevereiro de 2009

No 200º Aniversario do nascimento de Darwin

O Poder do Homem

Foi em grande parte por se ter inspirado em Malthus que Darwin não pôde compreender o problema humano. É certo que as ideias da concorrência e da luta aplicadas à natureza viva facilitaram a descoberta da selecção natural e do processo fundamental da evolução das espécies. Mas, embora Darwin, contra o que pretendem alguns dos seus detractores, considerasse a "luta pela vida" não apenas a luta de um indivíduo com indivíduos da mesma espécie, mas também e, fundamentalmente, "com indivíduos de espécies diferentes ou com condições físicas de vida" (67), embora considerasse justamente em muitos casos a "concorrência" dentro de uma espécie não como uma guerra, mas como a simples "sobrevivência do mais apto", ou seja, a sobrevivência do mais capaz de resistir ao meio e à luta que lhe movem as outras espécies, ele não pôde sonhar a existência da ajuda mútua entre indivíduos da mesma espécie.

Ver em: http://www.marxists.org/portugues/cunhal/ano/agraria/cap08.htm

Os papás é k mandam!!

Como vêem a culpa não é só da escola, dos professores ou do ministério.
Alguns encarregados de educação também têm a sua cota parte de culpa.


Não falta muito pra vir escrito assim:
DE: encarregado de educação
PARA: professora
MENSAGEM: o meu educando não leva livros porque não lhe apetece ter aulas.
ASSINATURA: o papá "

Mas professores já receberam isto este ano lectivo.
Portanto, já não falta assim tanto.


Qualquer dia mando, na caderneta, uma mensagem aos Enc. de Educ. a dizer que não preparei e não dei as aulas que devia, porque estava muito cansada de "recuperar os alunos cansados" para estes acompanharem os outros...
Será que também poderei finalizar com... "grata pela vossa compreensão" ??

11 de fevereiro de 2009

Formatação do cérebro

Todos os dias sofremos “ataques” mais ou menos camuflados ao nosso pensamento, ataques esses que são feitos através da comunicação social, através dos fracos de espírito, entre outras formas. Se não temos os nossos valores definidos, e com suporte em alicerces sólidos, facilmente passamos a fazer parte dos “agentes” disseminadores da “morte” do pensamento e do raciocínio. Passamos a ser simples seres formatados e “agentes” a contribuir para a formatação de muitos outros.

Portugueses... Claro

Depois de mais uma reunião da UE alguns Ministros, para "aliviar" a pressão, resolvem passar pelo Louvre e, alguns deles param meditativos perante uma excelente pintura de Adão e Eva no Paraíso.

Desabafa Angela Merkel:
- Olhem, que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... São necessariamente estereótipos alemães.

Imediatamente Sarkozy reagiu:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Só poderiam ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça, o Gordon Brown arrisca:
- Of course not! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser ingleses.

Depois de alguns segundos mais de contemplação, Sócrates exclama:

- Não concordo. Reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma simples maçã para comer... não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso. Não tenham a menor dúvida, são portugueses!!!!!!

8 de fevereiro de 2009

Sobre a Vírgula

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4 €
2,34 €

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.


Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE GATAS À SUA PROCURA.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

Avaliadora avaliada


2008-12-29

Porque a realidade excede os meus dotes ficcionais, esta Ficha de Avaliação da Doutora Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação, assenta nos critérios seguidos pelo seu Ministério incluindo, a terminologia usada na avaliação de docentes, o número de alíneas e a bitola de classificação.

Níveis de Pontuação: Mínimo 3, máximo 10.

A - Preparação e execução de actividades.

A - 1 Correcção científico-pedagógica e didáctica da planificação.

Classificação obtida - Nível 3

(Não efectuou as reformas previstas no Programa do Governo por falta de trabalho preparatório. As cenas de pugilato, luta greco-romana e intimidação por arma de fogo simulada nas áreas que lhe foram confiadas vão originar um aumento significativo da despesa pública com a contratação à Blackwater (por ajuste directo) de um mercenário israelita por cada sala de aula e dois nas salas dependentes da DREN).

A - 2 Adequação de estratégias.

Classificação obtida - Nível 3

(Não definiu linhas de rumo nem planos de acção que permitissem concretizar a missão delineada, usando como benchmarking nacional os parâmetros seguidos no sistema educativo da Faixa de Gaza.)

A - 3 Adaptação da planificação e das estratégias.

Classificação obtida - Nível 3

(Não obteve eficácia aferível em três anos de actividade, consumindo no processo a maior parcela de verba pública atribuída a um Ministério. Insistiu em manter o organograma dos seus serviços (em particular da DREN) inspirado no modelo das Tentações de Santo Antão de Jeronimus Bosh).

A - 4 Diversidade, adequação e correcção científico-pedagógica das metodologias e recursos utilizados.

Classificação obtida - Nível 3

(A observação empírica dos resultados é indiciária de um inadequado e/ou incorrecto aproveitamento de recursos disponibilizados em sucessivos Orçamentos de Estado em tal monta que fazem o BPP parecer uma operação rentável. Adicionalmente, o seu Ministério atingiu tal desordem que faz a Assembleia Geral do Benfica parecer um retiro de monges Cartuxos).

B - Realização de actividades.

Classificação obtida - Nível 3

(A avaliação conclui que à incapacidade da avaliada na "promoção de clima favorável" se junta a insuficiência de valências de conhecimentos gerais essenciais, como o atesta a confusão que fez a 23 de Junho de 2005 pp. em entrevista televisionada, falhando na distinção entre "República" e "Governo da República". Isto deu novas dimensões ao Estatuto da Autonomia dos Açores e inspirou o Chefe do Estado a crescentes afrontas à vontade do Parlamento com graves e desgastantes consequências para o executivo.

Nas secções C e D da Ficha de Avaliação do Ministério da Educação, nos quatro subgrupos, a avaliada obteve oito classificações de Nível 3, pelo que, feita a média aritmética dos dezasseis parâmetros cotados lhe é atribuída a classificação geral de Insuficiente. Recomenda-se que sejam propostas à Doutora Maria de Lurdes Rodrigues as seguintes opções: integrar o quadro de mobilidade especial até colocação em Baucau; frequentar um curso das Novas Oportunidades e/ou filiar-se no Movimento Esperança Portugal; aceitar o 12º lugar na lista de espera para o próximo Conselho de Administração da FLAD; frequentar o curso de formação do INA - Limites da Autonomia Regional; ser animadora de As Tardes de Maria de Lurdes na RTP África; integrar a quota ainda disponível para antigos executivos socialistas na Mota Engil, Iberdrola ou BCP.

Dicas para abastecer nas bombas de gasolina


O autor deste texto trabalha numa refinaria há 31 anos e deseja que estes conselhos possam ser proveitosos, caso sejam seguidos com seriedade.

1º.Truque: Encher o depósito pela manhã cedo.
Nessa altura a temperatura ambiente e do solo é mais baixa. Todas as estações de serviço têm os seus depósitos debaixo da terra. Ao estar mais fria a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor. O contrário se passa durante o dia, onde a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isso, se encher o depósito ao meio dia, à tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exactamente. Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo têm um papel muito importante. Onde eu trabalho, cada carregamento de combustível nos camiões é cuidadosamente controlado no que diz respeito à temperatura. Para que a cada galão vertido na cisterna do camião seja exacto.

2º Truque: Quando encher o depósito, não aperte a pistola no máximo.

Segundo a pressão que se exerça sobre a pistola de combustível, a velocidade pode ser lenta, média ou alta. Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro. Ao abastecer mais lentamente, cria-se menos vapor, e a maior parte do combustível vertido converte-se num volume mais eficaz. Todas as mangueiras abastecedoras devolvem o vapor ao depósito de combustível. Se encherem o depósito apertando a pistola no máximo, uma verdadeira percentagem do precioso líquido que entra no depósito transforma-se em vapor e volta pela mangueira de combustível ao tanque da estação. Ao fazer-se isso consegue-se menos combustível pelo mesmo dinheiro.

3º. Truque: Encher o depósito antes que este fique abaixo da metade.

Quanto mais combustível houver no depósito, menos ar há no mesmo. O combustível evapora-se mais rapidamente do que se pensa. Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tectos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objectivo de manter a evaporação no mínimo.

4º Truque: Não encher o depósito quando o posto estiver a ser reabastecido e nem imediatamente depois.

Se chegar ao posto de serviço e vir um camião cisterna que está a abastecer os tanques subterrâneos dessa estação de serviço (ou os acaba de reabastecer) evite abastecer, nesse momento, se puder, nessa estação. Ao fazê-lo, nos tanques nas estações de serviço o combustível restante é remexido assim como os sedimentos depositados no fundo. Desse modo, corre-se o risco de se estar a abastecer o depósito com combustível sujo.

7 de fevereiro de 2009

A ministra quer o ensino português igual ao finlandês?

É só corrigir estes pequenos pormenores...

"À atenção Senhora Ministra da Educação"

A propósito do sistema de Ensino da Finlândia, veja, Senhora Ministra, se consegue perceber as 9 diferenças:

1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;

2. Na Finlândia há auxiliares de accção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;

3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;

4. Na Filândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.

5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os alunos vão para
casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;

6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR;

7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio;

8 . Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!

9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda;


Conseguiu perceber as diferenças???

A HIPER-ANEDOTA em que se transformou Portugal...

- Na escola um professor é agredido por um aluno. O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira está dependente da nota que dá ao seu aluno.

- Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma €236 depois de toda uma vida de trabalho.

- Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.

- O Estado que queria gastar 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto recusa-se a baixar impostos, porque não tem dinheiro.

- Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas, existe 1 polícia para cada 2000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.

- Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais, que recebem abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.

- Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.

- Um polícia bate num negro: é uma atitude racista. Um bando de negros mata 3 polícias: não estão inseridos na sociedade.

- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo o WC da Pizza Hut fica a 100 mts e nem tem local para lavar mãos.

- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga o ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos).

- O Ministério do Ambiente incentiva o uso de meios alternativos ao combustível. No edifício do Ministério do Ambiente não há estacionamento para bicicletas, nem se sabe de nenhum ministro que utilize bicicleta.

- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas como entra droga nas prisões?

- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar, chumbas o ano: O sr.Primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por fax e é engenheiro.

- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica.

- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem. Não pagas as finanças a tempo e horas, passado um dia já estas a pagar juros.

- Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal.
Constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.

- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil. Se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe.

- Paguei 0.50€ por uma seringa na farmácia para dar um medicamento ao meu filho, mas se fosse drogado, não pagava nada.

É assim, está tudo dito!!! E viva a selecção nacional, que o povo quer é bola!!! NOVELA, CERVEJA E PRAIA
.

O VASO DA VELHA CHINESA:


Uma anciã chinesa tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava às costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.

Todos os dias ela ia ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhada do rio até casa o vaso perfeito chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio.

Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado - e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, ao conseguir fazer só metade daquilo que deveria fazer.

Ao fim de dois anos, reflectindo sobre a sua própria amarga derrota de ser 'rachado', durante o caminho para o rio o vaso rachado disse à velhinha:
"Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até à sua casa..."

A velhinha sorriu:
"Reparaste nas lindas flores há no teu lado do caminho, somente no teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E, todos os dias, enquanto voltávamos do rio, tu regava-las. Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas flores para enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa."

Cada um de nós tem o seu defeito próprio, mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é, e descobrir o que há de bom nele!

Portanto, meu "defeituoso" amigo/a, desejo que te lembres de regar as flores do teu lado do caminho!

Solidarity Forever (Pete Seeger)

5 de fevereiro de 2009

Procurando emprego...

Um desempregado compareceu no Centro de Emprego em Lisboa, para ver se havia alguma coisa para ele.

Ao chegar, viu um cartaz que dizia 'Precisa-se de Assistente de Ginecologista'.
Foi ao balcão e perguntou:

- Pode dar-me mais informações sobre este trabalho?

E o funcionário:

- Com certeza. O trabalho consiste em preparar as pacientes para o exame. Você deve ajudá-las a despir-se e lavar cuidadosamente as suas partes genitais. Depois faz a depilação dos pêlos púbicos com creme de barbear e uma gilete novinha. A seguir esfrega gentilmente óleo de amêndoas doces, de forma a que elas estejam prontas para ser observadas pelo ginecologista. O salário mensal é de 3.500 Euros. Mas o senhor tem de ir até ao Carregado.

- São mais ou menos 40 km de Lisboa! É lá o emprego?

- Não, é lá que está o fim da fila!...

3 de fevereiro de 2009

O maior fracasso da democracia portuguesa


Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.


Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.


Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

Clara Ferreira Alves - "Expresso"

Pois é... há que evoluir e incentivar os alunos...
























Como?



Fica aqui um exemplo de como deve evoluir o ensino, e deixem-se lá de tretas...



Os Americanos também são burros como tudo, sem cultura, sem inteligência... mas cada vez mais estamos num mundo de espertos, logo, para quê a inteligência...
para cultura basta saber que existem hambúrgueres... e como disparar uma arma... e claro, serem obedientes e cegos...






VAMOS MAS É TRABALHAR PARA AS ESTATISTICAS...




Vendemos a nossa consciência...

A Carta que fez azedar os deputados, pois tocou com muitos que não devem andar a dormir com a consciência tranquila. Mas quando vendemos a nossa consciência... é isso que acontece...

Exmo. Sr. Presidente Da Assembleia da República


Grupos Parlamentares



Exmos. Srs. Deputados do P.S.



Ao longo dos últimos três/ quatro meses dirigi-vos várias "cartas", creio ser esta a quarta. Nunca obtive qualquer resposta da Vossa parte nem tão pouco a (pequena) delicadeza de acusar a sua recepção (tão só, de uma que fosse). É com profundo pesar que vos dirijo esta missiva.


Talvez a minha concepção de Política, baseada na Verdade e em Valores (para muitos subjectivos) de Consciência Ética - Cívica e Moral, esteja em desuso numa sociedade que faz vingar a mentira, a aparência e a dissimulação. Não me interessam os jogos político-partidários, que confesso abominar no contexto da política actual - sou apenas uma desconhecida mas cumpridora cidadã e profissional que sempre conduziu, e continua a procurar conduzir, a sua actuação por princípios de Verdade, Honestidade, Verticalidade, Integridade e Justiça.


Gostaria apenas de vos lembrar que os docentes portugueses são uma classe profissional com habilitações académicas/científicas que, no mínimo, se situam ao nível da Licenciatura para que, de ânimo leve, sejam continuadamente insultados, humilhados e rebaixados até e, nomeadamente, na sua capacidade de leitura, de interpretação e de avaliação das consequências/impactos (designadamente de enquadramentos jurídicos) como reiteradamente o tem feito o M.E.


A estratégia do Governo por Vós sustentado e apoiado assentou no desprestígio social / degradação da imagem pública do Professor, com suporte na Mentira, na desinformação da opinião pública, no medo e na intimidação, na divisão dos cidadãos deste país e dos próprios professores.


Como é possível vir apelar-se à união dos Portugueses em torno de um objectivo comum, quando aquilo que se fez foi virá-los uns contra os outros. E, que causa comum?:


-o combate às desigualdades sociais? – Não!;
-o combate ao fosso crescente entre os mais ricos e um número crescente de pobres? – Não!
-o combate ao empobrecimento da classe média com as consequências conhecidas ao nível da própria actividade económica? – Não!
-o combate à corrupção, aos clientelismos e à falta de transparência? - Não!;
-o combate ao desemprego e encerramento de pequenas e médias empresas que, de resto, não são apenas de agora? – Não!;
-o combate para serviços de saúde capazes de prestar assistência de qualidade, em tempo oportuno e em condições de dignidade aos portugueses? – Não!;
-o combate para uma Justiça eficaz, célere, acessível à generalidade dos cidadãos e consequentemente justa? – Não!
-o combate a tantas Imoralidades existentes neste país de escassa riqueza? – Não!
- …


O combate central da Política do Governo e, ao que parece, o problema fulcral da Nação é … a Avaliação dos Professores.


A vós, deputados da nação, representantes (por via da Constituição) de todos os cidadãos portugueses:
- NADA vos disse… as concentrações de cem/ cento e vinte mil professores;
- NADA vos disse… a profunda participação dos professores nas duas últimas greves;
- NADA vos disse… os constantes e frequentes problemas que ao longo dos tempos foram equacionados e publicamente divulgados, nomeadamente, por professores;
- NADA vos disse… as reiteradas posições de Escolas e Professores que argumentaram e muitos vos enviaram sucessivos documentos;
- NADA vos disse a mobilização de professores que criaram movimentos/ associações e outras formas de organização sem filiação política ou sindical;
- NADA vos disse… as posições que, por via da actuação dos professores ou seus representantes legais, foram tomadas pela Procuradoria / Provedoria da Justiça;
- Nada vos disse … a posição da Inspecção Geral da Educação no sentido de ser inexequível a sua participação no Processo de Avaliação tal como foi concebido;
- NADA vos disse … a posição do Conselho Científico da Avaliação dos Professores – CCAP (criado "na dependência directa do membro do Governo responsável pela área da educação") e o seu "não funcionamento";
- NADA vos disse … a posição do Conselho das Escolas, também criado pelo M.E.;
- NADA vos disse … as petições assinadas e entregues;
- NADA vos diz … as injustiças que têm sido equacionadas;
- NADA vos disse … as palavras com que, em quatro anos, foram "diabolizados" os sindicatos que em matéria laboral ainda são, legalmente, o parceiro negocial do governo;
- NADA vos disse … as posições recentes de Conselhos Executivos, nomeadamente de "Escolas Públicas de Referência" a nível nacional;
-…
- NADA vos disse … Absolutamente NADA!


"A manutenção dos grandes privilégios da classe profissional", insustentável quando comparada com as outras, foi o argumento que vos satisfez. Pois bem, atrever-me-ia a sugerir-vos uma troca: que, durante um ano, viésseis beneficiar dos meus imensos privilégios e grandes benesses.
"Corporativismo e instrumentalização" foram as palavras que bastaram: a uns para se considerarem donos da razão e a outros para tudo sustentar.
A vós, pouca diferença farão as minhas palavras que continuareis, longe dos problemas e longe das pessoas, sentados nas cadeiras desse parlamento ou em outras a que tereis "direito": não por competência; não decorrente de qualquer sistema de avaliação; não por mérito especial; não pelo cumprimento dos vossos deveres, nomeadamente na fiscalização continuada, das garantias da legitimidade/ legalidade/ constitucionalidade no tratamento dos cidadãos; não por uma actuação de rigor, de isenção, de imparcialidade e de justiça na apreciação das questões que afligem ou lesam direitos; mas tão só decorrente de um sistema político/parlamentar ultrapassado e distante dos eleitores.


Termino, senhores deputados, com palavras abruptas dirigidas a um órgão que deveria merecer todo o meu respeito: Não nos surpreendamos quando a Europa recuperar e nós (a população) continuarmos cada vez mais na sua cauda. Talvez, Portugal, esteja condenado (há muito/assim continuará e percebe-se porquê) à Mediocridade!


Respeitosamente,


Lisboa, 22 de Janeiro de 2009
Mª João Pires Fernandes
(Cidadã e contribuinte Portuguesa e Professora da Esc. Secundária de Sacavém)

2 de fevereiro de 2009

DNA


O INGLÊS, O AMERICANO E O PORTUGUÊS .........

- Diz o inglês: Tivemos um fulano que foi atropelado e a única coisa intacta que tínhamos era o seu dedo mindinho. Pois, a nossa equipa conseguiu, pelo DNA refazer a mão, um novo braço, um novo corpo! O paciente ficou tão capacitado que ao ter alta, tirou o emprego de cinco pessoas!

- Isso não é nada! - Diz o americano. Nós tivemos o caso de um operário que
caiu no reactor atómico de uma central nuclear! A única coisa que sobrou
dele foi um cabelo. Pois pelo DNA dele conseguimos reconstituir
completamente todo o seu corpo. Depois de ter alta, esse paciente mostrou-se
tão eficiente que cinquenta pessoas perderam o emprego!

O português pede a palavra:

- O caso que vou contar é muito mais interessante:

Um dia em que eu estava a andar pelo hospital senti o cheiro de um peido.
Imediatamente, eu o capturei num saco que levei até ao laboratório.. Chamei
minha equipe e começamos a trabalhar. Primeiro, a partir do peido, fizemos
um ânus, em seguida reconstituímos o intestino, e depois, pouco a
pouco, todo o corpo e por fim o cérebro.
O projecto desta criatura foi chamado José Sócrates e está a ter
um desempenho tão fantástico que milhares de pessoas vão perder o emprego!!!